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Economia
Sexta - 02 de Junho de 2006 às 06:20

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Ela parece uma batata comum, mas ao ser partida é que vem a surpresa: não é branca e nem amarela como as outras, mas alaranjada! E o sabor, igual às outras, só que com betacaroteno, uma substância importante que quase inexiste na família das batatas. Essa novidade, que já está chegando ao mercado, pode ser conferida no estande da Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) na V Exposição de Tecnologia Agropecuária - Ciência para a Vida, montada na sede da Embrapa em Brasília até o dia 30 e abril. (fonte: Embrapa - Comunicação) "As donas-de-casa são as primeiras a perguntar sobre o que é aquilo e o porque ela é laranja", explica Marcos Esteves, que está trabalhando na exposição. Então ele explica como começou aquela história. O trabalho foi iniciado no ano passado, quando os pesquisadores da Unidade do Distrito Federal solicitaram, por meio da imprensa, que produtores enviassem para a Embrapa raízes de batata-doce alaranjadas. A idéia era desenvolver cultivares ricas em betacaroteno, que poderiam ajudar a combater a deficiência de vitamina A em crianças. O pedido da Embrapa teve enorme sucesso: mais de 200 amostras chegaram de todas as partes do Brasil e até do exterior. Foram então selecionados três materiais de uma coleção de 625 clones de batata-doce, que agora já estão sendo comercializados. Quem desejar conhecer um pouco mais dessa história é só aparecer no estande da Embrapa Hortaliças. E quem quiser mudas ou batatas para plantar a novidade em casa ou no sítio, é só entrar em contato com a Unidade pelo endereço sac@cnph.embrapa.br. (fonte: Embrapa - Comunicação)

Citricultores rejeitam proposta da indústria Terminou sem acordo a reunião entre representantes da indústria e de citricultores realizada em Brasília para a renovação dos contratos de compra da fruta. (fonte: AgÊncia CNA)De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Citricultores (Associtrus), Flávio Viegas, a indústria ofereceu prêmio de US$ 0,60 por caixa de 40,8 quilos de laranjas colhidas, o que foi rejeitado pelos produtores. Eles pediam pelo menos o dobro do valor pago hoje, entre US$ 3 e US$ 4 por caixa, dependendo do tipo de contrato. (fonte: AgÊncia CNA)

São Borja (RS) alerta para risco de ferrugem asiática em 2006/07 A ferrugem asiática ameaça a formação da próxima lavoura de soja na região de São Borja (RS). O diretor da Emater no município, Sérgio Allende, diz que, no final do ciclo da safra atual, a maioria das lavouras já foi atingida. Como o fungo que ataca a planta se propaga pelo ar e, na entressafra, se aloja em hospedeiras, indica para a incidência também no próximo ano. Ele recomenda que os produtores plantem área menor, mas com melhor tecnologia. (fonte: Correio do Povo)

Corredor Centro-Leste vai escoar produção agrícola Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás assinaram nessa quarta-feira (31-05) um protocolo de cooperação para a construção de um corredor logístico, o corredor Centro-Leste. O projeto visa reduzir custos de escoamento da produção do agronegócio e prevê investimentos iniciais de R$ 2,5 bilhões, em obras prioritárias. (fonte: Gazeta Mercantil) Incluindo obras complementares, o investimento poderá chegar a R$ 15 bilhões. A meta é concluir as etapas prioritárias num prazo de quatro anos. O planejamento da obra é coordenado por Eliezer Batista, ex-ministro de Minas e Energia e ex-presidente da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). O detalhamento das obras deve ser concluído até julho, de modo que haja tempo para incluir os investimentos nos orçamentos de 2007. A expectativa dos governadores Aécio Neves (PSDB-MG), Alcides Rodrigues (PP-GO) e Paulo Hartung (PCdoB-ES) é de que a União também irá liberar recursos para essas obras. A idéia é contar com a participação da iniciativa privada em parte das obras, por meio de Parcerias Públicas-Privadas (PPPs). A CVRD, concessionária de trechos ferroviários envolvidos no plano, comprometeu-se a participar do investimento. Estudos técnicos realizados nos três Estados resultaram na definição das obras prioritárias. A ampliação do acesso ferroviário ao complexo portuário de Vitória (ES) é uma delas. Outras são a melhoria das condições de tráfego da BR-262 e a complementação da malha ferroviária no centro-leste de Minas, ligando cidades como Patrocínio a Prudente de Morais. Com o projeto, os governadores pretendem resolver a questão da transposição na região de Belo Horizonte, um gargalo histórico no transporte ferroviário entre a região do Brasil Central e os portos. A expectativa é reduzir em 70% o fluxo de trens na região metropolitana da capital mineira. Com isso, a velocidade dos trens poderá passar dos atuais 16 quilômetros por hora para 60 quilômetros/hora. O protocolo de cooperação entre os três governadores foi assinado ontem, em Belo Horizonte, na abertura da feira SuperAgro 2006. "É algo inédito o que está sendo formatado", disse Aécio Neves, governador de Minas Gerais, referindo-se à parceria entre os Estados para a realização de obras. "O que nós queremos é consolidar um corredor que permita o escoamento a custos mais baixos e de forma mais ágil da produção do Estado de Goiás, de Minas Gerais e do Espírito Santo aos portos capixabas." Segundo Alcides Rodrigues, governador de Goiás, a produção do Estado tem competitividade pequena em relação ao demais Estados e países, devido aos problemas no escoamento. "Esses gargalos precisam ser ultrapassados, o momento é este, não podemos esperar nem um minuto sequer." Para Paulo Hartung, governador do Espírito Santo, o acordo reflete o que o país mais precisa: "planejamento". Ele observou que existe uma grande sinergia nas economias dos três Estados. Durante a abertura da SuperAgro, o governador mineiro anunciou também a abertura de uma linha de crédito de R$ 60 milhões do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para substituição de touros de baixa qualidade por touros de genética superior. A expectativa é substituir 40 mil touros no gado comercial de Minas Gerais num prazo de quatro anos. A taxa de juros da linha de crédito é de 6% ao ano. O banco mineiro de fomento vai abrir ainda uma linha de R$ 2,5 milhões para a compra de sêmen e equipamentos de inseminação artificial. (fonte: Gazeta Mercantil)

Mantega: plano agrícola é o melhor da história Durante a abertura da Superagro no Complexo Parque da Gameleira/Expominas, o governador Aécio Neves enfatizou ainda o programa de modernização da frota agrícola que, para ele, terá um enorme reflexo na qualidade e na produtividade do campo. Aécio lembrou que o sucateamento da frota agrícola mineira tem elevado os custos de manutenção de tratores e implementos agrícolas. O programa possibilitará que as máquinas antigas sejam substituídas por novos equipamentos. A redução dos custos operacionais permitirá o pagamento de 65% do valor da parcela do financiamento com o que o produtor deixará de gastar com peças e consumo de combustível. (fonte: Diário do Comércio)

