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Politica Brasil
Sábado - 12 de Agosto de 2006 às 16:17

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No seu primeiro comício de campanha em Salvador, o candidato à reeleição para Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que não gosta de atacar governadores, deputados e prefeitos, mas que há um ano e meio vem recebendo ataques e ofensas de um "deputadozinho" da Bahia. O candidato manifestou vontade de voltar à Bahia e realizar um comício durante a noite.

O candidato chegou à Praça Castro Alves, centro de Salvador, depois de percorrer 6 km em cima de um trio elétrico seguido por uma pequena multidão. As cantoras Sandra de Sá e Leci Brandão acompanharam Lula no trajeto. No começo de seu discurso, um popular questionou o Presidente sobre as ferrovias, ao que Lula respondeu: "Nestes 44 meses que tivemos para fazer, já fiz mais pelas ferrovias que 12 anos de governos anteriores".

O Presidente comentou os constantes ataques que vem recebendo e, indiretamente, se referiu a um deputado federal da Bahia como "deputadozinho", ao falar que há um ano e meio vem sendo ofendido por um político do Estado. O discurso de Lula indica que este político baiano seja Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL), e completou: "Eu não respondi aos ataques, porque o Presidente tem que cuidar da República como um pai cuida da família". Durante a campanha no rádio e na TV, o petista disse que não vai atacar com nomes.

Destacando os resultados dos projetos do atual governo, Lula usou os números para exemplificar as ações. Segundo o Presidente, este ano o governo federal investiu 2 bilhões 290 milhões para cuidar dos projetos sociais, principalmente o Bolsa Família e o Luz para Todos. No Estado da Bahia, destacou, 1.415 famílias foram beneficiadas. O povo que esperava Lula não estava em grande número. Com capacidade para 5 mil pessoas, a Praça Castro Alves não chegou a lotar. Lula disse que as pessoas "preferiram ir comer feijão a ouvir palavras".

No palanque com Lula estavam presentes vários políticos locais e federais: o candidato a governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), o ministro da Defesa, Valdir Pires, a ministra Especial das Desigualdades Especiais, Matilde Ferreira, a ex-ministra e governadora, Benedita da Silva (PT) e o ministro da Cultura Gilberto Gil. Lula contou ainda com o apoio informal à sua candidatura do Prefeito de Salvador, João Henrique (PDT).

O primeiro discurso do comício foi da cantora Leci Brandão, que pediu para o Presidente, se eleito, ajudar o Congresso a aprovar o Estatuto da Desigualdade Racial. O deputado federal Geddel Vieira (PMDB) falou que é no palanque de Lula que quer o PMDB.

O ministro Gilberto Gil mais uma vez apoiou Lula com um discurso subjetivo:"as coisas nas nossas vidas mudam, permanecem e mudam. Outras têm quer ser mantidas mesmo, como esse fenômeno (se dirigindo a Lula). É preciso que Lula continue no poder". O ministro também se pronunciou sobre a candidatura de Wagner: "se ele ganhar, deve vir para cá uma secretaria da cultura". Em sintonia com os discursos de Lula e Gilberto Gil, o candidato a governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), falou que "é super importante criar parcerias entre os governos estadual e federal". Completou afirmando seu plano de governo terá a atuação em três eixos específicos: saúde, educação e emprego.





Fonte: Terra

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