Definidos os 23 deputados para a Assembléia; 11 são novos; Riva é o campeão de votos

Está definida a nova composição da Assembléia Legislativa de Mato Grosso para os próximos quatro anos. Doze são novos – o que não quer dizer que sejam, necessariamente, inexperientes na vida pública, como é o caso de Percival Muniz, do PPS, que já foi deputado federal e prefeito de Rondonópolis, além de estar dirigindo o seu partido no Estado. A renovação se deu no patamar esperado: dos atuais deputados, 20 tentavam a reeleição. Só 11 ficaram. Como era esperado, a oposição ficou reduzida a quatro deputados: dois do PT e dois do PSDB.

Além de Percival Muniz, serão “caras” novas na Assembléia Legislativa: doutor Wallace, do PFL, atual vereador em Várzea Grande; José Domingos Fraga, do PFL, ex-prefeito de Sorriso; um certo Português, do PP; Maksuês Leite, jornalista em Várzea Grande; Walter Rabello, do PMDB, vereador em Cuiabá; Daltinho, também do PMDB; Otaviano Pivetta, do PDT; Gilmar Brunetto, do PT, que há dois anos disputou a Prefeitura de Cuiabá; Guilherme Maluf e Chica Nunes, ambos do PSDB e ambos vereadores em Cuiabá; e Chico Galindo, do PTB.

Retornam para o Legislativo de Mato Grosso: Sebastião Rezende (PPS), Sérgio Ricardo (PPS), Humberto Bosaipo (PFL), Dilceu Dal´Bosco (PFL), João Malheiros (PPS), José Riva (PP), Campos Neto (PP), José Carlos do Pátio (PMDB), J. Barreto (PL), Carlos Brito (PDT) e Saguas Moraes (PT).

A surpresa ficou por conta do ex-prefeito Roberto França. Sempre campeão de votos, França acabou ficando na terceira suplência da aliança “Mato Grosso Unido e Forte”. Um dos fatores que prejudicou o tradicional político teria sido o fato de seu registro de candidatura ter sido cassada temporariamente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Outro detalhe está no PSDB: os dois eleitos pelo partido são “marinheiros de primeira viagem” na Assembléia Legislativa: Chica Nunes e Guilherme Maluf são vereadores em Cuiabá.

A bancada de oposição deverá ficar restritira a Chica, Maluf, Saguas Moraes e Alexandre César. Além desses quatro, outro que pode migrar para a oposição é Otaviano Pivetta. Ex-secretário do Governo Maggi, Pivetta e o governador não falaram a mesma língua durante o processo de definição sobre os rumos que o PDT adoraria nas eleições. Pivetta defendeu uma aliança oposicionista.