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Produtores reclamam da ação de quadrilhas na região de fronteira com a Bolívia
Grupos armados e encapuzados estão aterrorizando a vida de produtores rurais na fronteira de Mato Grosso com a Bolívia, roubando máquinas e implementos agrícolas que são receptados e comercializados no país vizinho. Para tentar uma solução, autoridades do governo boliviano, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), os sindicatos rurais da região e o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) irão se reunir em Cáceres para discutir o problema.
A decisão de reunir representantes desses órgãos foi tomada nesta segunda-feira pela Famato, presidentes dos sindicatos rurais de Cáceres e Mirassol D'Oeste, agricultores da região de fronteira e o coordenador do Gefron no Estado, coronel José Rodrigues. A data será agendada pelo cônsul da Bolívia, em Mato Grosso, Victor Cuba.
Os produtores rurais da fronteira com a Bolívia reclamam que, desde dezembro de 2005, estão sendo roubados por grupos formados por sete a oito homens, bolivianos e brasileiros. A ação dos bandidos tem sido mais intensa nos últimos três meses. De acordo com a Famato, não há números oficiais sobre os assaltos.
Um produtor de Porto Esperidião revelou à Famato que os bandidos roubam em Mato Grosso e vendem o produto na Bolívia. "Uma máquina que aqui vale R$ 80 mil, eles estão vendendo lá por US$ 10 mil (R$ 21,3 mil)", disse o produtor. O presidente em exercício da Famato, Normando Corral, ressaltou que os produtores querem mais do que a repressão ao crime. "Nós queremos que os veículos e máquinas que forem encontrados sejam devolvidos aos produtores".
Para o cônsul Victor Cuba, uma das soluções viáveis para combater as quadrilhas que são extremamente organizadas é a reativação do Comitê de Fronteira, que existia em 2000.
"Na época, não entenderam que a atuação do comitê tinha que ser especificamente para tratar de segurança na fronteira, combater o tráfico, fomentar a economia. Assim o comitê funcionou de maio a agosto e se dissolveu", disse Victor Cuba. O cônsul admite a falta policiamento e controle na fronteira da Bolívia com Mato Grosso.
Segundo o Gefron, a fronteira seca no Brasil - entre Cáceres (MT) e Vilhena (RO) - com a Bolívia tem 750 km de extensão. Em solo mato-grossense, há um efetivo de 115 homens do grupo, mas o problema maior é a competência jurídica para combater o crime em território internacional.
O coronel José Rodrigues, destaca que quando o bandido ultrapassa a fronteira, a polícia brasileira não pode agir. Como a polícia boliviana não tem estrutura, a proposta do Gefron é a realização de um trabalho em parceria. "Nossa proposta é um trabalho integrado, se não for possível uma ação mais efetiva por parte das autoridades bolivianas na região de fronteira", sugeriu o coronel Rodrigues.
A decisão de reunir representantes desses órgãos foi tomada nesta segunda-feira pela Famato, presidentes dos sindicatos rurais de Cáceres e Mirassol D'Oeste, agricultores da região de fronteira e o coordenador do Gefron no Estado, coronel José Rodrigues. A data será agendada pelo cônsul da Bolívia, em Mato Grosso, Victor Cuba.
Os produtores rurais da fronteira com a Bolívia reclamam que, desde dezembro de 2005, estão sendo roubados por grupos formados por sete a oito homens, bolivianos e brasileiros. A ação dos bandidos tem sido mais intensa nos últimos três meses. De acordo com a Famato, não há números oficiais sobre os assaltos.
Um produtor de Porto Esperidião revelou à Famato que os bandidos roubam em Mato Grosso e vendem o produto na Bolívia. "Uma máquina que aqui vale R$ 80 mil, eles estão vendendo lá por US$ 10 mil (R$ 21,3 mil)", disse o produtor. O presidente em exercício da Famato, Normando Corral, ressaltou que os produtores querem mais do que a repressão ao crime. "Nós queremos que os veículos e máquinas que forem encontrados sejam devolvidos aos produtores".
Para o cônsul Victor Cuba, uma das soluções viáveis para combater as quadrilhas que são extremamente organizadas é a reativação do Comitê de Fronteira, que existia em 2000.
"Na época, não entenderam que a atuação do comitê tinha que ser especificamente para tratar de segurança na fronteira, combater o tráfico, fomentar a economia. Assim o comitê funcionou de maio a agosto e se dissolveu", disse Victor Cuba. O cônsul admite a falta policiamento e controle na fronteira da Bolívia com Mato Grosso.
Segundo o Gefron, a fronteira seca no Brasil - entre Cáceres (MT) e Vilhena (RO) - com a Bolívia tem 750 km de extensão. Em solo mato-grossense, há um efetivo de 115 homens do grupo, mas o problema maior é a competência jurídica para combater o crime em território internacional.
O coronel José Rodrigues, destaca que quando o bandido ultrapassa a fronteira, a polícia brasileira não pode agir. Como a polícia boliviana não tem estrutura, a proposta do Gefron é a realização de um trabalho em parceria. "Nossa proposta é um trabalho integrado, se não for possível uma ação mais efetiva por parte das autoridades bolivianas na região de fronteira", sugeriu o coronel Rodrigues.
Fonte:
Redação com Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/267991/visualizar/
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