MST expulsa família e clima em acampamento fica tenso Depois de afrontar os proprietários rurais da região e de reacender uma discórdia histórica com o coronel da PM Valdir Copetti Neves, ao invadir o sítio São Francisco, na região do Botuquara, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) detona uma grave crise nos acampamentos de Ponta Grossa, ao tentar, de maneira equivocada, manter o domínio dos próprios integrantes com o emprego da força e a opressão. (fonte: Diário dos Campos)Quem se dispôs a denunciar as atrocidades nos acampamentos Emiliano Zapatta, David Porcino e Teixeirinha, administrados pelo MST, é o lavrador Nelson Dias, 27. Depois de quatro anos seguindo os passos do movimento com a expectativa de contribuir com a otimização dos projetos de assentamentos a partir de uma reforma agrária organizada, ele se convenceu que foi iludido. “É uma vida de submissão. Poucos mandam, ordenam e ameaçam. A maioria abaixa a cabeça, paga pedágio pelo uso da terra e sofre uma grande pressão”, revela. Dias começou a ser perseguido pelas lideranças regionais do MST em 4 de maio quando resolveu “bisbilhotar” a vida de Célio Leandro Rodrigues, um dos líderes. “Todo dia a Polícia Federal e a Polícia Militar chegavam no acampamento atrás do Célio, mas a gente era obrigado a mentir aos policiais, dizendo que ele não estava por lá. Um certo dia perguntei a eles (aos líderes) qual era o problema com o Célio e desde então a minha vida virou um inferno”, conta. Na terça-feira à tarde, os líderes do MST chamaram Dias para uma reunião, o ameaçaram de morte e depois o expulsaram. “O problema é que quando eu tentei sair do acampamento Zapatta eles me cercaram. Todos estavam armados de revólveres, espingardas, enxadas e facões. Também percebi que outro grupo estava parado na porteira. A única alternativa foi fugir pelos fundos. Peguei no braço da minha mulher e corremos em direção da sede da Embrapa”, relata. “Eu acho que se eles alcançassem a gente, eu e ela seríamos espancados e até mortos, quem sabe”, complementa. Nelson Dias disse que a PF está atrás de Célio Rodrigues desde à época da invasão de uma estação experimental da Monsanto. “A fazenda foi destruída e a plantação de milho queimada. Eles aproveitaram a invasão e pegaram mais de R$ 200 mil em defensivos agrícolas. Eu sei disso porque acompanhei tudo de perto”, revela. O lavrador fez outras graves denúncias. Disse que os casos de agressões são frequentes nos acampamentos, que as lideranças cobram uma mensalidade de R$ 100 por mês dos acampados, que os coordenadores gerenciam uma cooperativa através do qual receberiam dinheiro do governo e que tudo o que é produzido é repassado ao mercado, mas o dinheiro nunca retorna às famílias. Existiria, segundo Dias, um esquema de tráfico de armas. “Revólveres e espingardas são trazidos de Curitiba e repassados aos líderes”, afirma. Depois de expulsar a família de Dias, do acampamento David Porcino, o MST destruiu a casa que a abrigava. As madeiras, móveis, roupas e mantimentos foram jogados no leito da Rodovia do Talco. O local está sendo vigiado por vários homens. Dias registrou queixa na Central de Atendimento da 13ª SDP e hoje tentará retornar ao acampamento acompanhado da Polícia Militar. “Preciso pegar o que é meu”, assinala. Mas se ele voltar ao Botuquara pode ocorrer morte. Cristina, esposa do rapaz, disse que Célio Rodrigues prometeu matá-lo. Outras famílias, segundo Dias, vão se rebelar contra o MST. O Diário dos Campos foi ao Botuquara, ontem à tarde, mas não encontrou os líderes do MST. A informação repassada pelos lavradores é que os coordenadores estavam ausentes desde manhã e não havia previsão de horário de retorno. O celular de Célio Rodrigues estava desligado. No escritório do MST, em Curitiba, ninguém atendeu ao telefone. Coronel aguarda reintegração Ponta Grossa – Dono do Sítio São Francisco, invadido duas vezes entre os anos de 2004 e 2005, o coronel Valdir Copetti Neves, aguarda a reintegração de posse, determinada pela Justiça mas que ainda não foi cumprida pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp). O oficial é considerado inimigo “número um” do MST em função da forma como conduzia as reintegrações de terra quando chefiava o Grupo Águia. Em 2004, ele foi preso pela Polícia Federal acusado de chefiar uma milícia que prestava serviço de segurança a fazendeiros. (fonte: Diário dos Campos)

Produtor de cachaça tem prazo para regularização ambiental As indústrias de fabricação, padronização, envelhecimento ou engarrafamento de aguardente em Minas Gerais, com produção entre 800 e 2000 litros por dia, têm até 22 de novembro para obter regularização junto à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), de acordo com a Deliberação Normativa 99 de 2006 do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). (fonte: O Tempo) Os pequenos alambiques, com produção acima de 300 e menor que 800 litros/dia, terão até novembro de 2007 para se regulamentarem. No Estado há apenas sete alambiques com licença ambiental. Aqueles empreendimentos que não protocolarem pedido de licença poderão ter suas atividades suspensas, se constatada contaminação durante a fiscalização pela Feam. A nova norma altera os prazos dados pela DN 78/2004 que estabelecia, a partir da sua publicação, quatro meses para empresas de grande porte se regulamentarem, seis meses para médio e um ano para pequeno porte. Levantamentos da Associação Mineira dos Produtores de Aguardente de Qualidade (Ampaq) indicam a existência de oito mil alambiques no Estado, responsáveis pela produção de mais de 200 milhões de litros/ano, correspondendo por 6% da produção nacional de aguardente. Desse total, cerca de 90% com produção de cachaça abaixo de 800 litros/dia e, destes, cerca de 60%, abaixo de 300 litros/dia, ou seja, a maioria dos alambiques de pequeno porte que precisa de Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF) e não são passíveis de licenciamento. (fonte: O Tempo)

EPAMIG realiza I encontro regional de apicultores A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realiza no próximo dia sete de junho o I Encontro Regional de Apicultores, na Fazenda Experimental de Pitangui (FEPI). (fonte: Ascom Epamig) Com a realização desse evento, segundo o Gerente da Fazenda Experimental de Pitangui, Ivys Marlon Kelles Lage, a Epamig quer apresentar alternativas para aumentar a renda do produtor de mel e própolis da região. “Hoje, o grande gargalo é a comercialização dos produtos apícolas. Então, fizemos uma programação que contempla introdução de tecnologia, pela Epamig; certificação dos produtos, pelo IMA de Pitangui; crédito rural, pelo Banco do Brasil; conjuntura apícola ou situação do mercado, pela Federação Mineira de Apicultura (FEMAP) e uma palestra, que é uma proposta, sobre a formação de uma associação dos apicultores, que será ministrada pelo Coordenador Estadual do Cooperativismo e Associativismo da Emater-MG”, explica Ivys. A Emater-MG identificou, em suas visitas de extensão rural, esse nicho de mercado na região, confirmada pelo Departamento de Prospecção de Demandas, da Epamig. “Como sempre trabalhamos juntos aqui em Pitangui, estamos propondo aos participantes desse evento o início de uma associação que terá tecnologia da Epamig, assistência técnica da Emater-MG e poderá aproveitar a estrutura da Casa de Mel, da FEPI, para processar todo o mel da futura associação, que terá certificação do IMA”, conclui o gerente da Fazenda de Pitangui. Para o I Encontro Regional de Apicultores, que começará às 12h do próximo dia sete, são esperados 60 apicultores. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas no local, no dia do evento. (Programação anexa) (fonte: Ascom Epamig)

