Lula apresenta campanha contra a dengue, após 61 mortes este ano
Em um ato organizado pelo Ministério da Saúde na favela da Mangueira, zona norte do Rio de Janeiro, Lula convocou os "190 milhões de brasileiros" a ajudar autoridades nacionais, regionais e municipais na luta contra a doença.
"A forma mais eficaz de combater a dengue é que a sociedade brasileira assuma, junto com as três instâncias do Governo, sua responsabilidade" no combate aos mosquitos que transmitem a doença, afirmou o chefe de Estado durante o chamado Dia Nacional da Mobilização contra a Dengue, que as autoridades batizaram como o "Dia D".
Segundo o Ministério da Saúde, com 61 mortes entre janeiro e setembro, 2006 já é o segundo ano com mais vítimas por essa doença na história do país.
Quando ainda faltam computar os casos dos últimos três meses do ano, o total de mortes por dengue só é superado pelo registrado em 2002, quando a doença causou 150 mortes.
Segundo o Ministério, entre janeiro e setembro foram diagnosticados 279.000 casos, acima dos 221.000 de 2005.
Segundo o líder, todas as famílias têm que assumir a responsabilidade de "não permitir que em suas casas fiquem depósitos (de água) nos quais os mosquitos vão fazer a festa no final do ano".
O governante indicou na cerimônia que a campanha será realizada mediante propagandas em todas as redes de rádio e televisão do país.
A iniciativa foi lançada hoje quando começa o período de chuvas de verão, no qual podem aumentar os focos de mosquitos que transmitem a doença.
O Ministério da Saúde pretende com esta campanha conscientizar os brasileiros para que adotem as medidas necessárias para prevenir a doença, como evitar espaços com água estagnada que servem de criadouros para os mosquitos.
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