Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Educação/Vestibular
Quarta - 18 de Outubro de 2006 às 13:47
Por: Rosane Brandão/Sandra Costa

    Imprimir


Construir planos de trabalho nas perspectivas das competências e habilidades do projeto “Beija-Flor”, direcionado à Educação de Jovens e Adultos (EJA). Este é o principal ponto abordado nos grupos de trabalho do “Curso de formação Continuada do Projeto Beija-Flor – Compartilhando Experiências”, realizado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) desde a segunda-feira (16.10) no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.

Durante as atividades em grupo estão sendo abordadas também questões como concepção da EJA, currículo nos projetos de trabalho integrados, avaliação, habilidades e competências. Nos cinco dias de curso, aproximadamente 300 profissionais da Educação criarão diretrizes com base na proposta de uma educação diferenciada, com novas práticas educacionais e pedagógicas para a EJA no Estado.

“Os trabalhos feitos pelos grupos serão sistematizados e compartilhados por todos os participantes, com a finalidade de concluírem as diretrizes”, disse a coordenadora do Beija-Flor da Seduc, Carmem Lúcia Giuntini.

Conforme a técnica da Seduc e professora formadora, Luíza Helena Rodrigues, os trabalhos em grupo iniciaram com uma discussão entre os professores quanto às expectativas e contribuições de cada um em relação ao Beija-Flor. “Estamos levantando reflexões a partir das práticas de projetos já desenvolvidos e aplicados em salas de aula de escolas que atendem essa clientela. Aqui os professores contam suas experiências e aproveitam idéias de outros colegas para servir de modelo em sua escola”, informou.

Os trabalhos em grupo são coordenados por professores-formadores, sendo que cada turma foi dividida de acordo com as áreas de conhecimento: Linguagem, Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Alfabetização e Coordenação.

Para a coordenadora do Centro de Formação e Atualização dos Professores (Cefapro) de Cuiabá, Mônica Ormond, essas atividades em grupos são complementações para a formação dos profissionais da EJA. “O trabalho está sendo muito rico, pois permite uma diversidade de conhecimento de várias escolas. E isso oportuniza a troca de experiências entre os professores”, destacou.

Professora de História há 15 anos, Alcina de Souza, que leciona pelo Beija-Flor na Escola Estadual “Desembargador Olegário Moreira de Barros”, em Nortelândia (a 254 km de Cuiabá), acredita que esse projeto é a alternativa às pessoas que por muito tempo ficaram fora das salas de aula. “Os alunos requerem uma atenção especial, já que muitos são pais de família, trabalhadores e principalmente idosos, o que muitas vezes cria uma barreira.O Beija-Flor vem contribuir para quebrar essas dificuldades, uma vez que nós professores estamos sendo orientados a ver a educação a partir da realidade desse aluno”, argumentou.

Beija-Flor

O projeto Beija-Flor é destinado a jovens e adultos que não concluíram os seus estudos em idade escolar. Oferece os ensinos Fundamental (idade mínima de 15 anos) e Médio (idade mínima de 18 anos) conforme a disponibilidade de tempo e as necessidades de cada um.

Existem seis formas de atendimento do projeto Beija-Flor: por disciplina, semi-presencial, finais de semana, Terceirão, EJA Campo e EJA Indígena. “Procuramos atender as necessidades dos alunos, de acordo com a disponibilidade de tempo de cada um e ainda proporcionar aulas atrativas para evitar o abandono escolar”, observou.





Fonte: Da Assessoria

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/267677/visualizar/