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Economia
Sábado - 20 de Maio de 2006 às 09:51

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Mulheres bordadeiras das comunidades de Varginha e Morrinhos, em Santo Antônio de Leverger (27 quilômetros de Cuiabá), apresentaram nesta sexta-feira (19.05), no Centro Comunitário de Varginha, a primeira exposição de seus trabalhos artesanais feitos a partir de uma parceria entre a prefeitura de Santo Antônio de Leverger, Sebrae-MT e SETCs do Governo do Estado.

Este incentivo já está possibilitando que donas-de-casa das duas comunidades incrementem suas rendas familiares, usando a criatividade para desenhar e bordar temas que retratam a cultura e as paisagens locais.

“Nós contamos com a parceria da primeira-dama [de Leverger] Nalzira Ribeiro, que fez questão que nós nos uníssemos com Varginha para realizar esse trabalho e hoje, eu tenho pago minha faculdade particular com a renda que tiro da venda desses bordados”, salientou Marina Gonzaga, bordadeira da comunidade de Morrinhos.

Alguns trabalhos foram feitos em conjunto pelas artesãs, como uma colcha, por exemplo, estampada com vários desenhos que identificam a região.

“Esse foi nosso primeiro trabalho e significa uma grande ajuda lá em casa e se depender da gente, nós vamos aprimorar esse trabalho cada vez mais”, afirmou Maria Filomena Santos, de Varginha, que se uniu a outras cinco bordadeiras para fazer a arte da colcha.

Segundo Maria Pinheiro, assistente social da prefeitura de Santo Antônio de Leverger, que representou a primeira-dama, Nalzira Ribeiro, a Secretaria Municipal de Bem-Estar Social vai continuar incentivando as atividades da bordadeiras como forma de garantir “não só o crescimento financeiro como também o desenvolvimento social das famílias sustentadas por elas”.

A secretária Nalzira, conforme justificou Maria Pinheiro, está viajando trabalho com outras primeiras-damas de Mato Grosso, para o Estado de São Paulo.

Conforme adiantou a secretária de Cultura de Leverger, Henriete Albuquerque, a prefeitura vai incentivar também a exposição desses produtos em locais onde há fluxo grande de turistas, especialmente os estrangeiros, “que sempre querem levar produtos que tenha a identidade de Santo Antônio”.

Os preços desses trabalhos artesanais ainda serão definidos pelo Sebrae-MT que, segundo a gestora da entidade, Débora Lapinski, dará uma padronização específica para cada peça bordado, o que será feito por meio de reuniões com as bordadeiras.

“Nos próximos 30 dias, no máximo, elas já saberão por quanto devem vender seus trabalhos”, garantiu Lapinski.





Fonte: 24 Horas News

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