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Policia MT
Sexta - 06 de Dezembro de 2013 às 12:27
Por: Lucélia Andrade/Gilvan Melo

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Os crimes violentos acontecidos em Tangará da Serra entre eles dois latrocínios colocou a Polícia Judiciária Civil (PJC) em alerta. A partir disso foi montada a Operação denominada ‘Macaco’ que pôs fim ao Primeiro Comando da Vila Horizonte (PCH). A operação terminou com 11 pessoas presas e 10 armas apreendidas.


 
 
O diretor do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) delegado João Romano, fez ligação entre o 1º PCH a crimes que ocorridos na cidade entre eles roubos e furtos.
 


 
Para desarticular essa quadrilha que assustava a população e desafiava a Polícia, o delegado salientou que havia necessidade de uma atuação mais incisiva da investigação, que iniciou com a operação comandada pelo delegado da Roubos e Furtos, Vitor Chab.


 
 
A quadrilha que estava iniciando na criminalidade pontuou Romano, se fortalecia com armamentos, veículos e ainda recrutava menores para atuar no Comando. “Tudo isso com dinheiro de roubos e furtos cometidos na cidade. A gangue estava colocando as ‘mangas de fora’, e por isso foi necessária a operação dirigida, para que o PCH terminasse de uma vez por todas”, destacou o delegado ressaltando que claro que não é somente esse grupo que comete crimes em Tangará, sobre tudo contra o patrimônio.


 
 
Há situações de criminosos que saem de Barra do Bugres e Nova Olímpia para cometer crimes em Tangará, acreditando que aqui encontrarão facilidade. “Porém não vão encontrar. Como é divulgado na imprensa, todos os dias pessoas estão sendo presas”, afirma.


 
 
João Romano aproveitou para chamar a atenção da população quanto aos comentários de que bandidos são presos e logo vão para as ruas novamente. “Não é uma frase verdadeira. Pelo contrário, o Poder Judiciário de Tangará está atento a questões criminais e tem agido bastante para que as prisões sejam feitas rapidamente”, diz.


 
 
O que acontece, explica, é a deficiência na Legislação. Quando um indivíduo chega à Delegacia por ter cometido algum crime, é arbitrada uma fiança que está vinculada a legislação. “Isso nos obriga a tomar essa ou aquela medida. Não é porque o delegado quer arbitrar, mas é o que a legislação determina”, esclareceu.


 
 
PARCERIA EM OPERAÇÕES – As operações que visam combater a criminalidade destacou o delegado, continuarão em Tangará da Serra. A situação quase de calamidade que atingiu a cidade, frisou, demandou de operações mais incisivas contra a criminalidade.
 


 
Para o delegado, enquanto a Polícia não sabia quem eram as pessoas que agiam, a ação ficava mais difícil. À medida que a Polícia iniciou com o Serviço de Inteligência e detectou o grupo, o trabalho passou então a ser mais concreto e eficiente.


 
 
Conforme Romano, o novo comando da Polícia Militar tem uma proposta muito promissora, que inclusive não acontecia anteriormente. “Um trabalho harmônico entre as Polícias. De um lado a PM no trabalho preventivo; do outro a Polícia Civil com as investigações. Essa parceria tem dado certo e com certeza os índices de criminalidade diminuíram e vão diminuir”, finaliza.





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