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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sábado - 03 de Junho de 2006 às 06:52

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Se no ano passado, o problema era de orçamento, esse ano, embora o orçamento atual para a Defesa Sanitária Animal seja pífio, ou seja, de R$ 140 milhões, o problema agora é a falta de definições no próprio Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) quanto às regras do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov). Entra ano sai ano, o Ministério da Agricultura tem se mostrado frágil na condução da agropecuária brasileira. (fonte: Arnaldo de Sousa) Para se ter uma idéia, após a panacéia anunciada da aftosa de outubro de 2005, em dezembro daquele ano, o Governo brasileiro havia anunciado que iria lançar as normas para o Novo Sisbov que seriam as melhores em vigor. Realmente, suas regras são das mais avançadas do mundo, porém, se um dia for editada a Instrução Normativa que determina o que pecuaristas, frigoríficos, certificadoras e Estados terão de fazer. O anúncio tem sido adiado mês a mês e toda vez em que fala no assunto o ministro se esquiva com evasivas: "O Sisbov será anunciado no final de maio", disse Roberto Rodrigues na Expozebu no dia 04 do mês passado. Isso mostra que nem o Ministro da Agricultura sabe o que está se passando no seu ministério. O ponto da discórdia no setor privado é quanto a identificação individual dos animais. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que ganhou força de veto de Rodrigues, pressiona para que os animais sejam identificados na "calha de sangria", ou seja, dentro do frigorífico com os animais próximo do abate. "Nós não concordamos com a metodologia imposta de se avaliar animais na fazenda. A CNA quer a leitura dos brincos no frigorífico. Antes, para se embarcar 600 animais eram necessárias 6 horas, agora com a avaliação individual se demora 12 horas", reclama Antenor Nogueira, presidente do fórum permanente de pecuária de corte na CNA. Para Nogueira, o Documento de Identificação Animal (D.I.A.) é um atestado de "óbito do animal" e desacredita a Guia de Trânsito Animal (GTA) do Ministério e não quer assumir o custo da demora da identificação. "A CNA reconhece que precisa haver um processo único de identificação e que funcione de forma operacional", declara sem uma solução aparente. A discórdia Os frigoríficos, por sua vez, emitiram um documento em abril para o Ministério da Agricultura sugerindo algumas alterações no rascunho da Instrução Normativa. "Capítulo IV, artigo 16: A classe (Abiec) não concorda com o texto anteriormente proposto e propõe a seguinte redação, "O estabelecimento com Serviço de Inspeção Federal, habilitado à exportação realizará a baixa dos animais no BND anteriormente ao abate (no dia anterior ou no dia do abate) via leitura dos DIAs"(Documento de Identificação Animal). A classe entende que deve estar claro no texto qual documento será utilizado para que se efetue a baixa no SISBOV e a geração do sumário. Os estabelecimentos somente darão baixa nos animais de pecuaristas que apresentem documentos (DIAs são como que um cheques) que permitam aos primeiros (frigoríficos) dar baixa no saldo de animais dos segundos (pecuaristas) no Banco Nacional de Dados", diz uma parte do documento assinada por Antonio Jorge Camardelli, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec). De acordo com Camardelli, "a proposta atual de texto para as Normas Operacionais do Sisbov, ferem as normas de nosso principal parceiro comercial no comércio de carne (União Européia). E, portanto, faz-se inviável sem as alterações propostas acima, sem as quais perderemos este importante mercado, acarretando grandes prejuízos às indústrias frigoríficas e, por conseqüência, aos próprios pecuaristas e a todas as atividades envolvidas na cadeia produtora de carne", diz o documento. Os frigoríficos empurram o problema para o Governo resolver. Erro ministerial O principal erro do Ministério da Agricultura foi ter alocado o Sisbov sob comando da Secretaria das Cooperativas (do Secretário Márcio Portocarrero) ao passo que seria lógico o assunto ser tratado pela Secretaria de Defesa Agropecuária (do Secretário Gabriel Maciel). Esse equívoco, dá margens para uma disputa desnecessária de poderes no segundo e terceiro escalões do Ministério da Agricultura que põe em jogo um mercado exportador de US$ 3 bilhões. "As normas atuais atendem as exigências da União Européia, nosso maior importador. É auditável, portanto, não estamos preocupados com a vinda da missão européia (que virá ao Brasil em 04 de julho). Queremos resolver o impasse. Hoje é difícil ler o brinco e o frigorífico quer um código de barra que facilite o processo", disse Serguei Brener, coordenador do sistema de rastreabilidade do Ministério da Agricultura. O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), órgão do Ministério, responsável pela fiscalização dos animais rastreados no frigorífico não concorda com a sistemática de se identificar na "calha de sangria". "Temos uma divergência sim nesse ponto e que acaba sendo intransponível", disse Nelmon de Oliveira da Costa, diretor do Dipoa. "A informação dos animais tem de sair da propriedade. Não temos alternativa "B", apenas a "A", completou Costa. O Ministério da Agricultura que deveria ser um árbitro na questão maior para o Brasil terá de resolver a questão internamente. Segundo, Nelmon Costa, nesta sexta-feira haverá uma reunião para se resolver a questão. Sobre a questão de custo, outro assunto em que o Ministério da Agricultura pode ser um mediador é sugerir que tanto os frigoríficos como os produtores dividam esse custo já que os europeus querem a solução que atenda suas necessidades e não querem saber de disputas internas do terceiro mundo. Esperamos que tal indefinição não seja o motivo de um possível retardo do embargo da União Européia. (fonte: Arnaldo de Sousa)

Dia de campo sobre a integração lavoura-pecuária em Urucuí (PI) Um dia de campo sobre o Sistema Integração Lavoura-Pecuária promete, neste sábado 03, movimentar o município de Uruçuí, de 18 mil habitantes, segundo o IBGE, e a 553 quilômetros ao sul de Teresina. O evento será desenvolvido na fazenda Nova Zelândia, a 46 quilômetros do centro da cidade, a partir das 9 horas, com a participação de produtores e técnicos da região dos cerrados do Piauí. (fonte: Embrapa Meio Norte - Comunicação) Promovido pela Embrapa Meio-Norte, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através do Núcleo de Pesquisa dos Cerrados do Piauí, o dia de campo tem como tema da primeira estação o Sistema Santa Fé, que é uma alternativa à produção de grãos associada à formação de pastagem. Os responsáveis são o pesquisador Diógenes Manoel Azevedo e o técnico Marcos Lopes Teixeira. A segunda estação será comandada pelo pesquisador Raimundo Bezerra Neto, que falará sobre a produção e manejo de pastagem na integração lavoura-pecuária. Na terceira estação, o tema é cria, recria e engorda de bovinos na integração lavoura-pecuária. O responsável é o pesquisador Hoston Tomás Nascimento. Às 10:30 horas, os representantes das empresas que patrocinam o evento apresentam, na quarta estação, os portfólios de produtos delas, como máquinas e insumos agropecuários. A quinta e última estação, com o tema Programa de Integração Lavoura-Pecuária, está prevista para começar às 11 horas. Os palestrantes são o chefe geral da Embrapa Meio-Norte, Valdemício Ferreira de Sousa; o técnico Marcos Lopes Teixeira, coordenador do programa; o empresário Audir Filho, dono da fazenda Nova Zelândia; Getúlio Lopes e Antônio Batista Soares, técnicos do Bando do Nordeste; e Adilson do Nascimento Anísio, superintendente do Bando do Brasil no Piauí. O Sistema de Integração Lavoura-Pecuária consiste na diversificação da produção, buscando o aumento e a eficiência na utilização dos recursos naturais e a preservação do ambiente, dando como resultado o incremento da produtividade e a consequente melhoria da renda do agricultor, além da estabilidade dele no campo. O consórcio de culturas ou cultivos múltiplos permite a produção de grãos no verão e de forrageira para o gado bovino na entressafra, além de palhada em quantidade e qualidade à viabilização do sistema de plantio direto. (fonte: Embrapa Meio Norte - Comunicação)

