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Terça - 05 de Março de 2013 às 17:41
Por: Lidiane Barros

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O refúgio do conselheiro Antônio Joaquim, em terras situadas em Nossa Senhora do Livramento (a 41,5 km de Cuiabá), tem lhe causado dor-de-cabeça. O médico Alonso Alves Filho usou a imprensa hoje pela manhã para acusá-lo de agir de má-fé para comprar a preço baixo as terras de sua família. Em sua defesa, o conselheiro afirmou que o seu desafeto é desequilibrado e já o ameaçou de morte.

O médico convocou entrevista coletiva na manhã desta terça-feira e acusou o conselheiro de retirar água de um córrego de sua propriedade prejudicando moradores do entorno das fazendas. Antônio Joaquim, por sua vez, reclamou que foi impedido de transitar por uma via que dava acesso à sua propriedade. Como ele possui outras terras no entorno, precisa passar por este caminho para chegar a outro imóvel.

“Este senhor é réu em um processo por danos morais e materiais. Ele ainda disse que iria contratar um pistoleiro para me matar. Estou sendo constrangido, arrastado criminosamente para um debate público com um maluco”, defendeu-se o conselheiro. 

De acordo com Antônio Joaquim, Alonso teria sido condenado recentemente pela juíza Ester Belém Nunes Dias, da Primeira Vara Cível de Várzea Grande, “por mentir em processo e por litigância de má fé, ao usar do mesmo subterfúgio, ou seja, inventar a mentira de que eu estivesse invadindo a sua propriedade, quando na verdade estava em questão o uso da estrada”. 

Segundo o conselheiro, além de obstruir a passagem, o médico destruiu o encanamento de água entre uma área e outra. Fotografias feitas pelo conselheiro estão anexados a autos judiciais. 

Além de uma ação por danos morais e materiais, Antônio Joaquim diz que amanhã vai depor na delegacia para dar encaminhamento a uma ação criminal, que segundo ele, seria por conta também da ameaça de morte que teria sofrido. 

Mas o médico ainda acusa Antônio Joaquim de usar de truculência e de contratar homens armados para intimidar sua família e as famílias que moram no entorno. Ele teria comprado outras propriedades a partir da intimidação. 

“Estes homens eram policiais do Estado convocados pela Justiça, pelo juiz que ele tomou como pistoleiros. Ele é um tonto ou se faz de tonto. Estes homens foram convocados pela Justiça para refazer o estrago que ele fez. Confundiu policiais do Estado com grileiros”.






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