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Politica Brasil
Terça - 20 de Junho de 2006 às 13:33

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O juiz da 2ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, Jeferson Schneider, deverá decidir amanhã se defere ou não o pedido de liberdade provisória à ex-assessora do Ministério da Saúde, Maria da Penha Lino. O pedido foi solicitado no final do interrogatório da ré, que teve início ontem às 9h20 e terminou às 2h de hoje.

Penha é considerada peça-chave da “máfia das ambulâncias” e está entre as 81 pessoas acusadas pelo Ministério Público Federal por suposto envolvimento no esquema de superfaturamento na compra de ambulâncias com recursos do Orçamento da União.

“O juiz não tem mais motivos para mantê-la presa. Entendemos que Penha já contribuiu bastante e, caso ganhe a liberdade, não tem como influenciar nas investigações”, declarou a advogada, Sandra Cristina Alves. Os responsáveis pela defesa de Penha anteriormente chegaram a requisitar o benefício da delação premiada, porém, sem êxito.

Sandra garantiu que a cliente reafirmou ontem as declarações dadas em depoimentos prestados à Polícia Federal, detalhando as atividades realizadas durante o período em que trabalhava na Planam – principal empresa beneficiária do esquema, revelado pela Operação Sanguessuga, em 4 de maio.

Contudo, apesar de frisar que a linha de defesa da ré será mantida, a advogada pondera quanto à participação de parlamentares no esquema. Eles teriam recebido propina para apresentação de emendas direcionadas à liberação de verbas destinadas à compra de unidades móveis de saúde. “Há uma dedução de que pode haver o envolvimento de parlamentares”, disse, evitando falar sobre a lista de deputados apontados pela própria Penha.





Fonte: Olhar Direto

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