Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Terça - 27 de Junho de 2006 às 06:31
Por: Juliana Scardua

    Imprimir


O nível de governo eletrônico apresentado pelos sites das principais cidades de Mato Grosso é muito pobre, dificultando o acesso de informações pela população. A conclusão consta no 1º Ranking Nacional de Websites Municipais, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No Estado foram pesquisadas Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Sorriso. Na lista final Rondonópolis desponta como a melhor qualificada, em 55º lugar, enquanto Várzea Grande detém o último lugar do ranking regional, na 134ª posição entre 287 cidades em todo o país.

Sorriso ocupa a segunda colocação regional e a 82ª posição no ranking nacional. Cuiabá está em terceiro no Estado e no 113º lugar na lista do Brasil. Os 4 municípios registram pontuação no nível 1, considerada muito pobre. A graduação é de 0 a 5. A nota 0 é atribuída às prefeituras que não mantém sites próprios ou para aqueles "muitíssimo fracos" em informações e serviços. A nota 2 significa pobre, 3 é bom, 4 equivale a muito bom e 5 é o nível de excelência, que não foi alcançado por nenhum município. São Paulo é a primeira cidade no ranking, com nota 3,292.

"Mato Grosso assim como o Brasil ainda está muito aquém do nível de governo eletrônico que se tem em outros lugares do mundo", analisa o coordenador do Centro de Estudos em Tecnologia de Informação para Governo da FGV, Norberto Torres. Ele destaca que outra lacuna é a aplicação de tecnologias já ultrapassadas. "Há, de modo geral, a aplicação de recursos de forma escassa em soluções tecnológicas que acabam não correspondendo à expectativa de melhoria na integração entre a gestão pública e a sociedade".

A prefeitura de Várzea Grande admite o conceito de muito pobre avaliado pela pesquisa. A prefeitura conta hoje com um site basicamente de notícias, um dos 220 critérios abordados pela pesquisa. A secretária de Comunicação de Várzea Grande, Edna Araújo, afirma que um projeto de criação de um portal com informações e serviços gerais já foi encaminhado à Secretaria de Planejamento do município, mas não foi contemplado no Orçamento de 2006. O projeto envolve cerca de R$ 30 mil. "O próprio poder público muitas vezes não entende a importância de investimentos em comunicação como algo estratégico", admite a secretária.




Fonte: A Gazeta

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/292353/visualizar/