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Quinta - 14 de Setembro de 2006 às 15:43
Por: Nelson Francisco

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Colíder, MT – O secretário de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato, manifestou nesta quarta-feira (13.09), em Colíder (650 km ao Norte de Cuiabá), durante encontro sobre sistemas agroflorestais, apoio do Governo do Estado às iniciativas econômicas das regiões que visam a agregação de valor, renda, produção e geração de emprego.

Por meio de um programa único de desenvolvimento, o MT Regional, os Municípios estão se organizando em consórcios intermunicipais de desenvolvimento econômico e sócioambiental para fomentar a economia. “Temos que identificar as vocações regionais e prestigiar e valorizar os empreendedores que estão aqui”, disse o secretário para uma platéia de mais de 200 pessoas presentes no evento.

O secretário fez uma rápida exposição sobre o Programa MT Floresta, cuja finalidade é apoiar as atividades de florestamento, reflorestamento, pesquisa florestal, recuperação de áreas degradadas e das matas ciliares, manejo florestal sustentável, assistência técnica, extensão florestal, controle e fiscalização e da reposição florestal obrigatória.

Em seguida falou sobre o MT Regional, que visa à unificação das ações governamentais voltadas ao atendimento das demandas identificadas regionalmente, de acordo com sua vocações e potencialidades locais.

Na região cuja pecuária é uma das principais atividade econômicas, o secretário apresentou números para chamar a atenção dos pecuaristas na região. E as estatísticas não são animadoras: a ineficiência da pecuária gera prejuízo anual de R$ 1,08 bilhão em MT.

Com 26,8 milhões de cabeças, os produtores no Estado têm que melhorar a qualidade e produtividade do rebanho, sugeriu o secretário. Segundo ele, com um aproveitamento (desfrute) de apenas de 20% do rebanho, abate anual de 5,4 milhões de cabeças – média de 15 arrobas por animal – , com uma produção de 1,2 milhão de toneladas de carne, a produtividade de 50 quilos de carne por hectare (ha) em Mato Grosso é considerada baixa num rebanho que ocupa 24 milhões de ha. A estimativa é dobrar essa produção.

Para aumentar a produtividade, Vettorato irá informou que é possível aumentar pelo menos cinco quilos por hectare, utilizando a mesma área, totalizando 718 mil cabeças, sem acréscimo de área de pasto. No Estado, pelo menos quatro milhões de hectares de pastagem não estão agregando renda ao produtor, disse ele.





Fonte: Da Assessoria

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