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Cidades/Geral
Quarta - 24 de Maio de 2006 às 07:01

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Advogado de defesa da ex-funcionária do Ministério da Saúde, Eduardo Mahon afirmou que a decisão do TRF representa a "desmoralização da Polícia Federal e da Justiça Federal". "Eles (PF e justiça) erraram a partir da declaração da Maria da Penha, quando ela apontou nomes de parlamentares. Eles tinham que ter enviado para o Supremo Tribunal Federal imediatamente".

Eduardo Mahon já havia protocolado no STF uma reclamação questionando a competência, assim como outros advogados e a própria Procuradoria da Câmara Federal, que na semana passada impetrou outra reclamação no TRF pedindo para que fosse apurado a responsabilidade da 2º Vara Federal de Mato Grosso no processo. "Houve precipitação. Atropelaram o foro competente", acrescentou Mahon.

Advogado do ex-funcionário da Associação Mato-grossense dos Municípios, José Wagner dos Santos, Ulisses Rabaneda afirma que a decisão do TRF veio "confirmar a visão jurídica de todos os advogados". "Tentaram passar por cima da legislação para manter o processo em Mato Grosso. Subindo para o STF, o descrédito vai perpetuar por bom tempo na justiça de nosso Estado".

Rabaneda, assim como Eduardo Mahon, tentaram remeter o processo para o Acre, onde as investigações tiveram início em 2003 e o processo foi arquivado porque o Ministério Público entendeu que não houve superfaturamento nas ambulâncias.





Fonte: A Gazeta

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