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Nacional
Sábado - 27 de Maio de 2006 às 10:41

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Nagashi Furokawa, ex-secretário de Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo, que pediu demissão ontem, afirmou em entrevista à Folha que o governo estadual "negociou" com o Primeiro Comando da Capital (PCC), ao permitir a visita de uma advogada a um dos chefes da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. A afirmação contradiz o a versão da administração Cláudio Lembo (PFL), governador do estado, que nega que tenha havido qualquer negociação com a facção criminosa. "É evidente que houve negociação. O que não houve foi acordo. O Estado não cedeu. (...) Foi tão transparente que a advogada foi levada de avião pelo governo. A advogada só conversou. Nenhum pedido foi atendido.", afirmou.

Em outro trecho da entrevista, Furokawa declara que "não há vencidos nem vencedores" na queda de braço entre ele e o Secretário de Segurança do estado, Saulo Abreu Filho. "Há uma dificuldade de entendimento entre a minha pessoa e o secretário. Não por culpa dele e, creio, não por culpa minha. Pensamos diferente. Temos visões diferentes da vida, ideologias diferentes", declarou.

Nagashi Furokawa pediu demissão depois de enfrentar, nas últimas semanas, uma crise na segurança pública com os ataques a policiais e diversas rebeliões ligadas ao PCC.





Fonte: Terra

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