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Cidades/Geral
Sábado - 09 de Dezembro de 2006 às 07:18

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A pane no sistema de tráfego aéreo não prejudica apenas passageiros. Setores de cargas e encomendas tiveram que se adaptar aos atrasos e cancelamentos dos vôos.

Nos aeroportos muita confusão e passageiros irritados. Mas a dor de cabeça não é só deles. Correspondências e entregas de encomendas também sofrem atrasos. O prejuízo atinge vários setores da economia. Luiz Pacheco é proprietário de uma empresa de entrega rápida. Em 10 anos de profissão diz que nunca passou por uma crise como esta. De tudo que ele despacha para os clientes, 85% vai por avião. Agora tudo está sendo feito por meio de transporte terrestre.

"O problema é perder o prazo de entrega. Também temos perdido muitos clientes por conta disso. Com a crise o nosso faturamento caiu 43%", afirma.

Quem também enfrenta sérias dificuldades com a crise nos aeroportos são os Correios. Só na agência central de Várzea Grande o movimento é de 430 mil correspondências por dia. Com as festas do fim de ano o volume de correspondências sobe mais de 60%.

Em Várzea Grande a empresa deve reforçar o quadro de funcionários com mais 50% de temporários.

Além da contratação de temporários, o regime de horas extras, marcado para começar no dia cinco de dezembro já começou desde o dia 25 de novembro. Cada funcionário está trabalhando duas horas a mais.

"Nós temos que trabalhar mais, com maior rapidez e determinação, extrapolando o rítmo normal", afirmou Nilton do Nascimento, diretor regional dos Correios em Mato Grosso.

Mesmo assim ocorrem alguns atrasos nas entregas. Muitos produtos têm chegado ao destino pelo menos um dia depois do prazo previsto.





Fonte: RMT-Online

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