Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Segunda - 16 de Outubro de 2006 às 06:08
Por: Téo Menezes

    Imprimir


O presidente da Empresa de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), pecuarista Aréssio Paquer, mantém como funcionária a cunhada Edilane Vilela Eurípedes, recebendo mensalmente R$ 1,8 mil (R$ 21,6 mil por ano) para ocupar cargo de indicação política, apesar dela ter abandonado o trabalho.

De acordo com o memorando 672/06, assinado pela diretoria administrativa e financeira da Empaer, Edilane tirou férias entre 04 de agosto a 02 de setembro deste ano. Do dia 13 a 19 de setembro, ela apresentou atestado médico para obter afastamento remunerado - confira na reprodução à esquerda. "Após a licença (...) ela vem comparecendo esporadicamente ao trabalho, onde presta seus serviços; fomos informados ainda que, no dia 02.10.06, a mesma comunicou verbalmente para a sua equipe que estaria se desligando da Empresa", relata o memorando, assinado pela chefe do setor pessoal, Leonina Maria da Fonseca. No documento, ainda há um manuscrito feito da diretora administrativa-financeira Rosalina Pinheiro, que solicita providências sobre o caso ao presidente Aréssio Paquer, criticado por instituir a prática do nepotismo no órgão.

Edilane continuou recebendo salário mesmo sem registrar o ponto de trabalho, o que impossibilita a instituição de controlar a sua frequência. Edilane é empresária e, segundo denúncias de servidores da Empaer, há meses ela se dedica mais à empresa particular do que o órgão. Ela é proprietária de uma agência de turismo em Cuiabá.

Ouro lado - Procurado por A Gazeta para comentar o assunto, Aréssio não foi localizado, nem com a ajuda de sua assessoria. Ligado ao presidente da instituição, Antonimar Marinho dos Santos, diretor de pesquisa da Empaer, disse que a destituição de Edilane do cargo já foi decidida.

Segundo ele, a cunha do presidente da empresa será destituída do quadro porque funcionário que ocupa cargo de Direção e Assessoramento Superior (DAS) só pode assumir e deixar a função através de portaria. "Logo após ela comunicar que deixaria o governo por questões particulares foi providenciada toda a papelada. Não há nada de irregular nisso. O Aréssio mesmo determinou as providências", diz Antonimar.




Fonte: A Gazeta

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268301/visualizar/