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Meio Ambiente
Terça - 22 de Agosto de 2006 às 08:23

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O governo do Estado de São Paulo retomou a proibição à queima de palha de cana nas regiões de Ribeirão Preto, Araraquara, São José do Rio Preto, Araçatuba, Marília e Barretos desde a tarde de segunda-feira (21), devido à baixa umidade relativa do ar.

De acordo com a SMA (Secretaria Estadual de Meio Ambiente), todas as regiões atingidas pela proibição tiveram umidade inferior a 15%.

Números inferiores a 20% podem trazer sérios riscos à saúde, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

Caso o tempo seco persista, outras regiões poderão ser afetadas pela proibição. Na segunda, a umidade relativa do ar chegou a apenas 20% em Presidente Prudente; 22% em Bauru e 23% em Franca.

Recorde Em Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo), a umidade relativa do ar registrada às 16h de segunda --apenas 4,8%-- foi a menor da história da cidade, que ficou em estado de emergência. O número foi observado com base em dados coletados no aeroporto do município.

O recorde anterior de Ribeirão era de 7% de umidade, em setembro de 2004. Desde então, nenhuma cidade da região havia registrado níveis tão baixos.

Este ano, a menor umidade ocorreu em julho e ficou no limite do estado de emergência: 12%. Por causa do tempo seco, a prefeitura suspendeu as atividades físicas ao ar livre e em locais de aglomeração. A Secretaria da Saúde foi informada sobre a possibilidade de aumento na procura por atendimento nos postos de saúde.

O tempo seco gera garganta irritada, ardência nos olhos e nariz, mal-estar, desidratação, sangramento pelo nariz e ressecamento da mucosa.

Meteorologistas de quatro institutos, porém, desconfiaram do número obtido pela Defesa Civil e pelo CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e de Estudos Climáticos) para a umidade relativa do ar em Ribeirão Preto.





Fonte: folha Online

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