Frango foi a única carne que valoriza em maio, informou CEPEA Entre as carnes, a de frango foi a única que acumulou alta em maio, apesar das quedas do final do período. O resfriado chegou a subir 5% no atacado da capital paulista. Para o congelado, a valorização foi de 4%. Já a carcaça casada bovina teve queda de 14,3%, e a carcaça comum suína recuou 10,85%, no atacado da Grande SP. (fonte: Cepea - Comunicação) No início do mês, os preços da carne de frango ainda mantinham-se em alta, sustentados pela demanda aquecida - atacadistas temiam que as medidas tomadas pelo setor para controlar a oferta continuassem elevando as cotações. Entretanto, a redução da oferta acabou sendo pontual. Frigoríficos voltaram a ter acúmulo de estoques e, a partir da segunda quinzena do mês, as cotações começaram a cair. Entre 24 e 31 de maio, no atacado de São Paulo, o congelado recuou 3%, com o quilo do produto passando para R$ 1,97. Para o resfriado, a desvalorização foi de 6,7% na mesma praça, com o quilo do produto a R$ 1,69 nessa quarta.(fonte: Cepea - Comunicação)

Termina hoje a Expocafé/2006 É época de colheita que vem farta, porém desvalorizada. A culpa é da política macro-econômica, os juros altos, o real extremamente valorizado, o que destrói o preço do café. É o que se comenta em grupos formados nos estandes da EXPOCAFÉ. (fonte: Multicom) O quadro desolador dos negociantes diante do descaso do governo se dissipa diante da possibilidade de bons investimentos, máquinas e equipamentos que tanto atraem o cafeicultor, fiel ao seu patrimônio e ao bem do agronegócio café. Esse quadro coloca produtores antes esperançosos, mergulhados em uma crise ainda mais profunda, uma vez que os custos de produção aumentaram substancialmente. O preço de produção empata com o resultado de venda do produto. Este é um alerta discutido entre negócios feitos nos estandes do evento, em tons de profundo conhecimento dos participantes. Diversidades de negócios A EXPOCAFÉ incorpora várias atividades do agronegócio. Por isso, num esforço entre os organizadores acaba de ser firmado um convênio para permanência definitiva de 20 anos na Fazenda da EPAMIG. Essa informação torna a feira mais acessível a outros segmentos, diminui o custo para o expositor e proporciona possibilidades de ampliação do espaço físico das próximas feiras, com investimentos na infra-estrutura e outros negócios. Palestra Cerca de 400 visitantes ouviram a palestra “Seca: Ponto chave para manter a qualidade”, proferida pelo diretor da ASSICAFÉ e consultor científico da illucaffé Dr. Aldir Alves Teixeira, dia 31 de maio na loja da COCATREL em Três Pontas. Produtos e negócios Foram poucos os 140 estandes disponibilizados no evento e pela procura dos empresários, esse foi um sinalizador de que a EXPOCAFÉ virá a exigir nas próximas edições, um aumento substancial de espaço para seu funcionamento. Os números iniciais dos negócios indicam um aumento no volume de negócios efetivados durante os três dias de feira. A EXPOCAFÉ mostra com qualidade produtos e serviços voltados ao segmento cafeicultor.Lazer e conhecimentos Quem freqüentou a feira nesses dias, teve a oportunidade de saborear as delícias feitas na COZINHA EXPERIMENTAL do SENAC apresentada pelo Centro de Formação Profissional Varginha, que teve até o segundo dia um público aproximando de 600 pessoas interessadas em degustar e aprender como preparar as delícias do café, bolos, pão de queijo, biscoitos e outras iguarias sob o rigor do preparo, higiene e qualidade no estande confortavelmente preparado para o público que se sentiu muito á vontade. Muitos brindes doados pelos expositores são sorteados para os visitantes durante todo o dia. Esta novidade incentivou ainda mais a freqüência e o interesse, atraindo caravanas de jovens e estudantes curiosos em conhecer mais sobre o café, tornando-se mais um atrativo do evento. Uma das alas dos pavilhões dos expositores mostrou a criatividade do empresário que trabalha com artesanato, roupas, calçados, perfumes, bijuterias e doces. Café de todo jeito Torta de café, bolos, biscoitos, café com creme, com deliciosos complementos são distribuídos fartamente durante o evento em basicamente todos os estandes, enquanto os visitantes conhecem as novidades de fertilizantes, fungicidas, melhorias de solo e cultura, máquinas e implementos de alta tecnologia para a colheita, adubação, sacarias e técnicas de produção. E para encanto dos produtores, são apresentadas as últimas novidades em tratores, colhedeiras, abanadores de café, lavadores mecânicos, conjuntos para benefício do café, despolpadores, aeradores e muito mais. Neste último dia, a previsão de funcionamento da EXPOCAFÉ é de até às 20h. (fonte: Multicom)

MT é campeão do biodiesel A produção de biodiesel em Mato Grosso poderá superar 120 milhões de litros até o final do próximo ano, caso os projetos em andamento sejam mantidos. A previsão é do coordenador geral do Departamento de Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marlon Arraes Jardim Leal, que esteve em Cuiabá para proferir palestra sobre as “Novas perspectivas do Biodiesel no Brasil”, durante o Biodiesel BR-2006, que está sendo realizado no Centro de Eventos Pantanal, na Capital. (fonte: Diário de Cuiabá) Arraes informou que a meta de investir US$ 450 milhões no Brasil será alcançada até 2008, quando todo o óleo diesel comercializado pelos postos deverão ter adição mínima de 2% de diesel, mistura conhecida como B-2. A partir de 2013 a determinação é de que este percentual suba para 5% (B5). Feito à base de mamona, soja, dendê, girassol, pinhão e outras oleaginosas, o novo combustível deverá trazer ganhos sociais, econômicos e ambientais para o país, pois privilegia a participação da agricultura familiar -- gerando emprego e renda no campo --, permite a redução das importações de diesel derivado de petróleo e melhorando a qualidade do ar nos centros urbanos. O coordenador diz que Mato Grosso poderá não só alcançar a sua auto-suficiência, como se transformar em um grande exportador de biodiesel nos próximos anos. Atualmente, o Estado produz 23 milhões de litros de biodiesel por meio de três usinas em funcionamento, nos municípios de Dom Aquino, Porto Alegre do Norte e Rondonópolis, com um potencial de 30,96 milhões de litros de biodiesel/ano e investimentos totais da ordem de R$ 12,6 milhões. Tendência - O professor doutor em Química Orgânica, Paulo Teixeira de Sousa, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), diz que o biodiesel “é uma tendência clara” tanto no contexto social quanto econômico. “As reservas nacionais de petróleo, segundo projeção da British Petroleum, durarão cerca de 18 anos”, alerta. De acordo com o Instituto Internacional de Economia, até 2030 a demanda de energia mundial crescerá a uma taxa de 1,7% ao ano. Mas, as reservas mundiais vêm crescendo apenas 0,8% ao ano, ou seja, acena-se um futuro não muito longe com necessidade global de energias renováveis. Teixeira lembra que com o efeito estufa e outros impactos ambientais causados pelo uso de combustíveis fósseis, se faz urgente o uso de energias limpas. “Os combustíveis fósseis despejam 6,3 bilhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera a cada ano. O teor de CO2, um dos principais no efeito estufa, aumentou em 31% nos últimos 200 anos. Desta forma, a estabilização deste quadro ou a reversão no percentual previsto devido ao crescimento anual de emissão deste gás na atmosfera, sem que se prejudique o desenvolvimento, requer um combustível limpo, como o biodiesel”, justifica o professor. (fonte: Diário de Cuiabá)

