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Quarta - 20 de Fevereiro de 2013 às 16:30

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Os professores e profissionais da rede municipal de ensino de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, que estão em greve há três dias, fizeram um protesto no centro da cidade, na manhã desta quarta-feira (20). Eles cobraram o pagamento do salário de janeiro, um terço do valor referente às férias e parte do 13º salário do ano passado, além de um cronograma de pagamento das demais pendências. Durante a manifestação, o secretário de governo de Várzea Grande, Ismael Alves, garantiu que o salário do mês de janeiro já está na conta dos servidores, no entanto, não deu um prazo para que o 13º seja quitado.

 
“O pagamento da folha de janeiro já foi feito, está disponível na conta. Os servidores, não apenas da educação, mas todos os servidores do município já receberam. Em relação ao 13°, também ficou uma pequena parte, um terço dele sem quitar. Nós estamos estudando. Conforme disponibilidade financeira é que nós vamos fazer esse cronograma de pagamento”, explicou o secretário da atual gestão.

 
De acordo com Alves, Várzea Grande não tem condições de arcar com duas folhas de pagamento dentro do mesmo mês. A prefeitura pagou o mês de dezembro com recursos de janeiro, e o pagamento de janeiro teve que ser feito com recursos de fevereiro.


 
“Nós vamos normatizando, resolvendo a questão financeira. A prioridade do prefeito é quitar a folha de pagamento. Só que nós não encontramos recursos suficientes para pagar a folha de dezembro e tivemos que disponibilizar a receita de janeiro para quitar a folha de dezembro”.

 
Alves contou ainda que alguns contratos estão atrasados desde agosto de 2012.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), haverá uma assembleia na segunda-feira (25) às 8h para decidir se a greve será encerrada.

Greve

 
Professores e profissionais da rede municipal de ensino de Várzea Grande entraram em greve por tempo indeterminado na última segunda-feira (18), pondo em xeque o início das aulas para cerca de 22 mil alunos. O ano letivo estava previsto para começar na segunda-feira, mas foi adiado pela Prefeitura para o dia 25 de fevereiro assim que a greve foi anunciada.

 
Ao todo, dois mil profissionais entraram em greve, sendo 1.100 professores e o restante trabalhadores que exercem outros cargos, o que compromete o funcionamento de 60 escolas e 15 creches. De acordo com o Sintep, alguns trabalhadores estão com os salários atrasados desde setembro do ano passado e há casos de irregularidades no pagamento dos vencimentos, assim como a falta de adicional noturno aos vigilantes das escolas.




Fonte: Do G1 MT

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