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Saúde
Quarta - 12 de Julho de 2006 às 11:44

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Um pequeno arquipélago no Pacífico é o país com a melhor qualidade de vida do mundo, de acordo com um novo índice criado pela New Economics Foundation (NEF), em colaboração com a organização ambiental Friends of the Earth.

O conjunto de ilhas tem menos de 209 mil habitantes e uma economia baseada em agricultura de pequena escala e turismo. A lista de 178 países foi elaborada a partir de um critério incomum para este tipo de rankings: uma comparação entre a longevidade, alegria de viver e a quantidade de recursos naturais consumidos pela população.

Dessa forma, países pouco familiarizados com as cabeças de listas de qualidade de vida passaram a integrar os dez mais do Índice Planeta Feliz (IPF), da NEF. As posições que costumam ser dominadas por países escandinavos ficam, segundo o índice, nas mãos de latino-americanos e caribenhos como a Colômbia, em segundo lugar, seguida por Costa Rica, Dominica, Panamá, Cuba, Honduras e Guatemala e El Salvador. Em 10º e 11º lugar estão as pequenas ilhas caribenhas de Santa Lúcia e São Vicente e Granadinas.

Brasil O Brasil vem em 63º , surpreendentemente, na mesma posição que ocupa no ranking de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas (ONU), que também mede a qualidade de vida nos diferentes países do mundo. No entanto, nações que costumam ficar na ponta do ranking da ONU não entraram nem entre os 100 melhores no novo ranking.

A Noruega, primeira colocada no ranking da ONU emplacou um amargo 115 na lista da NEF. Em segundo para a ONU, a Islândia, ficou uma posição atrás do Brasil, em 64º. A Austrália, que ficou em terceiro na última avaliação de Desenvolvimento Humano da ONU, amargou um 139º lugar no IPF.

Os países que completam os cinco mais da ONU, Luxemburgo e Canadá, foram avaliados em 74º e 111º, respectivamente. Um dos autores do estudo, Nic Marks, afirmou que o objetivo do índice é mostrar que o bem-estar não precisa estar relacionado aos altos níveis de consumo.

"É claro que nenhum dos países listados do índice tem tudo certo, mas ele revela os padrões que mostram como conseguir vidas mais longas e felizes dentro dos nossos limites ambientais", disse o pesquisador. Os Estados Unidos, campeões mundiais de consumo, ficaram em 150º ¿ muito próximos dos últimos lugares, ocupados por Zimbábue, Suazilândia e Burundi.

Entre os países do chamado Primeiro Mundo, a Alemanha ficou em primeiro lugar, ocupando a 81ª posição no índice. O Japão vem em seguida, no número 95.





Fonte: BBC Brasil

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