Cheia do rio Paraguai em Corumbá preocupa pecuaristas Pecuaristas de Corumbá, mais precisamente das sub-regiões do rio Paraguai, Abrobal, Jacadigo e, principalmente, do Nabileque, estão apreensivos quanto à elevação dos níveis do rio no Pantanal Sul-Mato-Grossense. Alguns produtores rurais já estão vendendo os animais ou transportando para outras fazendas livre da inundação. (fonte: Conesul News) O receio é de que a cheia de 2006 seja semelhante à ocorrida em 1997, quando o nível máximo do rio Paraguai na histórica régua de Ladário atingiu a marca de 5,69 metros. O nível atual do rio Paraguai é de 5,15 metros e encontra-se em elevação, comparando-o com a média histórica (1900 a 2005) para essa época do ano, que é 4 metros, verifica-se que o nível do rio medido na régua ladarense está 1,15 metros acima do normal. Capital do Pantanal Segundo previsão do método probabilístico, desenvolvido pelo hidrólogo Sérgio Galdino, pesquisador da Embrapa Pantanal, a expectativa é de que em junho o rio Paraguai em Ladário atinja o seu nível máximo anual, o qual deverá ficar compreendido entre 5 metros e 5,49 metros. No momento, as chances de que o pico da cheia de 2006 seja igual ou superior a 5,50 metros são praticamente nulas. (fonte: Conesul News)

Encontro sobre gripe aviária em São José do Rio Preto Acontece neste sábado (03/06) a partir das 9h, o Encontro Sobre Gripe Aviária – Prevenção e Perspectivas, com a presença do Secretário de Agricultura e Abastecimento, Alberto Macedo, especialistas do setor e representantes da UBA – União Brasileira de Avicultura e a APA – Associação Paulista de Avicultura. O objetivo é oferecer informações técnicas e apresentar as ações já realizadas no âmbito nacional e estadual do Plano de Contingência de Gripe Aviária. (fonte: Secretaria de Agricultura de SP) Na abertura, o secretário Alberto Macedo deve enfatizar o trabalho, realizado pela Secretaria, através da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, de geo-referenciamento de todas as granjas paulistas e o controle de doenças que já é realizado. Ele também mostrará a importância da avicultura no estado de São Paulo e na região de São José do Rio Preto. No frango de corte, em 2005, a região enviou para o abate um total de 28.982.500 cabeças, ou o equivalente a 61,7 mil toneladas. Foi a 8ª maior no ranking respondendo por 5,16% do plantel avícola estadual enviado para o abate. (fonte: Secretaria de Agricultura de SP)

Com a crise, faturamento da Expoagro caiu em 60% Devido à crise instalada no campo, com a queda de preços de produtos agrícolas e efeitos da febre aftosa, ocorrida em outubro do ano passado, a movimentação econômica da Expoagro despencou em 60%, segundo balanço divulgado hoje pelo Diário MS, com base em informações repassadas pelo presidente do Sindicato Rural de Dourados, Gino José Ferreira. (fonte: Campo Grande News) Segundo Gino, foram negociados R$ 20 milhões ao longo da feira, contra R$ 50 milhões na edição de 2005. Foi a 42ª edição do evento e já no início Gino admitia que os esforços seriam concentrados na exposição, uma vez que o momento não acenava de forma positiva para os negócios. O público nos 11 dias de evento foi de 70 mil pessoas. A Expogrande, que aconteceu entre março e abril em Campo Grande, registrou queda brusca de faturamento este ano: de 43%. Foram R$ 75,6 milhões movimentados este ano contra R$ 133 milhões no ano passado quando já havia ocorrido queda de 10% na movimentação. (fonte: Campo Grande News)

Ferrugem asiática terá monitoramento A criação de grupos regionais para o monitoramento da ferrugem asiática e a obrigatoriedade da observância de um período de vazio sanitário de 90 dias entre a colheita e o próximo plantio da soja foram as principais medidas aprovadas num encontro, realizado em Brasília, para estruturação do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja.(fonte: Folha do Estado) Já para a próxima safra, os estados terão que definir calendários de plantio respeitando o vazio sanitário, única forma de evitar a multiplicação do fungo. O manual operativo do programa será concluído durante os trabalhos do 4º Congresso Brasileiro de Soja em Londrina, no Paraná, que deverá ocorrer de 5 a 9 de junho próximo. Realizado no Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o encontro reuniu representantes de 10 secretarias estaduais de agricultura, da área de pesquisa agrícola e de setor produtivo, além de técnicos do Ministério da Agricultura. Segundo André Peralta, do Departamento de Sanidade Vegetal, cada estado produtor de soja terá um grupo regional integrado por produtores, pesquisadores, representantes de órgãos de defesa vegetal, de distribuidores de insumos e de entidades de informação meteorológica, que avaliarão condições climáticas e a presença ou não da praga em cada região. As informações por eles coletadas serão gerenciadas num fórum nacional constituído pelo consórcio antiferrugem, composto por especialistas e representantes de vários órgãos nacionais. As ações de treinamento e capacitação para o reconhecimento da praga estão contempladas no programa. Presente em todos os estados produtores de soja, exceto em Roraima, a ferrugem asiática (provocada por um fungo que ataca as folhas da planta) pode comprometer até 100% da lavoura. Detectada no país na safra 2001/2002, vinda provavelmente do Paraguai, a praga provocou perdas significativas na safra seguinte e no ano passado atingiu mais duramente o estado de Mato Grosso. Peralta alerta que o monitoramento da ferrugem deve ser constante “e havendo suspeita, as folhas atingidas devem ser encaminhadas ao laboratório para laudo oficial”. Segundo ele, o país já conta com 59 laboratórios habilitados a identificar a praga, mas ainda não existem variedades de soja resistentes a ela. Para a safra 2007/2008 a Embrapa vem prometendo uma variedade resistente ao fungo. (fonte: Folha do Estado)

Maranhão ganha o primeiro frigorífico industrial público O Maranhão terá o primeiro frigorífico industrial público para abate de caprinos e ovinos. O frigorífico está em fase final de implantação no município de Cantanhede, a 180 quilômetros de São Luís, e beneficiará os 10 municípios que fazem parte da região do Vale do Itapecuru. (fonte: Gazeta Mercantil) O projeto, orçado em R$ 800 mil, é financiado pelo Ministério o Desenvolvimento Agrário, com recursos do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) Territorial. Os recursos, liberados pela Caixa Econômica, contemplam ainda uma central de inseminação artificial e um abatedouro para beneficiamento da pele. O complexo destinado à caprinovinocultura - abatedouro, central de inseminação e curtume - deveria entrar em operação este mês de junho. As obras atrasaram em virtude das fortes chuvas no Estado. A data prevista para inauguração é início de agosto. A implantação do projeto é conduzida pela Comissão de Implantação das Áreas Territoriais (CIAT), que representante das prefeituras dos 10 municípios. (fonte: Gazeta Mercantil)