CNA: em 2006, receita do frango recua 2%; a dos ovos aumenta 3% Confederação Nacional de Agricultura, apenas um dos cinco principais produtos da produção animal brasileira encerrará 2006 com receita superior à de 2005: o ovo. Ou seja: cairão as receitas do frango, da carne bovina, dos suínos e do leite, mas, novamente, a avicultura será a atividade menos prejudicada, já que a receita do frango sofrerá recuo de 2,0%, índice bastante inferior ao recuo de 9,4% previsto para a carne bovina, de 6,7% para o leite e de 11,6% para os suínos.(fonte: Avisite) Baseadas em dados da UBA, as previsões da CNA apontam índices de evolução quase similares na produção de frangos e de ovos. Assim, a produção de carne de frango deve aumentar 6,4% em relação a 2005, totalizando cerca de 9,9 milhões de toneladas. Já a produção de ovos tem um crescimento estimado em 5,6% e um volume total da ordem de 2,170 bilhões de dúzias (perto de 72,3 milhões de caixas). Como, apesar do aumento da produção, a CNA prevê queda na receita bruta da carne de frango, está claro que isso decorre de um preço médio menor que o do ano passado – neste caso, quase 8% inferior. De toda forma, o ovo não deve fugir àquilo que vem sendo quase uma regra na produção agropecuária de 2006: também deve fechar o ano com preços inferiores aos de 2005. A redução prevista pela CNA no preço médio é de 2,5%. (fonte: Avisite)

Ponta Porã pode receber usina de biodiesel e fecularia O município de Ponta Porã poderá ser beneficiado com a implantação de uma fecularia e uma indústria de biodiesel. A informação foi dada, ontem, pelo prefeito Flávio Kayatt (PSDB). Ele ressaltou que grupos empresariais dos dois segmentos já entraram em contato com a administração municipal e que em breve deverá ter novidades sobre os novos investimentos. (fonte: Correio do Estado) De acordo com o prefeito, a implantação da fecularia e da indústria de biodiesel será de suma importância para a geração de novos empregos, além de assegurar mais uma fonte de renda para os micro e pequenos produtores rurais da fronteira. O grupo interessado na produção de biodiesel, segundo ele, está estabelecido no município de Eldorado e com incentivos pretende fazer investimentos em Ponta Porã. Para a fábrica de biodiesel, a Prefeitura de Ponta Porã já está providenciando a compra de uma área localizada nas margens da BR-463, para que os empresários possam iniciar a construção da indústria, que deve gerar dezenas de empregos diretos e centenas de outros indiretos. A indústria deve se materializar como mais uma oportunidade de negócios para os pequenos produtores rurais, principalmente dos assentamentos. Os empresários informaram para o município que vão negociar com os agricultores para que os mesmos possam fornecer matéria-prima para a indústria. Uma das culturas que deverá ganhar força na fronteira é o pinhão manso, um vegetal que tem alta qualidade para a fabricação do biodiesel. Outros incentivos serão oferecidos para empresários que querem investir na implantação de uma fecularia. O prefeito Flávio Kayatt disse que uma área de terra está sendo viabilizada, assim como a infra-estrutura necessária. Ele disse que a fecularia será de grande importância na geração de renda para os pequenos produtores rurais que poderão plantar mandioca porque terão para quem vender. (fonte: Correio do Estado)

Gado Jersey é a atração da Feagro Começa hoje em Braço do Norte a terceira edição da Feira de Agronegócios (Feagro), evento que tem como principal atração a feira de gado Jersey. O município se destaca no setor pecuarista por ter o maior rebanho Jersey da América Latina, com 10 mil bovinos. A feira prossegue até domingo no Parque de Exposições Huberto Oenning. De acordo com o presidente do evento Edir Engel, mais de 700 animais - gado leiteiro, de corte, carneiro - foram inscritos para as exposições. (fonte: Diário Catarinense) O carro-chefe é o Jersey. Dezenas de criadores de outros estados vêm conferir a qualidade do nosso rebanho - destaca Engel. A Feagro 2006 terá ainda uma feira de agronegócios e concursos. São 50 expositores que vão apresentar aos pecuaristas e agricultores uma série de novidades nas áreas de maquinário agrícola, tecnologia ambiental para despoluição de dejetos suínos e nutrientes. - Se não fosse a má fase que atravessa a suinocultura, os negócios fechados e encaminhados chegariam a R$ 10 milhões, mas se repetirmos os R$ 7 milhões do ano passado já estaremos satisfeitos - diz Engel. Ele estima 40 mil visitantes na feira. A programação inclui também shows musicais, parque de diversões, entre outras atrações. (fonte: Diário Catarinense)

China detecta febre aftosa em gado para corte A governo da China anunciou ontem (31-05) que detectou um surto de febre aftosa em animais destinados ao abate para corte em províncias das regiões central e Norte, anunciou o Ministério da Agricultura. (fonte: Gazeta Mercantil) Os sintomas dos surto denominado Asian I foram descobertos em sete reses em uma fazenda do condado de Changyang, na província central de Hubei, e em três animais na cidade de Jiayuguan, na província de Gansu, no norte do país, em 22 de maio, disse o ministério em um informe em seu site da internet, na terça-feira. O laboratório nacional que trata da febre aftosa confirmou o surto e as autoridades desinfetam a área contaminada e abatem os animais infectados, explicou o ministro. As agências veterinárias das duas províncias também abateram 87 animais entre suínos e cabras, acrescentou. (fonte: Gazeta Mercantil)

Pacote agrícola: Governo reabre discussões Os produtores rurais, mais uma vez, conseguiram convencer o governo sobre a gravidade da crise na agricultura e obtiveram ontem, do ministro Roberto Rodrigues (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a garantia de que as discussões sobre o último pacote agrícola, anunciado na semana passada, serão reabertas para a inclusão de medidas emergenciais para socorrer o setor. (fonte: Diário de Cuiabá) Na reunião de ontem na Comissão de Agricultura da Câmara, com a presença de parlamentares e dos ministros Roberto Rodrigues e Guido Mantega (Fazenda), os produtores manifestaram insatisfação com o último pacote agrícola. “Mostramos aos ministros e deputados que o pacote frustrou as expectativas dos Estados produtores. E o governo reconheceu que o pacote contém graves falhas e precisa ser revisto”, disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Alves Pereira. A reunião, segundo ele, foi positiva porque os produtores conseguiram fazer com que o governo retomasse o diálogo a respeito da crise na agricultura. “O ministro reconheceu que o pacote anunciado não atendeu o setor e que o governo precisa tomar medidas mais contundentes para socorrer a agropecuária brasileira, sob pena de paralisarmos a atividade já nesta safra”. De concreto, foi constituído ontem um Grupo de Trabalho multidisciplinar, formado por representantes dos produtores, cooperativas, Comissão de Agricultura da Câmara e os Ministérios da Agricultura e Fazenda, para estudar medidas que possam ser inseridas no pacote. Os produtores serão representados pela Confederação Nacional da Agricultura e, as cooperativas, pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O grupo de trabalho reúne-se na próxima sexta-feira, em Brasília, devendo concluir seus primeiros estudos até o dia 13. Homero informou que a prorrogação das dívidas e a liberação do crédito para o novo Plano Agrícola (R$ 60 bilhões) são importantes, mas os produtores não abrem mão de medidas que contemplem a recuperação da renda, como a desoneração tributária sobre o óleo diesel, a liberação de importação de genéricos e agroquímicos, o cumprimento da Lei do Crédito Rural (preços mínimos compatíveis com os custos de produção) e empréstimos para o combate da ferrugem asiática da soja com juros diferenciados. Renda - Na avaliação dos produtores, o problema crucial dos produtores está na perda de renda. “Hoje os preços não cobrem sequer os custos de produção e plantar dá prejuízos”, afirma o presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Rui do Prado. Ele advertiu que caso uma medida mais contundente para socorrer a agricultura não seja tomada urgentemente pelo governo, os produtores serão obrigados a desistir de plantar este ano. Segundo o presidente da Famato, Famato, Homero Pereira, as medidas do último pacote agrícola resolvem apenas 30% dos problemas dos agricultores. “Ainda assim não sabemos se as medidas serão eficazes e trarão todos os benefícios que o governo está anunciando. Na nossa opinião, as medidas são paliativas e o pacote e deixa o produtor ainda mais confuso em relação ao seu futuro”. (fonte: Diário de Cuiabá)

