Ex-servidor dos Correios que recebeu propina depõe na PF
Há cerca de um ano, uma fita de vídeo reproduzida pela revista Veja e exibida pela TV Globo mostrou Marinho recebendo propina de R$ 3.000 e afirmando que funcionava na ECT uma rede de corrupção da qual o chefe seria o então presidente do PTB, Roberto Jefferson.
Essa declaração de Marinho e entrevistas de Jefferson afirmando que o então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, seria o chefe dos esquemas de corrupção deram origem à CPI Mista dos Correios e à CPI do Mensalão.
Na Polícia Federal, o inquérito sobre os Correios deverá ser concluído no próximo dia 26 e enviado pela PF ao Supremo Tribunal Federal, por causa de envolvimento de parlamentares, que têm direito a esse foro especial.
Durante o inquérito da PF, foram auditados mais de 600 contratos entre a ECT e empresas privadas envolvendo mais de R$ 6 bilhões. As auditorias mostram irregularidades em mais de 40% dos contratos. O depoimento é tomado em sigilo pelo delegado Luiz Flávio Zampronha, encarregado do inquérito.
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