Oferta da indústria de suco dá alento às negociações As relações entre a indústria de suco e os citricultores continuam tumultuadas, mas a oferta apresentada em Brasília de melhorar a remuneração dos produtores em US$ 0,60 por caixa de laranja criou um alento para as negociações. O valor, se aceito pelos produtores, será acrescido ao fixado nos contratos firmados com a indústria. A oferta foi feita na noite de quarta-feira (31-05), em Brasília, onde produtores e indústria reuniram-se no gabinete do senador Aloízio Mercadante, que participou do encontro como mediador. Nem todos os grupos de citricultores acataram a oferta, nem tampouco a decisão de prosseguimento com as negociações. (fonte: Gazeta Mercantil) O presidente da Associação Brasileira dos Citricultores (Associtrus), Flávio Viegas, anunciou ontem a decisão de abandonar a mesa de negociações por considerar a proposta da indústria muito distante das suas aspirações e ao custo de produção da fruta. Viegas declarou que a atitude da indústria ao reter os ganhos obtidos no mercado internacional com a exportação de suco condena os citricultores a abandonar a atividade. O resultado disso será a concentração dos pomares nas mão de poucos produtores e a troca da laranja pela cana, que atualmente proporciona maior ganho. A queixa de Viegas leva em conta os lucros alcançados pela indústria com os embarques de suco. Desde o início do ano, o preço do suco aumentou 21,7% na Bolsa de Nova York. A queda dos estoques mundiais e o aumento da procura levou a indústria brasileira a ampliar seus embarques. As vendas externas de suco em maio aumentaram 22% em relação ao mesmo período do ano passado. Alcançaram 112,7 mil toneladas, 20,6 mil toneladas mais que em igual período do ano passado. O representante da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp) nas negociações, Marco Antônio dos Santos, está convencido que será possível avançar nas negociações e obter uma oferta melhor de remuneração pela laranja na próxima reunião, já marcada para segunda-feira, em São Paulo, na sede da Faesp. Para ele, a entidade irá perseguir um acordo, porque é isso que os produtores desejam. "Estamos empenhados em obter o melhor resultado possível". O presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Cítricos (Associtrus), Ademerval Garcia, acredita na possibilidade de um bom resultado. Garcia lembra que esta é a primeira vez em dez anos que indústria e citricultores se sentam à mesa para um entendimento. Para ele, é mérito do senador Aloízio Mercadante, que participa das negociações como mediador. Garcia diz que fica difícil fixar preço para a caixa da laranja num regime de livre concorrência. Por isso, segundo informa, só podem negociar ganhos extras decorrentes da alta dos preços internacionais para não serem acusados de formação de cartel. (fonte: Gazeta Mercantil)

Boi mais caro no Paraguai reverte risco de contrabando no MS O contrabando de bovinos do Paraguai para o Mato Grosso do Sul que historicamente sempre foi problemático na fronteira seca por conta da arroba mais barata no País vizinho, agora vive uma situação reversa, pela primeira vez na história, segundo a Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Laucídio Coelho Neto. (fonte: Campo Grande News) Hoje o atrativo é que animais de Mato Grosso do Sul sejam levados para o Paraguai, devido a uma diferença que chega a R$ 6,00 por arroba, ou seja, quase 12% de economia para o criador. Hoje a arroba bovina é cotada a R$ 46,00 em Mato Grosso do Sul contra R$ 52,00 do lado paraguaio. Com esta situação o risco passou a ser maior para o Paraguai. “É uma situação inédita, nunca ouvi falar disso”, afirma Laucídio. A queda vertiginosa nos preços de bovinos em Mato Grosso do Sul ocorreu a partir de outubro do ano passado, quando foram confirmados focos de febre aftosa em Eldorado, Japorã e Mundo Novo, justamente na região de fronteira com o Paraguai. Até a confirmação da doença a arroba estava cotada a R$ 58,00, patamar que o setor espera retomar com a entrada do período de entressafra. “Hoje o produtor para ter alguma lucratividade deveria estar recebendo R$ 70,00 por arroba”, afirma Laucídio. (fonte: Campo Grande News)

Paraná anuncia plano para fiscalizar rotulagem de alimentos O governo estadual anunciou hoje (1) um plano de ação para fiscalizar a rotulagem dos alimentos comercializados no Paraná. As medidas envolvem sete secretarias – Agricultura e Abastecimento, Saúde, Indústria e Comércio, Comunicação e Segurança, Justiça e Cidadania –, coordenadas pela Casa Civil. (fonte: Agência Brasil) Segundo a coordenadora do Procon, Marta Favreto Paim, "o consumidor é o foco de toda essa movimentação". Ela lembrou que o Código de Defesa do Consumidor é lei federal, tem abrangência nacional, que "é com base nele e na Portaria Ministerial 2.658/2003 que o Procon vai atuar nessa fiscalização". A portaria determina a rotulagem de alimentos com 1% ou mais de transgênicos em sua composição. O governo, acrescentou, vai defender a saúde do consumidor e o direito dele de saber se o alimento que compra tem ou não organismos geneticamente modificados. O Código, disse a coordenadora, prevê que as pessoas têm direito a toda informação relevante para sua saúde, "caso dos produtos transgênicos". Na segunda-feira (5), os diretores dos Núcleos Regionais das secretarias envolvidas no plano participarão de reunião para tomar conhecimento das ações integradas de fiscalização. Na semana seguinte, começará a fiscalização nas propriedades rurais, agroindústrias, postos de fronteira interestaduais e no comércio. De acordo com o plano, empresas que omitirem informações poderão receber multa de R$ 212,82 a R$ 3,192 milhões. (fonte: Agência Brasil)

Stédile oferece MST para ajudar Morales "O presidente da Bolívia, Evo Morales, recebeu anteontem um inusitado apoio do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile, para sua “revolução agrária”. No encerramento do Fórum Alternativo, em Viena, Stédile ofereceu as tropas do MST para expulsar os “latifundiários brasileiros” da Bolívia. (fonte: CMI Brasil ) Stédile tocou ainda no ponto nevrálgico das relações Brasil-Bolívia ao declarar que “o povo brasileiro apóia a estatização do setor do gás na Bolívia”, para delírio da platéia que lotava um complexo esportivo da capital austríaca. "Estamos ansiosos, agora, com a reforma agrária e esperamos que ela comece pelas terras dos latifundiários brasileiros”, afirmou Stédile. “O dia que você precise expulsá-los, não precisa chamar o Exército. É só chamar o MST”, completou, dirigindo-se a Morales. A exposição inflamada de Stédile foi apenas uma das aberrações do encerramento desse fórum, que reuniu organizações não-governamentais em paralelo à IV Cimeira União Européia-América Latina". (fonte: CMI Brasil )

Tratoraço pode chegar à Avenida Paulista Agricultores de todo o Mato Grosso suspenderam ontem os bloqueios que faziam nas rodovias estaduais desde o dia 24 de abril, mas os protestos devem continuar na próxima semana com a realização de um “tratoraço” que pode chegar até a Avenida Paulista, centro financeiro da capital paulista. A informação é do presidente do Sindicato Rural de Sinop (503 quilômetros ao Norte de Cuiabá), Antônio Galvan. (fonte: Diário de Cuiabá) O presidente explicou que os tratores devem sair, rodando pelas rodovias, de cidades pólos de Mato Grosso, como Sinop, Campo Novo do Parecis, Água Boa e Barra do Garças com destino a Cuiabá, onde devem fazer um tratoraço pelas principais avenidas da capital. “Vamos seguir com os tratores carregados de porcos, galinhas, alimentos e distribuir tudo na cidade”, antecipa o ruralista, acrescentando que o movimento foi sugerido pelos agricultores de Sinop, que já estão mobilizados. Galvan espera reunir pelo menos 3 mil máquinas agrícolas, que, segundo o agricultor, dependendo das condições podem seguir para São Paulo. “Dependendo de como estiver a situação, podemos até ir à Avenida Paulista”, garante. Há cerca de um ano, no final de junho, agricultores de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal fizeram um movimento semelhante em Brasília (DF), o chamado “Tratoraço – O alerta do campo”. “Em Brasília não adiantou nada. Agora vamos para São Paulo ver se dá resultado”, ameaça Galvan. Mais mobilização: Além do possível tratoraço, o Sindicato Rural de Sinop prepara uma ação judicial de cumprimento da garantia dos preços mínimos, conforme o Estatuto da Terra, seguida de pedido de indenização contra a União. O documento deve ser protocolado na Vara Única da Justiça Federal em Sinop até o final deste mês. O advogado do Sindicato, Orlando César Júnior, explicou que o objetivo da ação é fazer com que o governo federal cumpra a lei que garante o pagamento do preço mínimo dos alimentos na próxima safra e que pague uma indenização pelas perdas dos agricultores na safra do ano passado, causadas, segundo o advogado, pelo baixo preço pago pela União. O advogado disse que a ação se baseia na lei de segurança alimentar que está disposta no Estatuto da Terra. “Estamos na fase de fundamentação, mas até o fim do mês queremos protocolá-la na Justiça Federal”, afirma. Reivindicações: Ontem um grupo de produtores de Mato Grosso voltou a se reunir em Brasília com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. Segundo Galvan, eles apresentaram novamente a pauta de reivindicação que foi solicitada no início do movimento Grito do Ipiranga, mas que não foi atendida nas últimas medidas de apoio ao setor anunciadas na semana passada. Os produtores pedem redução na taxa de juros das dívidas, criação de um dólar exportação, redução sobre os preços do diesel, desoneração dos insumos agrícolas, liberação para importação de agroquímicos genéricos e das cultivares transgênicas, renegociação imediata dos investimentos e custeios e, por fim, a garantia do preço mínimo aos produtos agrícolas, margem de rentabilidade de 30% para cada cultura. Os agricultores criaram uma comissão de negociação que está sendo liderada pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira. Galvan explica que a suspensão dos bloqueios nas rodovias é temporária e que pode voltar a acontecer a qualquer momento. “Estamos mobilizados. Vamos manter os acampamentos e aguardar o desenrolar da situação”, avisa. O presidente do Sindicato Rural de Sinop disse que pelo menos até a semana que vem as rodovias de Mato Grosso deverão, a princípio, estar liberadas para o tráfego de todos os veículos, incluindo caminhões carregados com grãos e insumos agrícolas. Anteontem, em Sinop, os produtores voltaram a bloquear a passagem de qualquer tipo de carga. Revoltados, os caminhoneiros obstruíram a passagem de ônibus e carros de passeio. Houve confusão porque os caminhoneiros furaram pneus de veículos que tentavam atravessar o bloqueio, mas nada mais grave aconteceu. (fonte: Diário de Cuiabá)

