Com turbulência, mercado espera corte menor de juros nesta semana
Até o final do ano, as instituições financeiras mantiveram a previsão de que a taxa chegará a 14,25% ao ano.
O corte previsto é menor do que o ocorrido nas últimas reuniões do Copom. Na ata do último encontro, em abril, o Banco Central já falava em maior "parcimônia" nas próximas decisões.
Além disso, o mercado tem operado com bastante volatilidade nos últimos dias devido à expectativa de um aumento maior do que esperado nos juros nos Estados Unidos.
Com os investimentos nos EUA mais atrativos, deve haver menor ingresso de capitais no Brasil e em outros países emergentes.
Sobre a inflação, a expectativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial de preços do governo, foi mantida em 4,32%. A meta para este ano é de 4,5%.
A previsão para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) passou de 3,07% para 3,17%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado), a expectativa passou de 3,02% para 3,13%.
A previsão para o crescimento da economia ficou praticamente estável. O boletim Focus, realizado semanalmente pelo BC, aponta para um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 3,59%, contra 3,58% da semana anterior. Já sobre a produção industrial, os analistas esperam um crescimento de 4,5%, igual ao levantamento anterior.
Já a projeção em relação ao superávit comercial --saldo positivo entre exportações e importações-- passou de US$ 40,06 bilhões para US$ 40,5 bilhões.
Para o dólar, os analistas esperam que a cotação neste mês fique em R$ 2,16 e, até o final do ano, chegue a R$ 2,20.
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