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Polícia Brasil
Segunda - 23 de Outubro de 2006 às 07:38
Por: Patricia Neves

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O empresário mato-grossense, Santo Martinello, 50, acusado de ter estuprado e matado Aléxia Caroline Lodi Brandão, de apenas 6 anos, no ano de 2001, na cidade de Lucas do Rio Verde (250 km de Cuiabá), é um dos 16 brasileiros que estão sendo procurados pela Interpol (International Criminal Police Organization), conforme reportagem publicada pela Agência Folha. A inclusão é feita mediante requerimento do Ministério da Justiça (MJ). Santo foi preso pouco após o crime, mas conseguiu a revogação da prisão em 2002, durante um final de semana. Ele foi acusado formalmente pelo Ministério Público Estadual (MPE) por crime de assassinato triplamente qualificado -por usar método de asfixia e para assegurar a impunidade de outro crime, e também por ter sido praticado contra menor de 14 anos. Além de estupro e vilipêndio ao cadáver.

Em 17 de setembro de 2003, atendendo a um pedido do MPE, o então juiz da comarca de Sinop, Lídio Modesto da Silva, expediu novo mandado de prisão preventiva contra Santo. Desde que foi posto em liberdade ele deixou de comparecer em audiência e passou a considerado uma ameaça para o processo. A prova de que Santo era autor do estupro e brutal assassinato da criança deu-se com um exame de DNA realizado com secreções retiradas da genitália da criança que foram comparadas ao sangue do acusado. Em junho de 2006, mais uma tentativa foi feita para localizar Santo. O juiz da 4ª Vara Criminal, João Thiago de França Guerra, encaminhou ofícios as diferentes operadores de telefonia celular e também aos serviço de proteção ao crédito na tentativa de encontrar endereços que pudessem levar a polícia até ele. A menina foi encontrada na fazenda de Santo, depois de 24 horas de procura.

Além dele, integram a listagem do Interpol, o promotor Igor Ferreira, 39, foi condenado a 16 anos e 4 meses de prisão pelo assassinato da mulher Patrícia Aggio Longo em julho de 1998, em Atibaia (SP). Condenados por tráfico de drogas, fraudes previdenciárias e estelionato também estão na lista.





Fonte: Gazeta Digital

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