Aus-Meat, da Austrália, e Brasil Certificação aprovam 1º frigorífico no País A Brasil Certificação, uma das principais empresas de rastreabilidade e certificação animal do país, começa a colher os frutos de sua parceria com a australiana Aus-Meat, uma das mais importantes certificadoras de processos e produtos no setor agropecuário no mundo, responsável pela padronização de cortes de carne e carcaças adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU). (fonte: Texto Assessoria de Comunicações) O Mata Boi, de Araguari (MG), é o primeiro frigorífico certificado com a linguagem Aus-Meat, reconhecida nos mais exigentes mercados em termos de qualidade e padronização de carne bovina, como EUA, Japão e Coréia do Sul. O frigorífico passou por mais de oito meses de auditorias e ajustes necessários. Andrew Little, diretor de operações da Aus-Meat, esteve no Brasil para a última avaliação e aprovação final do Mata Boi. Ele explica que com o processo realizado no frigorífico, a indústria brasileira dá início ao processo de padronização de cortes de carne e carcaças, o que deverá significar redução do número de reclamações dos clientes com produtos fora de padrão, um dos grandes problemas enfrentados pela indústria frigorífica. A linguagem Aus-Meat agrega valor ao produtor, além de oferecer inúmeros benefícios no processamento e na comercialização da carne brasileira no mercado internacional. “A linguagem Aust-Meat permitirá uma melhor comunicação entre produtor e frigorífico, viabilizando o acesso às informações e aumentando a transparência junto aos nossos fornecedores”, comenta Murilo Dorázio, diretor-presidente do frigorífico Mata Boi. Segundo ele, “o Brasil torna-se uma referência mundial em relação à produção de carne bovina, destacando-se a excelente qualidade do nosso rebanho, bem como a eficiência de nossa indústria.” Desde que se tornou parceira e responsável pela adaptação e implementação dos sistemas de certificação da Aus-Meat à realidade e condições brasileiras, a Brasil Certificação já realizou dezenas de certificações de processos de produção de animais a pasto (fazendas) e agora avança para os primeiros clientes na certificação de frigoríficos. Alexandre Martins, diretor executivo da Brasil Certificação, explica que a certificação frigorífica baseia-se no programa australiano AusMeat Language, voltado às indústrias, envolvendo a padronização internacional dos códigos e parâmetros técnicos envolvidos na produção de carne, que minimiza perdas e desperdícios, garantindo o rendimento justo da carcaça. “Fazem parte dos procedimentos a implementação de sistemas de certificação e audiagem dos padrões definidos, verificação e aferição periódica da balança, conversão das intenções de padronização e qualidade do setor em prática, treinamento dos envolvidos e sua capacitação para implementar e manter o sistema e o monitoramento da implementação, além da garantia do bom funcionamento dos processos nas empresas que utilizam o serviço, entre outros”, esclarece Martins. “Embora cada frigorífico tenha suas necessidades específicas, a padronização de cortes de carne e carcaças é fundamental para a profissionalização do setor. No Brasil, a padronização dos cortes avança, mas há um longo caminho pela frente. É importante criar essa cultura na indústria brasileira de carnes, começando o trabalho desde o treinamento da mão-de-obra”, acrescenta Andrew Little. “Duas décadas atrás, a falta de padronização dos cortes das carnes bovinas exportados praticamente tirou a Austrália do comércio internacional. Hoje, a Aus-Meat certifica 100% dos frigoríficos exportadores de carne do país”, completa. Alexandre Martins atenta ainda para o fato de que hoje, embora o Brasil seja líder nas exportações de carne bovina e tenha exportado duas vezes mais carne bovina que a Austrália no ano passado, a receita das remessas é três vezes menor do que a obtida pelos australianos.“A experiência da Austrália pode, sem dúvida, ajudar o Brasil a valorizar sua carne no exterior e a atender as exigências do mercado consumidor. Toda a cadeia produtiva é beneficiada com a padronização”, completa o diretor da Brasil Certificação. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)

Schering-Plough é premiada com o Top Of Mind Rural Com o objetivo de avaliar a força das marcas existentes e o efeito que elas exercem sobre o público consumidor, a Pesquisa Top Of Mind Rural mostrou que o Ciosin® e o Stimovit®, ambos da Schering-Plough Saúde Animal, uma das maiores empresas do segmento, são os medicamentos mais lembrado nas categorias Estimulador de Cio, com 42,33% dos votos,e em Energéticos com 14,66%, respectivamente. Participaram da pesquisa, realizada pela revista Rural, somente produtores rurais e profissionais do setor com poder de decisão na aquisição de produtos, como agrônomos e veterinários.(fonte: Alfapress Comunicações) “Temos um forte compromisso de buscar oportunidades que reduzam os desafios no campo e oferecer as melhores soluções para a saúde, produtividade e bem-estar animal. A cada dia fortalecemos mais a confiança que conquistamos junto aos produtores. O fato de sermos reconhecidos com o Top Of Mind é uma grande honra, o que nos motiva a cada vez mais estarmos ao lado do produtor”, afirma Fernando Heiderich, presidente da Schering-Plough. A revista Rural realizou entrevistas com produtores rurais das regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte (por meio da contratação de uma empresa de telemarketing). Para garantir a seriedade do trabalho, todos os entrevistados foram identificados, fornecendo seu nome, documento de identidade, endereço e telefone para contato. A amostragem procura dividir os entrevistados pelo seu principal ramo de negócio ou atividade de forma equilibrada. Agricultores e pecuaristas, numa proporção bem semelhante, correspondem a grande parte dos entrevistados, enquanto que profissionais ligados ao setor (como engenheiros agrônomos, veterinários etc) aparecem em número menor, porém, também são considerados na pesquisa por exercerem um papel importante, influenciando muitas vezes o proprietário rural a se decidir por qual produto usar. (fonte: Alfapress Comunicações)

