Candidatos só arrecadam 9,5% do previsto
Até ontem, segundo levantamento feito junto aos respectivos responsáveis pelas finanças, foram arrecadados aproximadamente R$ 2,3 milhões, somados os três. Deste total, 86% foram doados ao candidato do PPS. Em segundo lugar o tucano e, por último, a petista.
A esperança é que com o avanço do processo as doações fluam melhor. A campanha do candidato tucano continua com os R$ 247,5 mil, registrados no último dia 06 de agosto. Já a candidata do PT, senadora Serys Slhessarenko, conta com R$ 58 mil até o momento.
De acordo com o coordenador geral da campanha de Maggi, Luiz Antônio Pagot, a arrecadação está bem abaixo do esperado. “Estamos completando os R$ 2 milhões, mas esperávamos pelo menos R$ 4 milhões”, destacou. As doações foram feitas por empresas ligadas ao agronegócio, à construção civil, por profissionais liberais e por simpatizantes. “A maior doação foi da Amaggi, R$ 500 mil”, disse.
A expectativa é que as doações aumentem a partir da primeira quinzena de setembro. “Estamos fazendo contato com grandes empresas, que devem colaborar conosco”, ponderou. Ao mesmo tempo, Pagot afirma que as despesas também estão controladas, já que elas estão sendo realizadas conforme o volume de arrecadação. Da executiva nacional do PPS, a campanha de Maggi não recebeu nenhum recurso até o momento.
Na campanha do candidato Antero Paes de Barros, a situação é mais crítica. De acordo com o secretário do comitê financeiro do partido, Lourival Ribeiro Filho, o Canhoto, a arrecadação continua a mesma disponibilizada no último dia 06 de agosto: R$ 247,5 mil. “As despesas aumentaram, mas a arrecadação ainda não. Estamos conversando com as pessoas”, disse ao ponderar que a expectativa é que as doações começam a aumentar daqui para frente.
Segundo Canhoto, a arrecadação está difícil. “Estamos procurando gastar comedidamente, somente com despesas oficiais”, acrescentou. Ainda conforme o secretário, não foi realizado nenhum evento para arrecadar recursos, sendo que, do total declarado, R$ 200 mil vieram da direção nacional do partido e o restante de recursos próprios do candidato e doações.
No caso da candidata do PT, o aumento de recursos, que passaram de R$ 5 mil para R$ 58 mil, se deu em função de um repasse da Executiva Nacional no valor de R$ 50 mil. O restante foi doação da própria candidata.
“Está complicado por causa da crise. Mas este ano a campanha é bem mais econômica porque não tem mais brindes, camiseta, boné, mas mesmo assim está difícil”, avaliou a coordenadora financeira da campanha de Serys, Sílvia Cavalcanti. Assim como os demais coordenadores, a expectativa é que as doações aumentem a partir dos próximos dias.
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