Arroba fecha maio com a pior cotação desde agosto de 2002 A arroba do boi gordo em São Paulo fechou o mês de maio ao preço médio de R$ 50,7 a prazo, para descontar o funrural.Segundo o zootecnista da Scot Consultoria, de Bebedouro, Fabiano Tito Rosa, essa é a pior cotação desde agosto de 2002, quando ficou em R$ 49,89. “Porém, se corrigido pelo IGP-DI, é o menor preço desde janeiro de 1970”.(fonte: Bom Dia São José do Rio Preto) Ele avalia que a baixa deve-se principalmente pelo clima frio e seco, que não permite ao pecuarista reter os animais no pasto para engorda, esperando o período de entressafra. A boa notícia, considera o zootecnista, é que existem sinais claros de virada de ciclo. “Tudo leva a crer que o pior já passou”. Um dos indícios é a firmeza do mercado de animais para reposição, que aponta que a redução de investimentos e o aumento do abate de matrizes está levando ao ajuste da oferta. Além disso, diz ele, as perspectivas de venda de carne bovina são positivas, principalmente no mercado externo. “As exportações evoluem razoavelmente bem e os embarques podem aumentar conforme a queda dos embargos”. Outros fatores que podem influenciar positivamente são a redução da produção em países desenvolvidos e o crescimento da demanda por causa da expansão da economia mundial e à gripe aviária. (fonte: Bom Dia São José do Rio Preto)

Dia de Campo na TV aborda manejo de pastagens na pecuária leiteira Campo na TV desta semana, dia 2 de junho, sexta-feira, é ”Recuperação ambiental com manejo intensivo de pastagens na pecuária leiteira”. O programa vai ao ar das 9h às 10h da manhã (horário de Brasília), pelo Canal Rural e parabólica, com reapresentação no domingo, dia 4, às 8h, pelo Canal NBR / TV Nacional. O Dia de Campo na TV é produzido pela Embrapa Informação Tecnológica, localizada em Brasília – DF, e Embrapa Pecuária Sudeste, com sede em São Carlos – SP, unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.(fonte: Embrapa Pecuária - Comunicação) Pequenos produtores familiares por vezes não dispõem de recursos financeiros e de área para atender à legislação ambiental, como nos casos de recuperação de vegetação de áreas de proteção permanente e de reservas legais. As áreas preservadas são importantes também do ponto de vista econômico, pois ajudam a elevar a produtividade agrícola e pecuária na propriedade. Ao aumentar a produção e a produtividade em propriedades familiares, o manejo intensivo de pastagens eleva em mais de dez vezes a lotação animal, liberando assim as áreas a serem protegidas, por meio de plantio de árvores nativas na recuperação das matas ciliares e proteção de nascentes que antes estavam em processo de degradação. O correto manejo da pastagem tem reduzido a exposição de solo descoberto, evitado sua compactação e reduzido a emissão de gases que causam o efeito estufa. A proteção ao meio ambiente e as recomendações para uma pecuária com menos impactos ambientais fazem parte de um projeto de pesquisa e desenvolvimento, dirigido a produtores familiares de leite e a técnicos da extensão rural, desenvolvido e executado pela Embrapa Pecuária Sudeste, em parceria com a CATI – Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O Dia de Campo na TV é interativo. As dúvidas do público sobre a tecnologia apresentada são esclarecidas, ao vivo, por especialistas, a partir de perguntas recebidas durante o programa, pelo telefone 0800 7011140 (ligação gratuita), pelo fax (61) 3273-8949, ou ainda pelo endereço eletrônico diacampo@sct.embrapa.br. Como sintonizar o programa: Para aqueles que não puderem assistir ao programa, a Embrapa Informação Tecnológica disponibiliza cópias em vídeo que podem ser adquiridas pelos telefones: (61) 3340-9999 / 3448-4236, ou pela Livraria Virtual – www.sct.embrapa.br/liv/ (fonte: Embrapa Pecuária - Comunicação)

Safra de grãos na região de Rio Preto deve cair 10,4% produção de grãos dos 24 municípios que compõem o EDR de Rio Preto deve alcançar 133.904,96 toneladas nesta safra 2005/06. O volume a ser colhido representa uma redução de 10,4% em relação ao ano anterior, quando a safra somou 149.491,38 toneladas. (fonte: Bom Dia São José do Rio Preto) Os dados são de estimativa feita em abril pelo EDR (Escritório de Desenvolvimento Rural). A maior queda é prevista para o sorgo das águas, de 65,3%. O grão deve somar 711,3 toneladas. A segunda maior retração deve ser no arroz, de 61%, cuja colheita foi estimada em 1.835,7 toneladas. Para a soja também se estima queda, de 38,7%, devendo somar 5.796,66 toneladas. A menor retração foi na safra principal do milho, de 5,8%. Devem ser colhidas 116.004 toneladas da cultura. O feijão é o único grão cuja produção deve crescer. O feijão da seca em 118% (807 ton), e o das águas, em 61% (985,5 ton). O agrônomo do EDR, Antônio de Noronha Bacchiega, avalia que o desempenho negativo deu-se em função do desânimo com a atividade por causa dos baixos preços e pelo avanço da cana. (fonte: Bom Dia São José do Rio Preto)

Pauta da soja é elevada em R$ 1,3 para venda fora de MS Portaria da SERC (Secretaria de Estado de Receita e Controle) aumenta a pauta da soja em Mato Grosso do Sul de R$ 30,00 nas operações interestaduais a R$ 31,20. Já nas operações internas o valor cotado para fins de cobrança de ICMS sobre a soja foi ajustado para baixo, de R$ 23,40 a R$ 22,80. No caso do milho debulhado o valor estipulado para a saca de 60 quilos em operações internas é de R$ 13,20 e nas interestaduais R$ 20,40. (fonte: Campo Grande News)