Alexandre Lopes Kireeff é o novo presidente da SRP O candidato da chapa Luta Rural, Alexandre Lopes Kireeff, é o novo presidente da Sociedade Rural do Paraná (SRP). Kireeff foi eleito, com 314 votos, nesta última quarta-feira, dia 31 de maio, a dois anos de mandato frente à entidade. O candidato da chapa Rural Forte, Marcelo El-Kadre, obteve 255 votos. Dos 1.328 associados aptos a votar, compareceram às urnas 570 votantes. Houve um voto nulo. (fonte: Assessoria de Imprensa - SRP) “Tenho certeza que a nossa administração irá assumir o posicionamento de ouvir todos os associados, e cumpriremos com ética e respeito aquilo que nos foi legado. Aproveito também para agradecer a minha equipe por tomarem uma posição firme e corajosa de lançar a nossa candidatura num pequeno intervalo de tempo”, afirmou Alexandre Kireeff, em discurso no final do processo eleitoral. Segundo o integrante da comissão eleitoral, Nilo Dequech, o processo eleitoral ocorreu dentro da normalidade. "Foi um pleito eleitoral tranqüilo. Não tivemos nenhum problema durante a votação. As duas chapas se comportaram com muito respeito", avaliou. “Eu acredito que foi a disputa mais leal e democrática que nós vimos aqui dentro da SRP”, analisou o atual presidente da Sociedade Rural do Paraná, Edson Neme Ruiz. A Assembléia Geral para prestação de contas e eleição da nova diretoria para o biênio 2006/2008 foi realizada no Centro de Treinamento Milton Alcover – Pavilhão Soiti Taruma e foi encerrada às 20 horas, pelo Conselho de Administração da entidade. A posse da nova diretoria deve ocorrer até o próximo dia 19 de junho – data do aniversário de fundação da entidade. (fonte: Assessoria de Imprensa - SRP)

Produtor de milho do Paraná segura venda à espera de preço melhor Os produtores de milho do Paraná aguardam melhora nos preços do produto para retomar as vendas. Depois de reagirem no mês de maio por causa dos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), promovidos pelo governo federal, e por causa dos movimentos de protestos dos produtores rurais, que dificultaram o transporte de grãos, os preços do milho estão estáveis há dez dias. (fonte: Gazeta Mercantil Das 7,9 milhões de toneladas produzidas pelo Paraná na safra de verão 2005/06, entre 45% e 50% foi comercializada, segundo o analista da Safras & Mercado, Paulo Molinari. A parcela é inferior à média histórica de 50% a 55% neste período. "A venda menor resulta da queda da exportação devido ao câmbio desvalorizado", diz. A Cooperativa Agrícola Mista de Ponta Grossa (Coopagrícola) já comercializou 40 mil toneladas das 58 mil toneladas recebidas da safra 2005/06. "No momento, os produtores estão segurando as vendas à espera de melhores preços", diz o coordenador comercial da Coopagrícola, Silvério Laskos. Ele destaca que o pacote agrícola anunciado no dia 25 de maio permitiu que muitos produtores alongassem os prazos de pagamento de suas dívidas, tornando menos urgente a venda do milho. "Além disso, os leilões de PEP deram grande impulso às vendas no início de maio, o que permitiu a entrada de recursos para os produtores", diz Laskos. Em Ponta Grossa, a saca de milho é negociada a R$ 14,5, 11,5% a mais que antes dos leilões de PEP. O coordenador comercial da cooperativa Castrolanda, Cesar Barszcz, ressalta que as granjas estão retomando as compras, que haviam caído nos primeiros meses do ano. A menor procura pelo cereal resultou da queda da produção e da exportação de frangos devido à retração mundial do consumo por causa da gripe de aves. A analista do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Margorete Demarchi, diz que os preços podem reagir se houver forte quebra na safrinha de milho, que atualmente enfrenta estiagem. O Deral estima perda de 5,4% em relação à estimativa inicial de 3,35 milhões de toneladas, mas a quebra poderá ser maior porque 80% das lavouras estão em floração ou frutificação, com grande dependência de chuvas. Segundo o Deral, a média de preços no estado é de R$ 12,76 a saca. (fonte: Gazeta Mercantil)

Produtores de cachaça se reúnem em congresso Produtores, distribuidores e especialistas se reúnem em Belo Horizonte para debater os problemas do setor e incrementar negócios Nova ou envelhecida, a conhecida pinga vem ganhando status de bebida de luxo. Entre 27 e 29 de julho, Belo Horizonte (MG) vai sediar o I CONGRESSO BRASILEIRO DA CACHAÇA, voltado para produtores, cientistas, técnicos e consumidores. (fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada) O Congresso será realizado pela Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique - FENACA, com objetivo de promover amplo debate em torno de questões que afetam a cadeia produtiva - como a alta carga tributária, por exemplo - e provocar uma mobilização capaz de pressionar o Governo na criação de uma política pública voltada para o setor. Um dos pontos fortes do evento será o I ENCONTRO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DA CACHAÇA. Representantes de sindicatos, cooperativas, associações e consórcios; técnicos, distribuidores e apreciadores da bebida vão analisar em profundidade os principais problemas que dificultam o crescimento na produção e venda do destilado - inclusive para o mercado externo -, buscando soluções e formas de organização e articulação. A área científica do Congresso conta com a coordenação da Rede Mineira de Tecnologia da Cachaça, entidade que envolve oito universidades. Está prevista a participação de cientistas e técnicos de doze estados brasileiros. Paralela ao Congresso, haverá a I MOSTRA NACIONAL DA CACHAÇA, a maior e mais completa exposição de produtos, equipamentos, tecnologias e serviços da Cachaça, ocupando área nobre do Hotel Ouro Minas. São esperados cerca de dois mil visitantes por dia. O Congresso também servirá para o incremento de negócios. Produtores e os principais distribuidores e compradores do mercado nacional e internacional estarão reunidos na RODADA DE NEGÓCIOS. Com o título conquistado de "Bebida oficial do Brasil", a cachaça é o destilado mais consumido no País - atingindo 86% das vendas - e o terceiro do mundo (atrás da vodca e da bebida coreana Soju). Minas Gerais é o maior produtor de cachaça artesanal, mas São Paulo lidera a produção nacional, já que é o maior fabricante de aguardente industrial. Os números demonstram que a cachaça possui grande potencial para decolar também no exterior. O Brasil produz hoje 1,3 bilhão de litros da bebida por ano, sendo 400 milhões de cachaça de alambique (artesanal). Mesmo assim, menos de 1% desse total é exportado. Um dos principais motivos de o País não ter um bom desempenho na exportação é a elevada carga tributária. A cachaça é um dos 55 produtos prioritários da pauta de exportações da APEX, mas chega lá fora com um imposto excedente de 83% às lojas. "Com o Congresso, queremos movimentar o setor mostrando o potencial do negócio da cachaça. Precisamos agora lutar por uma política governamental para a cachaça", conclui Murilo Albernaz, diretor-executivo da FENACA. (fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)

Palestras do Simtec apontarão os novos rumos do setor sucroalcooleiro A cidade de Piracicaba (SP) irá sediar entre os dias 18 e 21 de julho a quarta edição do Simtec (Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia da Agroindústria Sucroalcooleira). Além da exposição de equipamentos e de produtos para este setor da economia, o evento – como de costume – contará com uma série de palestras técnicas ministradas pelas maiores autoridades brasileiras e estrangeiras do setor sucroalcooleiro. (fonte: CW Consult) Com temas mais abrangentes e determinantes do que nunca, o Simtec 2006 abordará, entre outros, assuntos relacionados às vantagens e possibilidades do uso de cana transgênica no Brasil; bem como dados referentes às conquistas tecnológicas e as condições econômicas para a produção de biocombustível em escala industrial no país. Contando entre os palestrantes com autoridades do governo, mestres de universidades e representantes das principais indústrias do setor, além de especialistas vindos de outros países, o Simtec espera atrair nesta edição 20 mil visitantes, sendo que cerca de três mil pessoas deverão participar das palestras, um número 50% superior ao do ano passado. Uma das razões para o aumento da expectativa de público nas palestras deve-se ao fato do Simtec sediar pela primeira vez o Símbio (Simpósio sobre Biotecnologia na Cana-de-açúcar, que chega à sua segunda edição), organizado pela Fundação de Estudos Agrários “Luiz de Queiroz” (Fealq). A proposta é aproveitar a realização do Simtec para divulgar pesquisas relacionadas ao aproveitamento da biomassa no processamento de biocombustíveis como fontes de energia limpa, renovável e sustentável. “Graças aos oportunos temas a serem abordados em ambos os simpósios, nosso evento representará, novamente, uma ótima oportunidade para os profissionais que desejam se manter atualizados sobre as tendências e novidades do setor sucroalcooleiro do país, sejam estas pessoas profissionais de nossas indústrias, estudiosos, ou investidores estrangeiros”, afirma José de Jesus Vaz, coordenador do Simtec. (fonte: CW Consult)

