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Economia
Quinta - 30 de Novembro de 2006 às 08:44

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O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelman, anunciou ontem, ao lado do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu fazer um teste em dezembro a fim de verificar a situação do fornecimento de gás natural para as usinas termoelétricas para somente depois disso calcular qual é, de fato, o risco de o País sofrer um novo racionamento de energia nos próximos anos.

A Aneel decidiu na terça-feira retirar do estoque de energia disponível no País 2.888 megawatts (MW) que deveriam ser produzidos por dez usinas termoelétricas, após constatar que elas não dispunham de gás natural suficiente para operar a plena carga.

A medida, como admite o próprio Kelman, pode aumentar a percepção de risco de racionamento de energia para os próximos anos. Apesar disso, comentou ele, "o comitê chegou à conclusão de que, possivelmente, agora em dezembro haja mais gás do que foi observado em setembro/outubro - quando a Aneel constatou o problema." Por conta disso, determinou que seja feito um teste.

Rondeau disse que o comitê decidiu, por consenso, que após esse teste os dados sobre o fornecimento de gás em dezembro serão encaminhados ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que fará, então, o cálculo do novo nível de risco de racionamento.

Um documento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) enviado à Aneel em outubro apontava que o risco de racionamento na Região Sudeste em 2007 poderia aumentar de 6,95% para até 16,75% com a exclusão das termelétricas sem gás.

Rondeau disse ontem, entretanto, que esse estudo estava incompleto, por não levar em conta "uma série de variáveis" e que, por isso, o CMSE decidiu fazer um novo teste da situação do abastecimento de gás.





Fonte: AE

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