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Esportes
Quarta - 09 de Agosto de 2006 às 07:31

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O técnico Eder Taques retorna ao Operário depois de quatro anos. Em 2002 ele levou o time de Várzea Grande ao título do Estadual e chega agora com a missão de resgatar a hegemonia do futebol no Tricolor Várzea-grandense, que com Carlos Rufino no comando, mesmo conquistando o título do Estadual deste ano e garantindo a classificação em primeiro lugar do Grupo 3 da Série C do Campeonato Brasileiro não apresentou um futebol convincente e acabou sendo demitido após empate sem gols com o Araguaína no domingo no Verdão.

Na apresentação do novo técnico ontem à tarde no Centro de Formação e Lazer do Iate Clube Costa Verde, o presidente Wendel Rodrigues justificou a saída de Carlos Rufino em virtude que o clube está sem recursos e que três jogadores foram dispensados também, além do meia Wender, que pediu sua rescisão de contrato para defender o Oeste de Itápolis (SP). “A substituição de Rufino é em virtude de caixa. O elenco do Operário estava inchado e dai a necessidade de alguns ajustes”, argumentou.

O dirigente fez questão de frisar que o torcedor pode ficar tranqüilo que o time não vai regredir nesta reta da Série C. “O Eder Taques é um técnico que possui um currículo invejável e está a altura do clube. É conhecedor da realidade nossa e no decorrer dos dias e dentro de nossa filosofia podemos contratar novos reforços. Os jogadores Nequinha, Cleidir e Coelho não estavam correspondendo o que esperávamos deles, por isso foram desligados do clube. Chegou o zagueiro Evandro, que estava no Flamengo de Guarulhos, para reforçar o setor defensivo”, disse.

Depois da conquista do título do estadual em 2002 Eder Taques se transferiu para o Juventude de Primavera do Leste, sua última equipe em Mato Grosso. Em 2004 e 2005 Eder Taques trabalhou no futebol paulista e retornou no início deste ano. Assumiu o Mixto no início da temporada e nem chegou a comandar nenhum treino e novamente se transferiu para fora do Estado. Foi dirigir o Grêmio Inhumense, no interior de Goiás. Não deu certo e retornou para o futebol de Mato Grosso e assumiu o Grêmio Jaciarense no Estadual e chegou a terceiro lugar perdendo a vaga de finalista justamente para seu novo clube, o Operário.

“Fico feliz de retornar ao Operário. É um grande clube do futebol Mato-grossense e está em uma competição de nível nacional e bastante difícil. É mais um desafio na minha carreira. Conheço praticamente todos os jogadores e acredito que vamos conseguir nosso objetivo, que é buscar a classificação a próxima fase do campeonato”, frisou.

“Fui co0nvidade a dirigir o Operário na noite de segunda-feira e ontem pela manhã estive analisando os adversários do Operário – além do Ananindeua, Maranhão (MA) e Tuna Luso (PA) – é um grupo bastante forte e difícil. Procurei conscientizar os jogadores da responsabilidade que temos, que é de buscar a classificação com muita garra e determinação. Vou valorizar muito o diálogo entre o grupo, pois em um campeonato igual a este é muito importante todos terem um mesmo objetivo e mesmo pensamento. A união vai ser fundamental para alcançarmos nosso objetivo”, salientou.

Carlos Rufino – “Saio por cima e com a certeza de que fiz um belo trabalho no Operário. Dessa fase que passei aqui só tenho a agradecer”, disse o ex-técnico Carlos Rufino, que após confirmar o primeiro lugar ao Operário no Grupo 3 da Série C do Brasileiro foi demitido.

“Minha passagem pelo clube considero vitoriosa. Enfrentei muitas dificuldades em todos os sentidos e muitas pressões também. Mas respondi com a conquista do Estadual e agora garanti o primeiro lugar na Série C e ainda reclamaram que não estava produzindo nada. Não sei o que é produzir nessas condições. Mas se é a decisão da diretoria, não tenho outra alternativa a não ser seguir viaje. Agora endosso as estatísticas de mais um desempregado”, frisou.




Fonte: Diário de Cuiabá

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