<b>Polícia prende foragido anunciado no Linha Direta em Tangará</b>
O delegado regional José Abdias Dantas explica que o foragido foi preso no dia 24 de setembro em uma ação conjunta da polícia civil de Tangará e da região, na divisa de Barra do Bugres com Mirassol do Oeste, acusado de furtar dois tratores de uma fazenda. Na ocasião, mais quatro homens foram presos. O delegado explica que Quezil confessou também a participação no seqüestro e morte de Rodrigo Mauricio Vingarelli no município de Nova Olímpia.
Quezil informou à polícia que vendeu a caminhonete roubada de Rodrigo Vingareli por R$ 1.300,00 na cidade de Cáceres. “Com a prisão de Quezil este é quinto foragido anunciado no Linha Direta capturado pela Polícia Civil da região”, diz o delegado, frisando que três foram presos em Juína, um em Jaciara e um em Tangará da Serra.
SAIBA MAIS: Quezil fugiu no dia 6 de novembro de 2005 do mini-presídio de Paranavaí-PR. Ele é acusado de ser pistoleiro de aluguel contratado pelo bancário aposentado José Delfuzzi Filho para matar sua mulher, Luzia Bergo Delfuzzi, 58 anos.
Com patrimônio avaliado em R$ 6 milhões, Luzia conheceu Delfuzzi Filho em 1987 quando ele era gerente de sua conta bancária. Um ano depois, os dois se casaram sob regime de comunhão universal de bens, apesar da família dela ser contra. Um mês após a lua-de-mel, José Delfuzzi se muda sozinho para São Paulo alegando que fora transferido pelo banco. Luzia continua morando em Paranavaí, cuidando do pai idoso.
Dezessete anos depois, a situação continuava igual: Delfuzzi morando sozinho em outro Estado, sempre com a desculpa de que estava trabalhando. Ao se aposentar, ele se muda para uma fazenda em Nova Marilândia-MT, onde é eleito vereador.
Até que ele sofre um enfarto e, no hospital, Luzia descobre que ele vivia maritalmente com outra mulher, com quem já tem dois filhos. Luzia entra com pedido de separação de bens e pensão alimentícia, já que o marido usufruía dos bens e não contribuía com as despesas de casa. Segundo acusação do Ministério Público, José Delfuzzi então contrata os serviços de Quezil na cidade de Nova Marilândia para assassinar a esposa e herdar todo o patrimônio. José Delfuzzi é acusado de ter levado o pistoleiro com outro comparsa não identificado, para a cidade de Paranavaí, onde pagou a hospedagem deles num hotel.
Quezil ficou hospedado na cidade por quase dez dias, até que se apresenta como jardineiro para Luzia e oferece seus serviços por R$ 30. Ela aceita e é assassinada a facadas. Quezil é preso menos de um mês após o crime e confessa sua participação. Ele fugiu da cadeia de Paranavaí no dia 6 de novembro de 2005.
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