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Politica Brasil
Segunda - 30 de Outubro de 2006 às 05:35
Por: Luiz Fernando Vieira

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O presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Antônio Bitar Filho, que deu início ao processo eleitoral ontem ao abrir a sessão permanente do Pleno do TRE, mais uma vez manifestou preocupação em relação à consciência do eleitor. "O cidadão deve escolher aquele que melhor oferece condições para dirigir os rumos do país. Precisamos que o povo não se deixe levar por promessas vãs", salientou.

Bitar também lembrou dos casos de corrupção que atingiram órgãos institucionais e disse temer os riscos que isso pode trazer. "É lamentável porque nós, que somos de órgãos institucionais, nos sentimos atingidos. Isso pode fazer com que o cidadão desacredite nas autoridades, só porque um ou outro se desvia de sua conduta correta".

Quanto ao desenvolvimento do processo no estado, o desembargador disse acreditar que seria uma votação bem mais rápida e tranquila. Já em relação à apuração, Bitar afirmou não ver grandes diferenças em relação ao primeiro turno. Lembrou que, de qualquer feito, as urnas teriam que ficar à disposição do eleitor até as 17 horas, para então ser iniciado o processo de totalização. "O que pretendemos, com certeza, é dar o resultado até a meia-noite", frisou.

A seu ver, os problemas verificados com as urnas no primeiro turno estiveram dentro da normalidade. E exemplificou que, já visando esse tipo de ocorrência, foram colocados 1,5 mil equipamentos a mais à disposição, ou seja, 7,5 mil urnas, além de centenas de urnas de lona. Segundo ele, a máquina geralmente funciona perfeitamente, mas uma oscilação de energia por causa de mau tempo ou raios podem prejudicá-la. E, nesse caso, volta-se ao sistema antigo.

Auditoria - Além da preocupação com o bom funcionamento, há a necessidade de verificar se a urna é confiável. Então, de acordo com resolução do Tribunal Superior Eleitoral, é feita em todo o país uma votação paralela para verificação. De acordo com o juiz presidente da Comissão de Auditoria, Jones Gattass, ela serve para demonstrar isso ao eleitor e todos os envolvidos no processo eleitoral, partidos políticos em especial. As siglas, por sinal, não enviaram representantes para acompanhar o trabalho.

"A importância dessa votação paralela, que nós chamamos de auditoria, é demonstrar que a urna eletrônica é segura, realmente transparece aquilo que se digitou, que se votou no dia. O resultado não tem como ser adulterado, violado", garante o magistrado. Todo a votação é registrada por câmeras, desde o momento em que a cédula sai da urna de lona até o voto ser digitado e ir para o espelho de votação.

As urnas foram sorteadas na véspera, portanto estavam preparadas para serem utilizadas no pleito. São sempre uma do interior e outra da Capital. A do interior veio da Seção 53 da Zona 27, de Juara. A de Cuiabá veio da seção 293 da Zona 39. "Elas são substituídas por urnas de contingência. No país todo é feito isso. Não dá para pegar todas do país, então pega-se aleatoriamente para fazer a verificação", finalizou.




Fonte: A Gazeta

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