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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Quarta - 23 de Agosto de 2006 às 17:45

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Ao menos 1.183 pessoas morreram e mais 4.055 ficaram feridas durante a recente ofensiva israelense contra o Líbano, afirmou a ONU (Organização das Nações Unidas) em comunicado divulgado nesta quarta-feira em Beirute.

A nota afirma também que três pessoas --entre elas uma criança-- morreram e outras 52 ficaram feridas devido à explosão de artefatos não detonados depois do fim dos combates, em 14 de agosto.

Só nas zonas de Yohmor, Smayieh, Ras al Ain, Tibnin e Aita al Jabal, no sul do Líbano, uma equipe de especialistas enviados pela ONU desativou 445 explosivos não detonados.

Cerca de 6.000 casas foram reduzidas a escombros devido aos bombardeios israelenses sobre os bairros do sul de Beirute, e outras 12 mil ficaram parcialmente danificadas, informou hoje Bilal Naeem, membro do Conselho Central do Hizbollah e responsável pela reconstrução da área.

Naeem disse que o movimento já proporcionou dinheiro às pessoas que perderam suas casas para alugar um lugar para morar e comprar alguns móveis, enquanto o governo libanês decide sobre as medidas de indenização às vítimas dos bombardeios.

Grande parte das montanhas de escombros que estavam nos bairros do sul já foi removida pelas escavadeiras financiadas pelo Hizbollah com a ajuda do Executivo libanês.

Além disso, Naeem disse que o grupo espera também o envio de ajuda do governo e de alguns países árabes para reconstruir os edifícios destruídos, para os quais serão necessários grandes somas em dinheiro.

Segundo os cálculos do grupo xiita, mais de US$ 4 bilhões serão necessários para financiar as operações de reconstrução em todo o país, US$ 1 bilhão deles para os bairros do sul de Beirute.

O Qatar já anunciou sua participação na reconstrução de várias cidades e povoados intensamente destruídos ao sul do rio Litani, como Bint Jbeil, Aita al Shaab e Khyiam.

Os Emirados Árabes Unidos mostraram sua disposição em financiar a reconstrução dos hospitais e das escolas bombardeadas.





Fonte: EFE

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