Com a crise, faturamento da Expoagro caiu em 60% Devido à crise instalada no campo, com a queda de preços de produtos agrícolas e efeitos da febre aftosa, ocorrida em outubro do ano passado, a movimentação econômica da Expoagro despencou em 60%, segundo balanço divulgado hoje pelo Diário MS, com base em informações repassadas pelo presidente do Sindicato Rural de Dourados, Gino José Ferreira. (fonte: Campo Grande News Segundo Gino, foram negociados R$ 20 milhões ao longo da feira, contra R$ 50 milhões na edição de 2005. Foi a 42ª edição do evento e já no início Gino admitia que os esforços seriam concentrados na exposição, uma vez que o momento não acenava de forma positiva para os negócios. O público nos 11 dias de evento foi de 70 mil pessoas. A Expogrande, que aconteceu entre março e abril em Campo Grande, registrou queda brusca de faturamento este ano: de 43%. Foram R$ 75,6 milhões movimentados este ano contra R$ 133 milhões no ano passado quando já havia ocorrido queda de 10% na movimentação. (fonte: Campo Grande News)

MS: Incentivada, produção de cana cresce 16% De olho na chegada de novas usinas e destilarias, agricultores estão expandindo as áreas plantadas com cana-de-açúcar em todo o País. No caso de Mato Grosso do Sul, onde o governo tem apoiado os projetos, previsão divulgada hoje pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) aponta para a expansão de 14,5% na área plantada na safra 2006/2007 em relação à 2005/2006, passando de 139,1mil hectares a 159,3 mil hectares e salto de 1,8% na produtividade, passando de 70,4 mil quilos por hectare a 71,6 mil. (fonte: Campo Grande News Com esses fatores o aumento esperado na produção da cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul é de 16,5% na próxima safra, que deve alcançar os 11,4 milhões de toneladas contra 9,7 milhões na safra colhida este ano. O aumento de produção representa o dobro do esperado para o Brasil, de 8,9%, conforme a Conab. Isso porque o crescimento nacional da área plantada será de apenas 5,4%. Da produção esperada para Mato Grosso do Sul, 10,6 milhões de toneladas serão destinadas à indústria sucroalcooleira, sendo 4,1 milhões para produção de açúcar e 6,4 milhões para a produção de álcool, proporção inversa à nacional, que destina 56% da produção à produção do açúcar. Apesar de a produção de álcool predominar na destinação da cana-de-açúcar, é a produção de açúcar que deve ter o crescimento mais acentuado em Mato Grosso do Sul na próxima safra. A produção de açúcar esperada para a próxima safra no Estado é de 505 mil toneladas, ou seja, 49% a mais que os 337,17 mil toneladas desta safra 2005/2006. A produção de álcool deve atingir 598,1 milhões de litros, contra 585,6 milhões, aumento de 2,3%. Do álcool a ser produzido no Estado 236,9 milhões de litros serão de anidro (aquele que é adicionado à gasolina na proporção de 20%) e 361,1 milhões do hidratado. Não há previsão de produção de álcool neutro no Estado. Estima-se que a Indústria Sucroalcooleira Brasileira esmagará, na Safra 2006/07, 423,4 milhões de toneladas (90,1% da produção nacional), das quais, 237,1 milhões (56,0%) serão destinados à produção de açúcar e 186,3 milhões (44,0%) serão destinados à fabricação de álcool. Deste total, a região Sul participa 34,1 milhões de toneladas (8,1%), a Sudeste com 294,4 milhões (69,5%), a Centro-Oeste com 41,8 milhões (9,9%), a Nordeste com 51,8 milhões (12,2%) e a Norte com 1,5 milhão (0,4%). (fonte: Campo Grande News)

Incentivo à mandioca pode gerar 100 mil empregos Os participantes da audiência pública realizada nesta terça-feira pela comissão especial que discute o PL 4679/01, defenderam a aprovação do projeto, de autoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que torna obrigatória a adição de 10% de fécula de mandioca à farinha de trigo. Segundo o secretário de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Antoninho Rouvares, a iniciativa beneficia principalmente os pequenos produtores, responsáveis por 86% da produção de mandioca no País. (fonte: Agência Câmara) O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca (Mapa), João Eduardo Pasquini, estima que a proposta poderá criar 100 mil novos postos de trabalho no setor. De acordo com Pasquini, 74% da produção de mandioca é obtida em propriedades com menos de 10 hectares. Atualmente, a produção de mandioca já emprega, segundo dados dos participantes, cerca de 1 milhão de pessoas. Só no ano passado, o setor movimentou R$ 4,5 bilhões, apesar da escassez de incentivo oficial. Segundo Paquini, em 2005, o governo investiu R$ 1,1 milhão em apoio à comercialização da mandioca. Em comparação, na comercialização do arroz os incentivos chegaram a R$ 230 milhões. Falta crédito Além disso, por tratar-se de cultura típica da agricultura familiar, a produção de mandioca, de acordo o representante da Mapa, praticamente não conta com opções de crédito. "O renda do produtor decorre unicamente do que produz", assegura. Para tornar a situação ainda mais delicada, a mandioca, hoje, é comercializada com valor 42% inferior ao custo de produção. Diante disso, os dois participantes concordaram que um fator fundamental para garantir a viabilidade do setor é uma política governamental de garantia de preços. "Não importa se para cima ou para baixo. O que o setor não agüenta mais é essa gangorra", defendeu o representante da Contag. Também para o representante da Mapa essa é a única forma de dar garantias aos produtores e estimular o plantio de mandioca. Rouvares informou que há dois anos a tonelada do produto chegou a ser cotada a R$ 230 e hoje está em R$ 60, uma variação de quase 300% em apenas 24 meses. Ajustes Apesar de reconhecer os benefícios da proposta, os participantes sugeriram alguns ajustes. O representante da Contag teme que a exigência de adição de 10% da farinha de mandioca à farinha de trigo possa gerar falta do produto no mercado. Outra conseqüência possível, segundo ele, é o aumento excessivo dos preços, o que inviabilizaria o setor. Rouvares defende um aumento progressivo da adição, para que o mercado possa assimilar o aumento da demanda. O presidente da Mapa sugeriu que se comece com 2% de adição de fécula de mandioca, para se chegar ao índice de10% em cinco anos. Ele também defendeu que a adição seja feita apenas ao trigo importado, para não prejudicar os produtores nacionais. (fonte: Agência Câmara)

Milho Caatingueiro será relançado na AgrifamBahia O milho Caatingueiro, desenvolvido pela Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju – SE) e Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas – MG), será relançado na II Feira da Agricultura Familiar (AGrifam Bahia), que será realizada de 1 a 3 de junho, em Irecê. Serão distribuídos 1,5 mil quilos da variedade que tem um ciclo superprecoce, sendo totalmente adaptada às condições do Semi-Árido nordestino. (fonte: Embrapa Tabuleiros Costeiros - Comunicação) O relançamento do Caatingueiro, que está sendo promovido pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e a Embrapa Tabuleiros Costeiros, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, será no dia 2 de junho. Os visitantes da Agrifam também terão a oportunidade de conhecer outras variedades de milho (Sertanejo, Asa Branca, São Francisco, Assum Preto), feijão, sorgo e milheto geradas e recomendadas pelo Programa de Melhoramento de Plantas da Embrapa Tabuleiros Costeiros para pequenos e médios produtores do Nordeste do Brasil. Elas estarão expostas nas unidades de demonstração que foram implantadas no Centro de Profissionalização do Agricultor Centrefertil. Segundo o pesquisador Hélio Wilson de Carvalho, o mercado potencial do Caatingueiro é promissor. “Existem mias de um milhão de hectares nordestino onde esta variedade poderia ser cultivada”, informa o pesquisador. Após o plantio, o Caatingueiro precisa apenas de 90 dias para atingir a época da colheita. Essa superprecocidade é muito importante para assegurar uma boa produtividade em curto período chuvoso com menos riscos de frustrações de safras, freqüentes no Semi-Árido. A produtividade média é de duas a três toneladas por hectare, mas ele tem potencial genético para atingir até cinco toneladas. A Agrifam é uma realização do Governo da Bahia através da Secretaria da Agricultura do Estado, com apoio de diversas entidades. (fonte: Embrapa Tabuleiros Costeiros - Comunicação)

