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Internacional
Quinta - 03 de Agosto de 2006 às 16:01

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CURITIBA - Seis meses após o desaparecimento da estudante paranaense Carla Vicentini, que completou 23 anos em 29 de abril, vista pela última vez na madrugada do dia 9 de fevereiro em um bar de Newark, Nova Jersey, nos Estados Unidos, a família não tem nenhuma informação sobre o paradeiro. Mas mantém a esperança de ainda encontrá-la com vida. "Trabalho com a certeza de que ela está viva", disse a mãe, Tânia Vicentini, que mora em Goioerê, no centro-oeste do Paraná.

Ela, que esteve em abril nos Estados Unidos para acompanhar as investigações, não perde o contato com a Embaixada e tem sempre a confirmação de que a polícia não desistiu do caso. "Mesmo tendo esgotado todas as nossas fontes atuais, continuamos incansavelmente os nossos esforços em localizar Carla Vicentini", disse o chefe de polícia de Newark, Anthony Campos, ao jornal Brazilian Voice, destinado à comunidade brasileira da região de Nova Jersey.

A polícia de Newark está com seis investigadores trabalhando no caso e o FBI colocou o mesmo número de agentes. A recompensa para quem der informação consistente que leve ao paradeiro da estudante já está em US$ 10 mil. A polícia ofereceu US$ 2 mil.

O valor foi acrescido de mais US$ 3 mil pelo empresário ítalo-americano do ramo de óticas Peter Pantoliano e, recentemente, a The Carole Sund/Carrington Foundation ofereceu mais US$ 5 mil. A fundação foi criada por três pais de jovens desaparecidas, encontradas mortas em 1999. Já distribuiu US$ 247.500, ajudando a encontrar nove desaparecidos e prender 35 suspeitos de assassinato e três de seqüestro.

A mãe da jovem disse ter reconhecido todas as roupas que a filha tinha levado para os Estados Unidos e encontrado no apartamento inclusive um casaco que ela comprou lá e que usava quando deixou o bar. "Tudo leva a crer que ela foi levada contra a vontade", afirmou. "Mas não há nenhuma pista." Carla tinha viajado no dia 19 de janeiro, por meio de um intercâmbio, e trabalhava em um restaurante.

"Eu tenho confiança de que vou ter minha filha de volta", afirmou Tânia. "Mas, há seis meses não tenho mais sonho, ideal ou objetivo. Só penso no que está acontecendo com ela." Segundo a mãe, na mesma situação estão o pai e as duas irmãs de Carla.





Fonte: Agência Estado

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