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Economia
Sábado - 02 de Dezembro de 2006 às 18:07

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As constantes reduções da taxa oficial de juros do Brasil, a Selic, que caiu 6,5 pontos percentuais entre janeiro e novembro de 2006, não impediram o comércio de aumentar os juros ao consumidor em relação ao ano passado. Em média, o brasileiro pagará 6,16% ao mês no crediário, ou 0,04 ponto percentual a mais do que no ano passado, quando a taxa média cobrada era de 6,12%.

Por isso, o consumidor deve ficar atento e tentar mudar um velho hábito: olhar o tamanho da prestação em vez da taxa de juro cobrada pelo comerciante. Neste Natal, ao comprar uma máquina de lavar roupas de R$ 1.000, o cliente poderá pagar mais de R$ 2,5 mil se resolver parcelar a compra em 36 parcelas de R$ 69,70.

Se poupasse e comprasse o produto à vista, poderia levar ainda uma geladeira e um microondas para casa. Por isso, vale sempre a pena pensar se a compra imediata é realmente necessária ou se a família pode esperar um pouco mais pelo produto.

Veja bem

Mesmo podendo pagar prestações maiores, o comprador deve estar atento ao valor total que pagará pelo bem. A mesma máquina de lavar de R$ 1.000, financiada em 12 vezes, levaria o consumidor a pagar R$ 1,443 pelo produto. Financiada em seis vezes, ela custaria R$ 1.226. Com o valor "extra", o consumidor poderia levar um aparelho de DVD para casa.

O conselho dos economistas para fugir dos juros continua o mesmo: poupar e tentar comprar à vista. Mas como nem sempre isso é possível, vale também apertar um pouco o orçamento e pelo menos dar uma boa entrada e financiar o restante. Assim, o número das parcelas diminui e o juro total pago, também.





Fonte: Globo.com

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