Seca faz governo proibir queima de palha de cana no interior de SP
De acordo com a SMA (Secretaria Estadual de Meio Ambiente), todas as regiões atingidas pela proibição tiveram umidade inferior a 15%.
Números inferiores a 20% podem trazer sérios riscos à saúde, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).
Caso o tempo seco persista, outras regiões poderão ser afetadas pela proibição. Na segunda, a umidade relativa do ar chegou a apenas 20% em Presidente Prudente; 22% em Bauru e 23% em Franca.
Recorde Em Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo), a umidade relativa do ar registrada às 16h de segunda --apenas 4,8%-- foi a menor da história da cidade, que ficou em estado de emergência. O número foi observado com base em dados coletados no aeroporto do município.
O recorde anterior de Ribeirão era de 7% de umidade, em setembro de 2004. Desde então, nenhuma cidade da região havia registrado níveis tão baixos.
Este ano, a menor umidade ocorreu em julho e ficou no limite do estado de emergência: 12%. Por causa do tempo seco, a prefeitura suspendeu as atividades físicas ao ar livre e em locais de aglomeração. A Secretaria da Saúde foi informada sobre a possibilidade de aumento na procura por atendimento nos postos de saúde.
O tempo seco gera garganta irritada, ardência nos olhos e nariz, mal-estar, desidratação, sangramento pelo nariz e ressecamento da mucosa.
Meteorologistas de quatro institutos, porém, desconfiaram do número obtido pela Defesa Civil e pelo CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e de Estudos Climáticos) para a umidade relativa do ar em Ribeirão Preto.
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