Produtores rurais de Mato Grosso do Sul continuam mobilizados Palestras em escolas, audiências públicas nas Câmeras de Vereadores, panfletagem no comércio, entre outras, são ações que chamam a atenção da sociedade para o problema que o setor rural vem enfrentando. As estratégias são as diversas possíveis para manter o Alerta do Campo e conseguir avanças nas medidas apresentadas pelo Governo Federal, até o dia 14.(fonte: Time Comunicação e Marketing ) Para o coordenador do Fórum Permanente do Movimento Alerta do Campo, Eduardo Riedel, as estratégias estão dando certo. Riedel participou ontem (31/05), em Brasília da audiência pública, que teve como resultado a criação de uma comissão interministerial para estudar o pacote de medidas do governo e propor sugestões de melhorias. A comissão será coordenada pelo assessor especial do Ministério da Fazenda, Gerardo Fontelles e terá a participação da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e do presidente da Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso), Homero Pereira, representando os produtores rurais. Contará ainda com representantes da Organização de Cooperativas Brasileiras (OCB), dos Ministérios da Agricultura e Planejamento, além do o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, deputado Abelardo Lupion (PFL-PR). “A expectativa é manter um canal de negociação com o Governo Federal, principalmente no ministério da Fazenda que é quem pode adotar medidas no sentido de aumentar o crédito que foi anunciado”, avaliou Riedel. Riedel participou também em Brasília de uma reunião com representantes das federações estaduais de agricultura para avaliar o impacto e o prosseguimento das mobilizações. Também foi discutido a criação de uma agenda única para o agronegócio do país e uma coordenação geral do Alerta do Campo. A proposta é manter a classe rural mobilizada até o dia 13 deste mês, prazo em que a comissão interministerial deverá apresentar as modificações do pacote. “Sabemos que os estados e os municípios têm prioridades diferentes, isso é natural que ocora, mas vamos tentar tirar um coordenação única, que passa por manter o produtor consciente discutindo o problema”. Em Mato Grosso do Sul, o movimento Alerta do Campo continua focado em ações de conscientização da sociedade e como no começo da mobilização, mantendo a independência de cada grupo. Os protestos em rodovias e órgãos públicos são ações ordeiras e pacíficas, até por força legal. Em alguns municípios os produtores mantêm as máquinas nas rodovias e estão promovendo audiências públicas. Há ainda a preocupação com a pauta de reivindicação estadual em que se aguarda a posição dos poderes executivo e legislativo. “O fato de aguardar as medidas não quer dizer que o produtor vai desmobilizar, é um estado de alerta”, finalizou Riedel. (fonte: Time Comunicação e Marketing )

Inscrições abertas para Seminários sobre Agroecologia Estão abertas as inscrições para participação no 8º Seminário Estadual e 7º Internacional sobre Agroecologia, que será realizado em Porto Alegre, de 21 a 23 de novembro, no Auditório Dante Barone da Assembléia Legislativa.(fonte: Emater - Ass. de Imprensa) Com o tema "Educando para a cidadania e o desenvolvimento rural sustentável", os organizadores propõem a discussão da história e dos métodos utilizados na formação e promoção da Agroecologia. Para isso, neste ano, uma novidade será a seleção de experiências na área de formação agroecológica, nas categorias educação formal e informal. "Somente serão considerados trabalhos realizados no RS", alerta Ana Valls, uma das coordenadoras do evento pela Emater/RS-Ascar, ao destacar que essa será a primeira experiência de apresentação acadêmica em seminário. As inscrições para apresentar os trabalhos acadêmicos e para participar dos painéis dos Seminários podem ser feitas através do site da Emater/RS-Ascar (www.emater.tche.br). Mais informações podem ser obtidas pelo agroecologia2006@emater.tche.br . (fonte: Emater - Ass. de Imprensa)

Governo de Minas atende pedido da ABCZ e lança Pró-Genética Os pequenos e médios produtores do estado de Minas Gerais terão a partir de agora bons motivos para comemorar. Um grande passo para viabilizar o acesso desses produtores à genética bovina foi dado ontem (31/05), durante a abertura da Superagro 2006, em Belo Horizonte. Na oportunidade, foi anunciado o lançamento do Pró-Genética (Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino do Estado de Minas Gerais), uma parceria entre a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ABCZ, Emater-MG, IMA e Epamig.(fonte: Assessoria de Imprensa ABCZ) O programa garantirá o acesso dos pequenos e médios produtores, na aquisição de tourinhos geneticamente melhorados e sêmen visando o ganho genético no plantel, com melhoria na produção de carne e/ou leite, através de uma linha de crédito do Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais – BDMG. O anúncio de viabilização do programa foi uma resposta rápida do Governo do Estado a um pedido feito pelo presidente da ABCZ - Orestes Prata Tibery Júnior, durante a Expozebu 2006, quando foi assinado um protocolo de intenções entre a ABCZ e a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais. “É uma idéia da ABCZ que o governador Aécio atendeu de pronto. Essa troca de animais e genética irá beneficiar muito o pequeno e médio produtor que conta com algumas limitações em suas propriedades, como o espaço físico. Com a genética melhorada esses produtores irão produzir mais, beneficiando as cadeias produtivas da carne e do leite”, afirmou o presidente da associação.Como metas foram estabelecidas a disponibilização de R$ 60 milhões para a aquisição de 40.000 tourinhos melhorados, no rebanho comercial mineiro, ao longo de quatro anos, sendo 5 mil tourinhos no primeiro ano, 10 mil no segundo e terceiro ano e 15 mil tourinhos no quarto ano. Além disso, serão disponibilizados R$ 2,5 milhões para aquisição de sêmen e os respectivos equipamentos para a inseminação artificial. O programa abrangerá todo o Estado de Minas Gerais. O prazo para pagamento estabelecido é de 60 meses, com carência de 24 meses. O reembolso poderá ser feito em parcelas trimestrais, semestrais ou anuais, após a carência, de acordo com a capacidade de pagamento, com juros de 6,0% ao ano, com rebate de 2,0% para os beneficiários com pagamento sem atraso. Outros quatro novos programas destinados a produção agropecuária foram anunciados pelo governador durante a segunda edição da Superagro, feira realizada no complexo Parque da Gameleira/Expominas, em Belo Horizonte, de 31 de maio a 02 de junho. Além da melhoria genética do rebanho mineiro, os programas prevêem a modernização da frota agrícola, infra-estrutura para produção de artesanato e alimentos, rastreabilidade e planejamento de logística. (fonte: Assessoria de Imprensa ABCZ

