Henry e Teté estão no inquérito na PF na CPI dos Sanguessugas
Entre outros nomes sob investigação formal no Supremo Tribunal Federal estão os deputados Pedro Henry (PP-MT), Paulo Baltazar (PSB-RJ), José Divino (PRB-RJ), Cabo Júlio (PMDB-MG), Teté Bezerra (PMDB-MT) e Wanderval Santos (PL-SP), além de Capixaba e João Caldas.
Todos constam no livro caixa eletrônico da Planam mostrado durante a sessão secreta e estão associados a repasses em dinheiro diretamente ou por intermédio de assessores. O STF já determinou a abertura de inquérito contra 15 parlamentares.
Os inquéritos que envolvem parlamentares na máfia das ambulâncias estão correndo em segredo de Justiça. Ou seja: os nomes não podem ser revelados. Na prática, a decisão da CPI só tem efeito político.
Tanto Capixaba quanto Caldas só se afastarão de seus cargos se desejarem. Assessores da Mesa Diretora da Câmara explicaram que o presidente da Casa, Aldo Rebelo (PC do B-AL), não tem poder para afastar os dois deputados uma vez que ambos foram eleitos como secretários.
Durante seu depoimento, o delegado Boaventura mostrou aos integrantes da CPI o livro-caixa eletrônico da Planam, principal empresa do esquema, pertencente a Darci Vedoin,preso durante a operação.
No livro caixa, referente a despesas realizadas em 2001 e 2002, supostas propinas pagas a parlamentares estão registradas. Capixaba surge como beneficiário de mais de R$ 400 mil em repasses, e João Caldas, de R$ 70 mil.
Outro integrante da mesa apontado como envolvido no caso é o deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), mas a CPI não discutiu sua situação.
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