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Politica Brasil
Segunda - 26 de Junho de 2006 às 08:52

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Durante realização da 72º Mutirão Solidário, que beneficiou no sábado (24) os bairros São Roque e 8 de Abril, o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, apresentou duas alternativas possíveis para acabar com um dos problemas mais antigos daquelas duas comunidades: a poeira – na estação seca – e a lama – no período chuvoso.

Para essa questão, o gestor sugeriu o pavimento em Cimento Betuminoso Usinado Quente (CBUQ) pelo projeto “Asflato Solidário” ou o pavimento em bloquetes (paralelepípedos), com matéria-prima oriunda de uma pedreira localizada na Serra de São Vicente e que foi arrendada pela Prefeitura de Cuiabá.

O asfalto solidário é um projeto que consiste numa divisão de custos para levar os asfalto à comunidade. A prefeitura entra com uma parte dos recursos para a obra, enquanto a comunidade entra com outra parte. Com o valor investimento, a comunidade pode fazer o abatimento no valor a ser pago a título de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), podendo ser dividido em até 24 parcelas. “O Município tem 500 quilômetros de vias não- pavimentadas e, sozinha, não teria condições de levar asfalto a todos os bairros. Eu sei o que é ter uma rua sem asfalto porque já vivi em uma que tinha muita poeira, por isso temos essas alternativas”, reforçou.

A outra alternativa é o pavimento em bloquetes. Segundo Wilson Santos, a durabilidade é maior, não necessita de tapa-buracos no futuro, absorve menos a temperatura, é mais resistente a fatores externos.

Segundo o secretário municipal de Infra-estrutura, Andelson Gil do Amaral, alguns bairros já fizeram essa opção: Jardim Flamboyant II, Despraiado e Jardim Mariana. O trabalho de pavimentação com paralelepípedos começará por essas comunidades. “Uma parte da avenida mais famosa do mundo, a “Champs-Élysées”, em Paris, capital da França, é feita em paralelepípedos. Em Nova Yorque também (EUA) há vias em bloquetes. No Brasil, cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília utilizam bloquetes no pavimento de vias”, disse o prefeito.

Dirigentes dos dois bairros atendidos pelo Mutirão Solidário manifestaram interesse em aderir ao projeto do pavimento em concreto. Outra vantagem apresentada é que a própria comunidade pode ser empregada como mão-de-obra para o assentamento dos bloquetes, após o devido treinamento. “A própria associação de moradores pode fazer a indicação dos trabalhadores, de preferência para quem estiver desempregado. Eles vão receber da prefeitura pelo serviço prestado”, reforçou Wilson Santos.





Fonte: O Documento

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