Frango brasileiro vai ser tema de campanha publicitária internacional Uma campanha de US$ 10 milhões está sendo elaborada pela agência de publicidade Young & Rubicam (Y&R) para fazer do frango brasileiro um símbolo nacional, tal qual é a champanhe na França e o queijo na Suíça. "Ou como foi café no Brasil há um século", compara Alessandro Cardoni, diretor de atendimento da agência presidida por Roberto Justus. A Y&R conquistou recentemente a conta da Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef). O objetivo da associação é fazer uma forte campanha publicitária na Arábia Saudita, nos Emirados Árabes, no Kuwait e na Rússia - quatro grandes consumidores do frango brasileiro.(fonte: ANBA) A idéia é lançar e consolidar a marca Brazilian Chicken, um selo que as 21 empresas associadas à Abef vão passar a usar como sinônimo de frango de qualidade. "Muita gente aqui no Brasil nem sabe que o país é o maior exportador de frango. A idéia é mostrar que se nós somos o maior, somos também o melhor", diz Cardoni. O slogan já foi criado: Brazilian Chicken, o número um do mundo. O selo está sendo elaborado. Cardoni não revela como será, mas vai ter, claro, a imagem de um frango e as cores nacionais verde e amarelo. A campanha será lançada em setembro nos quatro países simultaneamente e vai durar quatro meses. Serão três ações paralelas. Primeiro, será feita a divulgação do produto, com degustação, em eventos para os representantes do mercado local e jornalistas. Em um segundo momento, a Y&R vai colocar a marca Brazilian Chicken em editoriais de revistas especializadas e em programas de culinária. Por fim, serão lançados os comerciais de TV, outdoors e uma ostensiva campanha nos pontos-de-venda. Se a ação der um retorno positivo, a Abef deve expandir a publicidade para outros países. Para elaborar a campanha para os países árabes, Cardoni e sua equipe estudaram diversas peças publicitárias de lá. Além disso, contaram com a consultoria e revisão do escritório da Y&R de Dubai (Emirados Árabes). "Tivemos a preocupação de mandar tudo para eles verem antes. Assim como a indústria tem o cuidado de fazer o abate halal para exportar o produto, nós tivemos o cuidado de não fazer nada que ofendesse nem ferisse princípios culturais e religiosos", diz o publicitário. A Y&R criou no ano passado um departamento para cuidar de campanhas internacionais. Além da ação da Abef, eles fazem peças para a Perdigão internacional (com campanha na Rússia atualmente), para a TAM e para o Bradesco. Exportações O Brasil é o maior exportador de frango do mundo. Em 2005, foram 2,845 milhões de toneladas enviadas para fora, 15% a mais que em 2004. No total, a receita foi de US$ 3,5 bilhões, 35% a mais que o no ano anterior. O Oriente Médio é o principal mercado de frango em vendas por volumes. Em 2005, foram exportadas 848.570 toneladas da carne, gerando uma receita de US$ 955,2 milhões. O principal mercado em receita é a Ásia, que comprou nada menos que US$ 1 bilhão em frango brasileiro em 2005. A Rússia, país que compra mais que a América do Sul toda, gerou uma receita cambial de R$ 267,2 milhões. Apesar de estar longe do foco da gripe aviária, o Brasil vem sofrendo com a queda de consumo no mundo todo. Na semana passada, a Abef divulgou os números de abril. Foram 211.525 toneladas exportadas, uma queda de 9,5% em relação ao mesmo mês de 2005. Segundo a Abef, a queda é reflexo da desaceleração iniciada em fevereiro por causa dos focos da gripe na Ásia, Europa e África.(fonte: ANBA)

MAPA cancela leilão de soja O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) cancelou o aviso de leilão de Prêmio de Risco (Prop) para aquisição de soja em grãos, oriundo de contrato privado de opção de venda número 139/06, inicialmente marcado para hoje(02/06). (fonte: MAPA - Imprensa)

Agroenergia: investimentos do JBIC devem começar em abril de 2007 Os governos brasileiro e japonês devem firmar em outubro o contrato que prevê investimentos da ordem de R$ 1,286 bilhão do Banco de Cooperação Internacional do Japão (JBIC) no Programa Brasileiro de Agricultura Energética, envolvendo projetos de etanol e biodiesel. “A aplicação dos recursos deve começar em abril de 2007”, informou nesta quinta-feira (01/06) o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, após reunião em que foi apresentado o estudo piloto para formação de projetos. (fonte: MAPA - Imprensa) A decisão do governo japonês de investir na área de biocombustíveis no Brasil é resultado da iniciativa do próprio ministro Roberto Rodrigues. Em maio de 2004, ele esteve em Tóquio para propor ao governo japonês financiar projetos no Brasil. “Levei ao JBIC a idéia da agroenergia como um modelo de mudança do processo de combustíveis líquidos no mundo”, disse o ministro. Ele defendeu no Japão a mudança da civilização do petróleo para uma civilização voltada para a agronergia. O ministro disse ter se surpreendido com a agilidade do JBIC. Em janeiro do ano passado, uma missão do grupo japonês visitou o Brasil para avaliar a viabilidade da parceria. Entre abril de 2005 e abril de 2006, o JBIC, em parceria com técnicos brasileiros, elaborou o estudo de 350 páginas que mapeou o setor de biocombustível no Brasil. O documento inclui metas e estratégias para produção e comercialização de etanol e biodiesel, possíveis restrições dos produtos, impactos sócio-econômicos e responsabilidades dos setores público e privado. “Em um ano, o JBIC produziu uma análise vigorosa e ampla do assunto, trazendo uma proposta real e concreta de financiamento ao Brasil tanto na área de desenvolvimento tecnológico, quanto na área empresarial”, enfatizou Rodrigues. Segundo ele, o projeto tem três vertentes: apoio ao desenvolvimento tecnológico, com foco no Centro de Agronergia da Embrapa e no Pólo de Biocombutíveis de Piracicaba; apoio formal para pequenos produtores que trabalham com etanol ou biodiesel; e um projeto de agregação de valor para apoiar agricultores cooperados que atuam num processo de transformação produzindo etanol ou biodiesel. Rodrigues explicou que para que o repasse de recursos ocorra no curto prazo é preciso que o governo brasileiro – ministérios do Desenvolvimento Agrário; Ciência e Tecnologia; Minas e Energia; Desenvolvimento, Indústria e Comércio; e os da área econômica – atue de forma rápida e eficiente na elaboração dos projetos. Como contrapartida do investimento do Japão em etanol e biodisel no Brasil Roberto Rodrigues citou a substituição da importação de produtos derivados de petróleo por produtos de origem agrícola. “Para eles, isso é muito importante em termos ecológicos e ambientais também, além de você ter uma fonte de recursos renovável e uma diversificação da dependência de combustíveis líquidos”. Na avaliação do ministro a relação Brasil e Japão na agronergia pode se traduzir numa referência para o mundo. Rodrigues destacou ainda que a contribuição do governo japonês ao Programa Brasileiro de Agricultura Energética se insere numa longa história de apoio ao agronegócio. O diretor executivo do JBIC, Motonori Tsuno, lembrou que desde 1981 o JBIC investiu em 15 projetos no Brasil, totalizando 240 bilhões de ienes. “São projetos de irrigação no Cerrado, no Nordeste e no Jaíba, além de projetos de meio ambiente no Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo”, completou. (fonte: MAPA - Imprensa)

Automação contribui para liderança do Brasil no mercado mundial do couro São 27 milhões de sapatos, cintos, carteiras, bolsas e outros artefatos de couro produzidos no Brasil que embarcam todos os anos para distintos países, dentre eles os principais compradores do Planeta, como Estados Unidos, União Européia e Japão. As operações de embarque e desembarque, distribuição e comercialização desse imenso volume de produtos, que valeu ao Brasil a liderança do mercado exportador, implicam sofisticados complexos logísticos, que dificilmente seriam atendidos de forma adequada se não houvesse no Brasil a codificação com o código de barras GS1, de padrão mundial.(fonte: Oficina de Comunicação ) O mesmo aplica-se ao mercado interno. Para o Brasil, que também conquistou a liderança mundial na produção de peças de couro (40,5 milhões, ante 40 milhões de unidades fabricadas na China), a automação dessa cadeia produtiva é fundamental, tornando mais eficaz e sinérgico o relacionamento entre pecuaristas, curtumes, indústria de transformação, distribuidores, exportadores e varejistas. Segundo Ana Paula Vendramini, assessora de Soluções de Negócios da GS1 BRASIL, os fabricantes, assim como os demais participantes da cadeia, estão convencidos ser vantajoso investir em ferramentas de logística. “O tempo de recebimento, por exemplo, pode ser reduzido em até 80%. Além disso, o setor v





Fonte: Da Assessoria

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