Avestro firma parceria com empresa de identificação animal A Avestro S/A acaba de firmar parceria com a empresa Animalltag, especializada na produção de microchip para identificação animal. A partir de agora, todos os criadores de avestruz que fornecem aves para a Avestro e estão ingressando no Selo de Qualidade da empresa, podem adquirir os microchips com a Animalltag, e contar com algumas vantagens oferecidas.(fonte: Matriz da Comunicação) Entre elas, estão os relatórios de controle dos animais, fornecidos pela Animalltag. Estes relatórios são elaborados de acordo com a numeração individual das aves e englobam diversos detalhes, entre eles, um controle amplo sobre cada animal e em qual fase cada um se encontra. “O microchip também possui uma cobertura antimigratória, que assegura que o mesmo não irá se deslocar do pescoço do avestruz, onde ele é fixado, e se perder pelo corpo da ave”, explica Denise Sandreschi dos Santos, zootecnista da Avestro e responsável pela implementação do Selo de Qualidade da empresa. “Optamos pela parceria com a Animalltag em virtude de ser uma empresa séria, que apresenta um sistema seguro, e também é bastante conhecida pelos criadores de avestruz”, comentou Giovanni Costa, diretor presidente da empresa. “Esta parceria é de suma importância, pois retrata um grande salto final rumo à conquista definitiva de uma rastreabilidade segura na carne de avestruz. O microchip é uma ferramenta indispensável como gerenciadora na rastreabilidade do avestruz, que irá gerar resultados positivos tanto na carne como na genética do animal”, destaca Ruy Cereda, gerente comercial da empresa Animalltag. Selo de Qualidade A Avestro S/A está implementando em suas fazendas associadas seu Selo de Qualidade, sendo a única empresa no mundo a ter este diferencial no segmento da estrutiocultura (criação de avestruzes). “Nosso objetivo é melhorar e padronizar a qualidade dos animais, garantindo assim uma maior segurança alimentar de nossos produtos aos nossos clientes”, ressalta Denise. Ao iniciar o processo de implementação, Denise explica que o produtor receberá um protocolo e o regulamento geral do Selo de Qualidade, e também um software no qual ele registrará toda rastreabilidade do animal que seguirá para o abate. “Cada avestruz destinado ao abate será identificado pelo microchip da Animalltag após o nascimento, o que permitirá todo acompanhamento necessário durante seu desenvolvimento”. (fonte: Matriz da Comunicação)

Brasil deve produzir safra recorde de cana-de-açúcar A produção brasileira na safra de cana-de-açúcar em 2006/2007 está estimada em 469,8 milhões de toneladas. É a maior da história, superando em 8,9% a safra anterior (431,4 milhões de toneladas). O número consta no 1º levantamento desta safra realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os números foram divulgados hoje (31/05) pelo diretor de Logística e Gestão Empresarial da empresa, Sílvio Porto. (fonte: MAPA - Imprensa) De acordo com a Conab, o crescimento se deve à ampliação e à abertura de novas usinas e destilarias para atender a fabricação de açúcar e álcool. Para o diretor da Conab, o crescimento da estimativa da produção vai permitir a estabilidade de preços tanto de açúcar como de álcool. Do total apurado, 423,4 milhões de toneladas de cana serão destinados à indústria sucroalcooleira, sendo 237,1 milhões de toneladas para a produção de açúcar, o que deve resultar em 584,9 milhões de sacas de 50 quilos. Já a industrialização total de álcool (hidratado, anidro e neutro) vai consumir 186,3 milhões de toneladas de cana, gerando 17,8 bilhões de litros. O restante da produção (46,4 milhões de toneladas) será destinado a outros fins, como cachaça, rapadura, ração animal e sementes para plantio. A área plantada na safra atual também aumentou em 5,4%, passando de 5,8 milhões de hectares em 2005/2006 para 6,2 milhões de hectares. O crescimento é resultado da ocupação de parte das áreas antes usadas pela pecuária e pelo plantio de grãos. Para Silvio Porto, a rentabilidade do setor pesou na decisão dos pecuaristas e produtores de grãos na escolha pelo plantio da cana-de-açúcar. “Em vários estados do país, com destaque para o Paraná, Goiás e São Paulo, observamos a substituição da pecuária e também de lavouras como de mandioca, soja e milho pela plantação de cana”, disse Porto. Região - O Centro-Sul é responsável por 86,8% da produção desta cultura no País, sendo o estado de São Paulo o maior produtor, com 282,2 milhões de toneladas, ou 60,1% da colheita nacional, em uma área de 3,2 milhões de hectares. Já o Norte/Nordeste contribui com 13,2% da produção total. O estudo de campo foi realizado na primeira quinzena de maio e contou com a participação de 79 técnicos. Foram entrevistados 548 representantes de 430 entidades, entre usinas, destilarias, sindicatos, associações, órgãos públicos e privados. O resultado vai subsidiar o governo federal nas decisões do agronegócio, principalmente no que se refere à destinação da matéria-prima agrícola. A pesquisa é também subsidiada pelo Geosafras (pesquisa por satélite), programa que utiliza informações baseadas em geotecnologia. O segundo levantamento será realizado pela Conab em agosto. (fonte: MAPA - Imprensa)

Palestras vão atualizar imprensa sobre Influência Aviária O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai apresentar um balanço das ações que vem desenvolvendo para prevenir a entrada da gripe aviária no país. A palestra, a cargo do veterinário Luiz Cláudio Coelho, da Coordenadoria de Sanidade Avícola do Mapa, será realizada sexta-feira próxima (02/06) às 10 horas, no encerramento da I Rodada de Atualização para a Imprensa sobre Influenza Aviária/Pandemia de Gripe, no auditório do anexo I do Palácio do Planalto. (fonte: MAPA - Imprensa) O evento, que começa às 9 horas, contará também com exposições da médica epidemiologista, infectologista e consultora da Organização Pan-americana da Saúde - Opas/|OMS, abordando a doença no contexto mundial. Na seqüência, o médico epidemiologista e coordenador de Doenças Imunopreveníveis do Ministério da Saúde, Fernando Barros, falará sobre o Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Gripe. Organizado pela Subsecretaria de Imprensa e Porta-Voz da Presidência da República, o encontro visa divulgar e atualizar iniciativas que o governo federal vem implementando para a prevenção da doença. Mesmo sem registrar nenhuma ocorrência da gripe, o Brasil vem, desde 2003, desenvolvendo ações preventivas, considerando os riscos à saúde pública e as perdas econômicas que poderiam resultar de sua introdução no país. Entre outras medidas, o Ministério da Agricultura vêm realizando o monitoramento de aves migratórias com a coleta de material para exames laboratoriais, capazes de identificar a presença do vírus. Numa ação conjunta com outras áreas governamentais vem sendo intensificados também o controle e vigilância nos aeroportos para impedir a entrada de produtos capazes de hospedar o vírus. (fonte: MAPA - Imprensa)

