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Repórter News - reporternews.com.br
Educação/Vestibular
Terça - 17 de Outubro de 2006 às 12:33
Por: Rosane Brandão

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Com o objetivo de formar professores que atendem a Educação de Jovens e Adultos (EJA), com novas práticas educacionais e pedagógicas, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), iniciou nesta segunda-feira (16.10) o “1º Curso de formação Continuada do Projeto Beija-Flor – Compartilhando Experiências”. Cerca de 300 educadores, que atuam no projeto em 80 municípios do Estado, participam da qualificação até o dia 20 de outubro.

Durante a abertura do evento, que ocorreu na manhã de hoje, a Secretária adjunta de Políticas Educacionais da Seduc, Marta Maria Pontin Darsie destacou a importância da construção de políticas públicas educacionais para os jovens e adultos que ficaram por muito tempo fora das escolas. “A Seduc não está medindo esforços para trazer essa parcela da população de volta à escola. Para isso estamos desenvolvendo políticas reparatórias, assumindo e pagando uma dívida social histórica”, observou.

Após a abertura, duas palestras foram realizadas: “Políticas Educacionais para Jovens e Adultos no Estado de Mato Grosso”, proferida pela própria secretária adjunta, que também é professora doutora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); e “Escolarização de Jovens e Adultos na Perspectivado Mundo do Trabalho”, proferida pela professora especialista, técnica da Seduc e presidenta do Conselho Estadual de Educação (CEE), Alaídes Alves Mendieta.

Em sua explanação, Marta Darsie defendeu que o Governo tem o compromisso de oferecer perspectiva de vida e escolarização para os jovens e adultos que tiveram, por algum motivo, que abandonar a escola. “O abandono escolar em nosso país tem muito a ver com o desenvolvimento, pois grande parte destas pessoas contribuiu com a construção dessa terra, ou seja, com o trabalho. Portanto, essa é uma dívida de todos nós, que desfrutamos desse desenvolvimento”, discursou a secretária adjunta.

O princípio da EJA, segundo Marta, é despertar nos jovens e adultos uma visão mais politizada em nosso país. “Não é possível alguém discutir e cometer um ato político sem conhecer as letras”, acrescentou.

Para Alaídes Mendieta, a oferta de escolarização a uma população que foi privada da educação, é permitir que ela tenha acesso aos seus direitos. “A educação é uma forma de oferecer os direitos de cidadania para todos, pois a partir dela é possível a profissionalização e, consequentemente, a entrada no mercado de trabalho e garantia de renda”, destacou a palestrante.

No decorrer da semana os educadores participarão de várias atividades como oficinas, palestras e trocas de experiências com relatos de trabalhos desenvolvidos nos municípios onde foi implantado o Projeto Beija-Flor.

Também participaram da solenidade de abertura a superintendente de Ensino e Currículo, Dolores Schüller, a superintendente de Formação, Mônica Agripino, a superintendente adjunta de Gestão Escolar, Débora Villar e o superintendente adjunto de Ensino e Currículo, Suelme Evangelista.





Fonte: Da Assessoria

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