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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Domingo - 25 de Junho de 2006 às 03:30

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Pelo menos quatro milicianos do Movimento islâmico Hamas perderam a vida hoje ao atacarem um posto militar israelense e o kibutz de Kerem Shalom, ao sul de Gaza, onde seis soldados ficaram feridos.

Essa última informação foi confirmada por um porta-voz militar israelense a jornalistas.

Segundo testemunhas oculares, os soldados ficaram feridos pelo impacto de um foguete.

Outras fontes informaram que um grupo de milicianos palestinos - que conseguiu chegar à posição israelense por um túnel subterrâneo - feriu seis soldados, enquanto outro grupo fez o ataque com o foguete.

Um porta-voz das Brigadas de Izz al-Din al-Qassam, braço armado do Movimento Islâmico Hamas, tinha informado da morte de três de seus milicianos na operação, que contou com a participação de milicianos do "Exército Islâmico" e dos Comitês Populares da Resistência (CPR).

Um grande número de palestinos participou do ataque combinado, e seus porta-vozes afirmam que na ação foram destruídos vários veículos do Exército israelense nessa região fronteiriça.

Um dos soldados que estavam em um veículo de combate, em estado grave, foi levado em um helicóptero militar ao hospital Soroka, na cidade de Be''er Sheva.

À medida que se desenrolava a operação combinada dessas três facções, informou-se que um quarto miliciano, cuja filiação não foi revelada, morreu no tiroteio, que ainda não tinha sido concluído.

Fontes das facções palestinas disseram que o ataque ocorreu em represália ao assassinato, há três semanas, do chefe dos Comitês Populares, Jamal Abu Samhadana, e pela morte de mais de 20 civis de Gaza em ataques da força Aérea israelense.

A população do kibutz de Kerem Shalom, nas imediações do posto fronteiriço situado ao sul da Faixa de Gaza, se abrigou em refúgios de segurança pois, segundo algumas versões, o local era também era alvo dos milicianos, e não só a base militar atingida.

No kibutz vizinho de Sufa, onde existe outra passagem fronteiriça entre Israel e Gaza, a população também se dirigiu aos refúgios por temor de um ataque de milicianos palestinos.

As autoridades militares fecharam há duas semanas essas duas passagens fronteiriças com o argumento de que as facções palestinas estavam planejando um ataque em grande escala. Esses postos são utilizados para o trânsito de mercadorias entre os dois territórios.





Fonte: EFE

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