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Politica Brasil
Domingo - 01 de Outubro de 2006 às 21:21

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O resultado parcial das urnas nos Estados da Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul é apontado como surpresa pelo cientista político Antonio Augusto de Queiroz, do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Segundo ele, dois fatores podem explicar a virada de candidatos aos governos estaduais: a disputa à Presidência da República e o embate entre os favoritos.

No Rio Grande do Sul, Queiroz avalia que a candidata Yeda Crucius (PSDB) foi beneficiada pela acirrada disputa entre Germano Rigotto (PMDB) e Olívio Dutra (PT). "Ela correu por fora e, como não foi alvejada, não teve um lado negativo na campanha", disse. Crucius lidera a corrida com 32,9% dos votos, enquanto Rigotto e Dutra travam uma acirrada disputa pelo segundo lugar, com 27,1% e 27,3%, respectivamente. Já foram apuradas 98,7% das urnas no Estado.

Na Bahia, o cientista disse acreditar que a virada do candidato Jaques Wagner (PT) é conseqüência da vinculação da candidatura Geraldo Alckmin (PSDB) à do pefelista Paulo Souto. "Na Bahia, o prestígio do presidente Lula transferiu votos para o Jaques Wagner, enquanto Paulo Souto perdeu votos a partir do momento em que deixou explícita a vinculação com Alckmin", afirmou.

Wagner lidera a corrida no Estado com 53,7% dos votos, contra 41,8% do governador Paulo Souto. Até este momento, foram apurados 87,4% dos votos.

No Rio de Janeiro, as pesquisas indicavam vitória do candidato Sérgio Cabral (PMDB) no primeiro turno. Com 84,1% das urnas apuradas, tudo indica que haverá segundo turno. A disputa deve ser contra Denise Frossard (PPS), que tem 24,3% dos votos.





Fonte: 24HorasNews

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