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Meio Ambiente
Domingo - 27 de Agosto de 2006 às 10:49

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O primeiro furacão do ano, Ernesto, vem ganhando força neste domingo e ameaça abalar países do Caribe e o Golfo do México, um ano após o furacão Katrina ter devastado a cidade de Nova Orleans.

O Centro Nacional de Furacões dos EUA disse que a velocidade máxima dos ventos provocados pelo Ernesto subiu de 110 km/h para 120 km/h, num boletim divulgado às 6h (horário de Brasília).

A tempestade estava a cerca de 193 km a sudoeste de Porto Príncipe, no Haiti, e era considerada uma tempestade de categoria 1, na escala de intensidade de furacões Saffir-Simpson que vai até 5. Mas meteorologistas previam que poderia alcançar a categoria 3, com ventos de 185 km por hora.

Um alerta de furacão foi feito na costa sudeste haitiana, onde se espera que os efeitos da tempestade sejam sentidos dentro de 24 horas. Estão previstas fortes chuvas e enchentes em boa parte da ilha de Hispaniola, onde fica o Haiti e a República Dominicana.

Nova Orleans, que ainda se recupera dos estragos causados pelo Katrina em 29 de agosto do ano passado, é uma das cidades que poderiam ser atingidas pelo Ernesto.

Meteorologistas dizem que águas mais quentes poderiam dar mais força ao Ernesto à medida que ele se aproximar do Golfo do México, região responsável por um quarto da produção de petróleo e gás natural dos EUA.

Alertas foram feitos também na Jamaica, Ilhas Cayman e Cuba. Centenas de jamaicanos correram aos supermercados da ilha, comprando produtos básicos em preparação para a tempestade. Autoridades cubanas preparavam a retirada da população da cidade de Cocodrilo, na Ilha da Juventude.

"Toda a nossa costa está em alerta", disse a governadora do Estado americano da Louisiana, Kathleen Blanco. Cerca de 1,5 mil pessoas morreram no ano passado vítimas do furacão Katrina em Nova Orleans.

Os preços do petróleo subiram na sexta-feira com as notícias da formação do furacão Ernesto. A companhia de petróleo britânica BP disse que retiraria temporariamente 800 de seus funcionários de plataformas não-produtivas e de perfuração no Golfo do México.





Fonte: Reuters

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