Concurso do MAPA continua adiado A Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), informou hoje que continua adiada a realização do concurso público para os cargos de Agente de Atividades Agropecuárias e Agente de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal. Desta forma, a data da realização das provas, anteriormente prevista para o dia 4 de junho, também fica adiada.(fonte: MAPA - Imprensa) Para dar prosseguimento ao processo seletivo, o Mapa aguarda comunicação da 14ª e 16ª Varas de Justiça Federal do Estado do Rio de Janeiro, onde se encontram em trâmite ações populares solicitando que as inscrições sejam recebidas pela empresa AOCP não somente pela Internet, mas também por outros meios. “Por esta razão, neste momento, estamos impossibilitados de cumprir as datas estabelecidas nos dois editais do concurso (edital nº 1, de 28 de abril de 2006, e edital nº 2, de 18 de maio de 2006)”, esclareceu a Subsecretária de Planejamento, Orçamento e Administração, Maria Cristina Chaves Silvério, por meio de comunicado. Todo o cronograma do concurso será alterado. O concurso oferecerá 340 vagas para Agente de Atividades Agropecuárias, das quais 14 destinadas a portadores de necessidades especiais, a serem distribuídas para os estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo. Outras 14 vagas serão destinadas para o cargo de Agente de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal em Brasília e São Paulo, sendo uma vaga reservada para portador de necessidades especiais. O Coordenador-Geral de Recursos Humanos do Mapa, Jorge Helder Freire Coutinho, informou que as novas datas de homologação das inscrições, das provas e dos resultados serão divulgados oportunamente. (fonte: MAPA - Imprensa)

PR: Lei dos trangênicos é declarada insconstitucional Além de ser obrigado a escoar soja transgênica pelo Porto de Paranaguá, o Governo do Paraná terá que alterar também sua lei estadual sobre rotulagem de alimentos produzidos a partir de transgênicos, pois, de acordo com decisão do Plenário do Supremo Tribunal Federal, STF, desta quarta-feira, 31 de maio, a Lei N° 14.861/05 é inconstitucional. Os ministros acataram por unanimidade a decisão da relatora do processo, ministra Ellen Gracie. (fonte: Barcelona Soluções Corporativas) Entenda o caso Em dezembro de 2005, o PFL deu entrada no STF com a ADIN N° 3645, solicitando a declaração de inconstitucionalidade da lei paranaense de rotulagem. Em sua exposição de motivos, o partido alegava que é competência da União normatizar questões referentes à produção e consumo de produtos transgênicos, tais como informações que devam constar nos rótulos dos alimentos. Vale lembrar inclusive que, no caso de transgênicos, já há norma federal, o Decreto N° 4.680/2003, regulando a informação sobre a composição transgênica no rótulo dos alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal. Segundo a argumentação do PFL, aos Estados caberia apenas legislar de forma complementar à norma federal, dispondo sobre peculiaridades regionais, mas sempre respeitando os limites e diretrizes da norma federal. De acordo com o Decreto Federal N°4.680/2003, apenas produtos que contenham percentual de OGM superior a 1% em sua composição integral devem ser rotulados. A Lei paranaense desconsiderava o limite de 1% de presença de OGM. “Impor obrigação de rotulagem sem observar o limite previsto na norma federal é inconstitucional, pois cria uma nova regra de rotulagem específica para o Paraná, o que atinge em cheio a indústria e o consumo no País, uma vez que os produtos não são envasados para circulação e comercialização apenas neste Estado”, explica o advogado Reginaldo Minaré, mestre em Direito pela Universidade de Piracicaba e especialista em Biotecnologia. “Esta decisão do STF é importante, pois serve como alerta aos outros estados da federação para que não incorram no mesmo erro”, reforça o advogado. Em março, o Ministério Público Federal também já havia concedido parecer favorável à declaração de inconstitucionalidade da Lei N° 14.861/05, informando que a lei estadual paranaense usurpava competência da União para dispor sobre normas gerais referentes à produção e consumo, bem como proteção e defesa da saúde. Embarque de soja transgênica No início de abril, o STF havia determinado ao Governo do Paraná que permitisse o embarque de soja transgênica pelo Porto de Paranaguá. A decisão, também proferida pela ministra Ellen Gracie, confirmando uma liminar do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª região determinava o embarque imediato de soja transgênica no Porto. Na ocasião, a ministra justificou sua decisão, alegando que “além de contrariar a legislação federal, a recusa do porto de Paranaguá em exportar transgênicos poderia comprometer até mesmo a balança comercial brasileira”.(fonte: Barcelona Soluções Corporativas)

Comissão de ministros e deputados acompanhará execução do pacote Uma comissão formada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério da Fazenda, Banco do Brasil e Comissão de Agricultura da Câmara acompanhará a execução do Plano Agrícola e Pecuário 2006/07 e das medidas emergenciais e estruturais de apoio ao setor agropecuário. Além disso, o grupo analisará a viabilidade de atender a novos pedidos apresentados ao governo federal por representantes dos produtores rurais e das cooperativas agropecuárias, como a simplificação das importações de insumos genéricos.(fonte: MB Comunicação) Essas são as principais decisões da audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, requerida e articulada pelo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, deputado federal Odacir Zonta (PP/SC), com os ministros Roberto Rodrigues (Agricultura) e Guido Mantega (Fazenda) para avaliar as recentes medidas do pacote agrícola recém-editado pelo governo federal. Em mais de cinco horas de reunião, a audiência pública permitiu concluir que existem lacunas no conjunto de medidas de apoio ao setor agrícola para enfrentar a crise provocada por problemas cambiais, climáticos, de custos de produção e logísticos. Na semana passada, o governo federal divulgou o Plano Agrícola e Pecuário, que conta com R$ 60 bilhões para custeio, comercialização e investimento, e autorizou a negociação de dívidas agrícolas estimadas em cerca de R$ 15 bilhões. “A crise é muito complexa, muito ampla e tem muitas faces. Por isso, precisamos, depois do pacote, monitorar o gerenciamento das medidas anunciadas para que as coisas realmente aconteçam e não fiquem apenas no papel”, destacou o deputado Odacir Zonta. A comissão acompanhará todos os procedimentos de implementação das medidas de apoio aos agricultores e também trabalhará para fazer com que haja avanços nas negociações para ampliar os benefícios ao setor, responsável hoje por 28% do nosso Produto Interno Bruto (PIB), 37% das exportações totais do país e 37% dos empregos. (fonte: MB Comunicação)

