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Saúde
Sexta - 10 de Janeiro de 2014 às 23:18

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Os bebês concebidos através de tratamentos de reprodução assistida, incluindo a fertilização in vitro, correm um maior risco de morrer no parto do que aqueles concebidos naturalmente, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira (9) na Austrália.


 
O estudo realizado pelo Instituto Robinson da Universidade de Adelaide também demonstrou que estes bebês têm o dobro de possibilidades de morrer nos primeiros 28 dias após o nascimento e de nascer de forma prematura, enquanto a possibilidade de ter um peso abaixo do normal é triplicada.


 
Estas observações foram feitas a partir da análise de 300 mil nascimentos, entre eles 4.300 de bebês através de várias técnicas de reprodução assistida, ocorridos no estado da Austrália do Sul nos últimos 17 anos, informou a emissora australiana "ABC".


 
O chefe da pesquisa, Michael Davies, explicou que o estudo se centrou em analisar fatores como o peso ao nascer, a gestação e a morte fetal, e depois em compará-los entre si com todas as tecnologias utilizadas atualmente nas clínicas de reprodução assistida.


 
O cientista alertou que as mulheres que utilizam remédios para induzir a ovulação, como parte dos tratamentos de fertilidade, podem correr o risco de ter um perda fetal.


 
— O que notamos neste grupo de mulheres é que às vezes seus bebês, pelo menos nos casos de partos únicos, estão seriamente comprometidos no que se refere ao resultado pré-natal. Suas crianças eram 250 gramas mais leves. Além disso, essas mulheres têm sete vezes mais risco no raro, mas catastrófico resultado de ter uma perda fetal ou a uma morte neonatal.




Fonte: EFE

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