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Politica Brasil
Quarta - 27 de Setembro de 2006 às 10:42

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Os candidatos ao governo do Acre Marcio Bittar (PPS), da Frente da Cidadania, e Tião Bocalom (PSDB), da coligação Produzir para Empregar, pressionaram o candidato do PT, Arnóbio Marques, no debate de ontem. O candidato do Psol, José Wilson, também jogou duro com o adversário. Já o ex-deputado federal José Alex (Prona) lembrou que, num passado recente, Bittar também integrou a Frente Popular.

Marcio foi sorteado para começar o debate, perguntando ao candidato do PT, Arnóbio Marques, se ele tinha alguma responsabilidade pelo péssimo desempenho do Acre no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Conforme informações do jornal O Rio Branco, Marcio lembrou que o Acre aparece em penúltimo lugar no Enem. O candidato respondeu que o Estado ficou em 11º lugar porque o Enem é espontâneo, não avalia a qualidade do ensino, mas, sim, o aluno.

Em outro momento, Bittar lamentou a falta de interesse de Arnóbio Marques em atender a maior reivindicação dos professores, que é a isonomia salarial. Afirmou que, em seu governo, vai tratar os professores e os demais servidores públicos com o devido respeito. Para o candidato da Frente da Cidadania, não pagar a isonomia aos professores é mais que um desrespeito, é uma desumanidade a uma categoria de fundamental importância ao desenvolvimento.

Bittar revelou ainda que pretende criar a Universidade Estadual para oferecer aos estudantes carentes mais uma oportunidade para se qualificar e conquistar a independência econômica e financeira. A Universidade Federal do Acre (Ufac), segundo o candidato, não atende mais a grande demanda e as faculdades particulares não estão ao alcance da maioria.

O candidato do PSDB, ex-prefeito de Acrelândia, Tião Bocalom, perguntou a Marcio Bittar como ele analisa o fato de o governo ter passado oito anos fazendo propaganda de asfaltamento e não ter conseguido fazer a integração de Rio Branco com Cruzeiro do Sul, por meio da BR-364. Bittar respondeu que o governo petista frustrou o sonho dos acreanos. "Meu querido pai morreu e não viu a interligação da capital com Cruzeiro do Sul", afirmou. "Nós iremos concluir o asfaltamento a preço bem inferior ao praticado pelo governo que aí está", afirmou.

O candidato do Prona, ex-deputado federal José Alex, perguntou ao candidato do PT se não tinha vergonha de dividir o palanque com quem sempre considerou como o que de pior havia na política do Acre. O petista respondeu negativamente, uma vez que, de acordo com ele, o Acre vive um novo momento. Diferente de outras oportunidades, preferiu omitir o nome de Romildo Magalhães e o de Orleir Cameli, os dois governadores que atrasaram salário dos servidores públicos e que hoje são aliados do PT.





Fonte: Terra

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