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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sexta - 19 de Maio de 2006 às 08:29

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No documento enviado por empresários do Vale do Araguaia, eles contam que a estratégia de atuação da Crystal em Mato Grosso inclui o patrocínio maciço de eventos regionais. “Oferecendo até mais do que os organizadores pedem. No Estado, a Crystal vem atuando ferozmente em grandes eventos, como feiras agropecuárias e shows. Os valores desembolsados para tais eventos são totalmente desproporcionais à receita que podem arrecadar”, diz trecho da denúncia.

Por meio da assessoria de imprensa, a Cervejaria Petrópolis explica que atua como qualquer outra empresa do setor de cervejas destina uma verba anual para propaganda e promoção de seus produtos -- cervejas Itaipava e Crystal. “As ações programadas visam a conquista e o fortalecimento de mercados de interesse da empresa. Por isso, ao patrocinar eventos, a cervejaria busca fidelizar o consumidor e não lucro imediato com o evento -- mesmo porque a cervejaria Petrópolis não é uma empresa de eventos. Trata-se de um investimento que pode trazer lucros futuros, com o aumento do consumo da marca”.

ORIGEM -- Um dos empresários mato-grossenses conta que o proprietário da Cervejaria Petrópolis, Walter Faria, começou no ramo como revendedor Schincariol, condição em que atuou até 1998. Possuía mais de 30 revendas situadas basicamente no interior de São Paulo e Mato Grosso. As revendas chegaram a vender mais de 60% de toda a produção das fábricas da Schincariol.

Em 1998, Farias vendeu suas revendas para a própria Schincariol. O mercado comenta que, na época, a operação teria custado R$ 170 milhões. “Comenta-se que tal venda deveu-se a uma forte pressão que a fiscalização fazendária de São Paulo desencadeou sobre a Schincariol em vista das práticas fiscais heterodoxas que adotava em conjunto com as revendas do senhor Faria”, revela o empresário.

Depois do negócio, Faria manteve seus principais funcionários e adquiriu as fábricas da Itaipava, em Petrópolis (RJ), e da Crystal, em Boituva, interior de São Paulo.

Em 1999, relembra o empresário, “contando com o conhecimento que tinha das praças e com os funcionários remanescentes, Farias iniciou suas atividades de venda. Como não poderia deixar de ser, seus alvos foram o interior de São Paulo, principalmente região de São José do Rio Preto, e o Estado de Mato Grosso”.





Fonte: Diário de Cuiabá

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