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Policia MT
Quarta - 13 de Fevereiro de 2013 às 14:28
Por: Pollyana Araújo

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Reprodução/Facebook
Menino de 4 anos foi jogado de ponte sobre o Rio Cuiabá
Menino de 4 anos foi jogado de ponte sobre o Rio Cuiabá

Um rapaz de 25 anos acusado de jogar o menino Ryan Alves Camargo, de quatro anos, de uma ponte sobre o Rio Cuiabá, em novembro do ano passado, deve ser ouvido pela Justiça no próximo dia 21, às 9h30, na primeira audiência de instrução, no Fórum de Cuiabá. Além dele, 13 testemunhas de acusação e três de defesa também devem ser ouvidas pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.

Acusado de cometer o duplo homicídio, o técnico em informática Carlos Henrique Costa de Carvalho está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), desde a data do crime. Ele alegou que não iria se manifestar sobre o caso e que iria falar sobre o assunto somente em juízo.

Entre as testemunhas intimadas a depor estão a mãe da criança e filha de Admárcia Mônica da Silva, de 44 anos, que foi morta com várias facadas e teve o corpo parcialmente carbonizado, Thassya Alves. A jovem de 24 anos é ex-namorada do acusado. Ele teria cometido o crime após supostamente não ter aceitado o rompimento do relacionamento. O avô paterno de Ryan também deve ser ouvido.

Três policiais militares que atenderam a ocorrência e uma investigadora da Polícia Civil também devem prestar esclarecimentos sobre os homicídios.

Ao decretar a prisão preventiva do acusado, a magistrada declarou que se permanecesse solto representaria risco de "prejudicar a instrução processual e tentar frustrar a aplicação da lei penal, bem como para assegurar a integridade física de sua ex-companheira e dos demais familiares das vítimas".

Thassya namorou o suspeito por alguns meses e morou com o filho dela na residência dos pais do rapaz. Mas o relacionamento do casal era conturbado e Carlos já havia sido preso por tentar agredi-la e por ameaça.

Na madrugada do dia do crime, o acusado foi até a casa da ex-sogra à procura de Thassya e não a encontrou. Na ocasião, o suspeito e a ex-sogra teriam discutido quando ocorreu o assassinato. Admárcia foi esfaqueada e teve o corpo parcialmente queimado. O neto dela também estava na residência e foi levado pelo suspeito até a ponte Júlio Müller, onde foi jogado no rio. Algumas testemunhas viram a cena e chamaram a polícia.

A criança morreu afogada e o corpo foi encontrado minutos depois por um pescador.





Fonte: Do G1 MT

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