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Polícia Brasil
Sexta - 20 de Outubro de 2006 às 23:26

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Denunciado pelo Ministério Público Federal pela suposta participação no roubo do Banco Central em Fortaleza (CE), o comerciário M.F. entrou com pedido de habeas-corpus (HC), com pedido de liminar, para obter liberdade provisória. Junto com outras pessoas, ele foi preso em flagrante em setembro do ano passado com R$ 12,3 milhões - que teriam sido furtados do BC.

A defesa alega estar sofrendo insuportável constrangimento ilegal, já que até o momento não se encerrou a instrução processual do seu cliente. O comerciário foi denunciado por furto qualificado, formação de quadrilha, falsa identidade e uso de documento falso em concurso de pessoas.

Os advogados do acusado contam que tentaram, sem sucesso, conseguir a liberdade perante o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Eles disseram que outros co-réus na mesma denúncia já tiveram revogados seus decretos de prisão preventiva.

Poucos dias antes do julgamento do mérito do habeas houve a tentativa de furto ao Banrisul e Caixa Econômica Federal de Porto Alegre (RS).

A defesa de M.F. afirmou que, à Justiça, seu cliente "negou veementemente qualquer participação no furto". Esclareceu que não confessara a prática na Polícia Federal, onde diz ter sido torturado. Para confirmar tal afirmação, ele disse que um médico constatou em exame ruptura do tímpano por causa de um "telefone" (agressão suportada nos dois ouvidos com as palmas das mãos). Ele sustenta ainda que, nenhum dos outros acusados envolveu M.F. no suposto roubo, inclusive um dos réus confessos.





Fonte: Terra

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