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Politica Brasil
Sábado - 08 de Julho de 2006 às 07:12
Por: Téo Meneses

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O ex-deputado federal Domingos Leonelli, co-autor do livro "Diretas já - 15 meses que abalaram a Ditadura", compareceu ontem ao velório de Dante de Oliveira para homenagear o amigo de atuação legislativa. Também relatou as dificuldades enfrentadas por ambos para escrever sobre o processo de redemocratização do país.

Domingos vive hoje em Salvador (BA) e, por aproximadamente três anos, manteve contato frequente com o ex-governador de Mato Grosso para reunir as memórias do período que antecedeu as eleições diretas. Ele era um dos amigos que visivelmente mais se emocionaram com a morte.

"O Dante dava vida à vida e vida à política. Sempre viveu assim. A emenda das diretas já foi só um exemplo de parte do seu trabalho, mas no governo e na vida pública ele também agia assim", afirmou Domingos, ao classificar como dificílimos os três anos necessários para a elaboração do livro.

Diretas já - 15 meses que abalaram a Ditadura foi publicado em 2004. Serviu para comemorar as duas décadas do retorno da democracia. Domingos e Dante escreveram 639 páginas sobre os dias que antecederam a aprovação da emenda que pôs fim aos anos de chumbo.

O ex-deputado participou de grande parte do enterro e do velório, realizados na Assembléia Legislativa e no Cemitério da Piedade.

"Por muitas vezes, me via brigando por telefone com ele em grandes discussões. Também me encontrava aqui no escritório dele ou ele ia lá para casa, na Bahia. Foi assim por inesquecíveis três anos, mas o resultado é um marco para a nossa vida e para vida nacional também", completou ontem, Domingos.

Além do retorno da democracia, Dante e Leonel dizem no livro que a luta do início da década de 80 tinha como objetivo mudar a política econômica, mudar o relacionamento governo-sociedade, ressaltar a participação popular na elaboração das políticas públicas, entre outros.

Assim como Leonelli, o governador Blairo Maggi (PPS) e diversos secretários de Estado também compareceram à Assembléia Legislativa. Uma das presenças mais comentadas foi da primeira-dama e secretária de Trabalho, Emprego, Cidadania e Ação Social, Terezinha Maggi (PPS).





Fonte: A Gazeta

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