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Internacional
Domingo - 03 de Setembro de 2006 às 20:10

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O principal órgão de fiscalização do governo israelense defendeu no domingo uma investigação criminal do primeiro-ministro, Ehud Olmert, suspeito de impropriedade em relação a nomeações políticas passadas, informou a imprensa israelense. Os sites do YNET News e do NRG Maariv disseram que a Controladoria do Estado recomendou que a Procuradoria Geral ordene uma investigação sobre as indicações feitas por Olmert para uma agência financiada pelo governo em 2004, quando era ministro da Indústria e do Comércio.

Uma porta-voz da controladoria se recusou a comentar a informação e não houve reação imediata da procuradoria. O escritório do primeiro-ministro negou qualquer mau procedimento por parte do líder israelense.

O chefe da Controladoria de Estado Israelense, Micha Lindenstrauss, endereçou uma carta ao promotor-geral, Menachem Mazuz, em que diz que "identificou suspeitas de (atividade) criminosa" no caso, segundo o YNET News.

A Controladoria do Estado havia pedido na semana passada que Mazuz investigasse as indicações de quatro integrantes do Likud, partido a que Olmert pertencia na época, pra posições na Autoridade para Pequenas e Médias empresas.

O vice-diretor-geral da Controladoria do Estado classificou de "impróprio" o procedimento de nomeações. O escritório de Olmert disse que foram seguidos procedimentos apropriados.

A Controladoria do Estado também está examinando os termos de um acordo feito por Olmert em 2004, envolvendo imóveis. Nenhuma acusação criminal foi feita contra ele em qualquer um dos casos.

Olmert rompeu no ano passado com o Likud e entrou para o partido Kadima, de centro e do então premiê Ariel Sharon. O Kadima venceu uma eleição parlamentar em março deste ano.




Fonte: Reuters

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