Autoridades abrem Expocafé 2006 Durante solenidade prestigiada por várias autoridades locais, estaduais e federais, foi aberta a 9ª Edição da EXPOCAFÉ. Em seu discurso de abertura, o Presidente da EXPOCAFÉ Prof. Nilson Salvador ressalta a importância do evento como grande incentivador dos produtores ao profissionalismo, no tocante á melhoria de qualidade do produto, bem como a melhoria no gerenciamento de seu empreendimento agrícola e até mesmo, como potencial parceiro do cafeicultor para o aproveitamento das potencialidades de seu terreno. (fonte: Multicom) Os debates e os discursos proferidos durante o evento e entre os participantes e visitantes, falam do café como grande gerador de divisas e empregos e, ainda, mantém o homem no campo proporcionando o equilíbrio social e conservando a propriedade agrícola. Contrapartida Outra discussão constante durante o evento e entre os participantes, é a contrapartida desse esforço constante do cafeicultor pela manutenção da produção e posição na economia brasileira: o empresário e agricultor encontram atualmente um câmbio desfavorável, elevadíssima tributação, juros altos e transporte caro. Objetivo para a produção Além de ser a maior feira do café do Brasil, a EXPOCAFÉ, organizada pela UFLA – Universidade Federal de Lavras em parceria com a Prefeitura de Três Pontas sob a gestão de Paulo Luiz Rabello, EMATER, EPAMIG, IMA, Cooperativas COCATREL E UNICOOP e a SEAPA mostra estandes voltados ao ensino, pesquisa, extensão e produção. Os produtos e serviços oferecidos na EXPOCAFÉ levam ao melhor profissionalismo do empresariado, otimização no gerenciamento do sistema produtivo, melhoria na comercialização e na qualidade do café com maior redução de custo por produto. Indústria A EXPOCAFÉ também mostra e atrai grandes parceiros da indústria cafeeira para o desenvolvimento de novos produtos, redução de preços e lançamentos de novidades. Interlocutor Esta edição da EXPOCAFÉ traz também a novidade de ser um interlocutor entre os produtores e o Governo. Os agricultores se sentem órfãos numa economia que se faz surda perante os seus anseios. Sendo assim, um dos papéis fundamentais da EXPOCAFÉ neste ano, é a busca de se sensibilizar o Governo Federal para os problemas da cafeicultura. Discursos Em seu discurso, o presidente do CNC – Conselho Nacional do Café, Maurício Miarele, presente na solenidade, transmite ao presidente da EPAMIG e representante do Governo do Estado de Minas Gerais, Dr. Baldonedo Arthur Napoleão, também presente na abertura do evento, o convite ao Governador Aécio Neves para que interceda em favor dos produtores perante o Governo Federal: “É inadmissível o descaso, a insensibilidade do quando se trata das questões do café. Fizemos um grande esforço para incluir o café no pacote de auxílio á agricultura; vimos que as medidas de apoio, não incluem o café. Nossa demanda é para os produtores que têm as dívidas do alongamento e são os mesmos que investiram durante a crise de 2001/2004, investiram, se endividaram e sustentaram o parque cafeeiro que hoje é um grande patrimônio da nação”, diz Miarele. Várias autoridades presentes discursaram para um público já recorde no primeiro dia. A EXPOCAFÉ apresenta 139 estandes vendidos com as mais diversas opções de negócios e serviços. Durante os 3 dias do evento, os expositores estarão oferecendo ao público, vários brindes a serem sorteados, inclusive, um caminhão de calcário. A feira acontece até o dia 02 de junho, das 8h às 20h. (fonte: Multicom)

Rodrigues está otimista com relação a agricultura Duas mensagens fortes foram dadas por Roberto Rodrigues na Reunião Geral de Chefes da Embrapa: que a agroenergia é um horizonte certo para o Brasil e que há uma mudança de rumo dentro do Governo a favor da agricultura. Um tom político e forte marcou o início do terceiro dia da Reunião Geral de Chefes da Embrapa, que está ocorrendo em Brasília nesta semana. Exatamente às oito horas da manhã o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, iniciou uma apresentação – que ele mesmo chamou de desabafo – pontuada por momentos de grande emoção e reveladores para muitos dos membros da alta administração da nossa Empresa.(fonte: Embrapa - Comunicação) “Perguntei ao Eliseu Alves, ex-presidente da Embrapa , o que eu deveria falar aqui para vocês. E ele me aconselhou: fale com o coração. E é isso que vou fazer agora”, iniciou o Ministro, logo após afirmar que era uma honra participar novamente da reunião de chefes da Empresa. “Tenho duas mensagens para vocês”, antecipou ele. “A primeira é sobre a Agroenergia. Tenho participado de reuniões com autoridades de todo o mundo. O mundo inteiro despertou para a questão da Agroenergia e está chamando o Brasil para participar desse processo, porque somos realmente referência”, explicou Rodrigues. Ele novamente ressaltou que o Brasil tem todas as condições de liderar esse processo, pois temos capital intelectual e tecnológico para isso. “Mas podemos perder essa liderança se não formos ágeis o suficiente para alavancar a Agroenergia no nosso país”, setenciou. “Nas últimas semanas tive encontros com grupos japoneses, que estão interessados em financiar projetos de Agroenergia no Brasil, e com David King, assessor do Governo da Inglaterra, que propôs um acordo com o Governo Lula para desenvolvermos uma projeto de Agroenergia para a África, onde o Brasil entraria com o conhecimento e eles com o financiamento. Na semana que vem vou me encontrar com Jeb Bush, governador da Flórida e irmão do Presidente Bush, que defende a diminuição de tarifas para a entrada do etanol brasileiro nos EUA. Dias depois terei encontros marcados com grupos canadenses. Todos querem nossa parceria para desenvolver projetos de Agroenergia, estão nos chamando para isso. E nós não podemos perder essa oportunidade”, defendeu Roberto Rodrigues, conclamando a Embrapa para estar unida a esse desafio. O Ministro ainda revelou que uma nova janela está sendo aberta pela Petrobrás: “A Petrobrás está descobrindo que pode misturar até 15% óleo bruto de soja ou de qualquer outra oleaginosa ao petróleo bruto, para desenvolvimento de todos os outros derivados, como gasolina, gás etc”. Ele salientou que isso pode abrir inúmeras outras possibilidades para o crescimento da Agroenergia no Brasil e no mundo. Desabafo – “A segunda mensagem que gostaria de passar para vocês é de otimismo com relação à agricultura brasileira. Todos sabem da crise que o agronegócio vem passando e que conseguimos arrancar com muita luta alguns mecanismos para rolagem da dívida dos produtores”, afirmou Rodrigues. “E pretendemos criar mais mecanismos estruturantes para garantir a agricultura do futuro. Entrei no Ministério com o objetivo de fazer isso, mas confesso que não consegui ainda”. “Mas tenho que admitir que as coisas, depois de tanto tempo, estão mudando. Dilma Roussef e Guido Mantega têm sido enormes parceiros para ajudar a agricultura brasileira a sair dessa crise. Isso ficou evidente nos últimos dias. E isso se deve também à firmeza do Presidente Lula”, disse Roberto Rodrigues. Ele garantiu que a relação realmente mudou e que queria compartilhar com alegria essa novidade com os chefes da Embrapa. “Posso sair com a missão ainda não cumprida, mas pelo menos encaminhada positivamente”, afirmou. “E para isso a contribuição da Embrapa foi relevante. Silvio Crestana e toda essa equipe maravilhosa são mais que colaboradores. Vocês foram assessores diretos, parceiros. E o nome da Embrapa é sempre um aval no mundo inteiro para a agricultura brasileira, onde quer que eu vá”, admitiu. Roberto Rodrigues concluiu sua apresentação com uma metáfora : “Avançamos positivamente, mas mais que isso, firmamos uma mudança de rumo do Governo, com ventos favoráveis às velas do agronegócio nacional”. (fonte: Embrapa - Comunicação)





Fonte: Da Assessoria

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