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Economia
Terça - 18 de Julho de 2006 às 16:18

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As vendas no comércio varejista no país cresceram 0,59% em maio na comparação com abril, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O segmento de Móveis e eletrodomésticos registrou a maior alta, 5,61%. O IBGE considera que a variação indica manutenção do crescimento dos negócios do varejo em relação a abril, quando a alta foi de 1,52%. Em março, o incremento havia sido de 0,13%. Já em fevereiro, houve queda de 3,86% no volume das vendas.

Na comparação com maio do ano passado, as vendas avançaram 7,32%. No ano, a alta acumulada é de 6%. Segundo o IBGE, na comparação mês a mês, entre as quatro atividades com séries ajustadas sazonalmente, apenas um teve alta e quatro tiveram queda: Móveis e eletrodomésticos (5,61%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,40%); Tecidos, vestuário e calçados (-0,09%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,62%).

Na relação entre maio deste ano com o mesmo período do ano passado (sem ajuste sazonal), sete das oito atividades do varejo registraram aumento no volume de vendas: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,36%); Móveis e eletrodomésticos (14,97%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (19,02%); Tecidos, vestuário e calçados (9,26%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (44,55%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,50%); Livros, jornais, revistas e papelaria (4,91%); Combustíveis e lubrificantes (-11,92%). Na comparação anual, o comércio de quase todo o país apresentou crescimento das vendas. Das 27 unidades da federação, 26 apresentaram alta nos negócios.

As maiores taxas ficaram com Roraima (37,55%); Tocantins (27,07%), Amapá (24,57%); Acre (23,69%) e Maranhão (23,15%). A única queda ocorreu em Mato Grosso (-14,12%). Pela participação na composição da taxa do Comércio varejista, os destaques foram São Paulo (5,25%); Minas Gerais (13,61%); Rio de Janeiro (9,10%); Bahia (9,67%) e Paraná, com 5,62%.

Segundo o instituto, as vendas do setor de Hipermercados, segmento que tem forte peso na composição do índice, se devem à melhora nos níveis de ocupação e rendimento médio real, de 7,7%. O setor responde por quase metade do resultado do varejo. O comportamento de Móveis e eletrodomésticos é explicado pelo IBGE pela continuidade de condições favoráveis de crédito ao consumo e dos empréstimos consignados em folha de pagamento.

Metodologia A PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) é realizada mensalmente pelo IBGE em todo o país. Vale ressaltar que, para mensurar o desempenho do setor, o IBGE apura a receita bruta de revenda das empresas varejistas formais com 20 ou mais pessoas ocupadas. Ao todo, são 9 mil informantes em todo o país.





Fonte: FolhaNews

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