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Esportes
Quarta - 06 de Dezembro de 2006 às 15:12

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Ronaldinho Gaúcho tem duas opções para ganhar a vaga de titular da seleção brasileira: passar a decidir as partidas com seu enorme talento, como faz no Barcelona, ou ter participação efetiva na marcação, indicou nesta terça-feira o técnico Dunga.

Ronaldinho foi titular em apenas duas partida sob o comando de Dunga, as vitórias sobre País de Gales e Kuweit, e ficou no banco de reserva nas últimas dois jogos da equipe, contra Equador e Suíça.

O meia-atacante não marca um gol pela seleção desde a final da Copa das Confederações de 2005, contra a Argentina, despertando críticas por apresentar sua genialidade apenas quando atua pelo Barcelona.

Perguntado sobre o futuro de Ronaldinho na seleção, Dunga afirmou: "Com a bola a gente sabe jogar, mas tem que decidir, senão a gente vai ter dois problemas: jogar sem a bola e com a bola", disse o treinador a jornalistas durante o 3º Fórum Internacional de Futebol, realizado num hotel no Rio de Janeiro.

"Não basta só o talento. Tem que colocar o talento a favor do grupo. Às vezes, o jogador tem que ceder, jogar para o grupo, ir ao encontro do que o grupo quer. Eu escolho jogadores que estão em melhor condições física e técnica e que se adaptam ao nosso estilo de jogo", declarou Dunga.

Apesar de estar invicto à frente da seleção em seis partidas após ter substituído Carlos Alberto Parreira, Dunga tem enfrentado resistência por deixar Ronaldinho no banco.

Ele afirmou que a atuação decepcionante do camisa 10 do Barcelona na Copa do Mundo foi reflexo da seleção como um todo, mas confia na recuperação do jogador para a próxima temporada.

"Agora que Ronaldinho tem a chance de treinar e reencontrar seu ritmo, ele está melhorando. Esperamos que ele continue melhorando para jogar todo o futebol do Barcelona na seleção brasileira", afirmou.

Dunga, capitão do Brasil na conquista do tetracampeonato mundial em 1994, admitiu que ele próprio foi responsável pela fracassada seleção de 1990 ter recebido o rótulo de "Era Dunga." O agora treinador afirmou que no Mundial da Itália preocupava-se apenas em marcar.

"Meu grande erro em 1990, quando a imprensa disse que eu sabia roubar a bola, foi me concentrar só nisso. Eu roubava a bola e dava para um companheiro. Não trabalhava outras habilidades e acomodei naquela função. Em 1994, explorei minhas qualidades", afirmou.





Fonte: 24HorasNews

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