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Economia
Quarta - 17 de Maio de 2006 às 20:50

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A secretaria executiva da ACES (Associação Comercial e Empresarial de Sorriso) entrou em contato com várias associações do Estado para saber a visão do empresariado quanto ao fechamento do comércio em apoio ao movimento dos produtores rurais.

Em Rondonópolis, o comércio fechou parcialmente ontem pelo período da manhã e voltou a funcionar à tarde.

Em Tangará da Serra, o comércio fechou as portas a partir das 15:00 horas. Naquela cidade, tanto de órgãos públicos quanto o comércio se uniram e saíram em carreata pelas ruas da cidade.

Em Sinop o fechamento do comércio foi parcial e o escritório da Associação Comercial funcionou normalmente. A prefeitura municipal atendeu somente para recebimentos e trabalhos internos.

Já a Associação Comercial e Empresarial de Sorriso (ACES) sempre foi parceira dos produtores, mas não pode obrigar os seus associados a fecha as portas, uma vez que o comércio foi o primeiro segmento da economia a sentir o impacto da crise no campo. “Nosso faturamento é diário e dependemos de cada cliente. Na semana passada tivemos a Exporriso - que acabou abocanhando um grande volume de recursos de nossos munícipes, sendo que boa parte deste dinheiro foi para fora do município. Muitos comerciantes não entendem este apoio e dizem que é difícil baixar as portas por vários dias no mesmo mês”, frisou um dos diretores da entidade. Como a prefeitura e a câmara decretaram ponto facultativo, as ruas da cidade estão vazias.

Para se ter uma idéia da situação, as empresas beneficiadoras de arroz alegam ter comprado o produto dos agricultores que agora não deixam o produto sair da cidade. Consequentemente, os empresários não conseguem cumprir seus compromissos, a exemplo da folha de pagamento, energia elétrica e outros encargos. Também, se não vendem não recolhem impostos aos cofres públicos do Município e Estado.

Informações dão conta que o mercado de Cuiabá já está sendo abastecido por agricultores do Rio Grande do Sul que, embora participem do movimento, não estão bloqueando a saída de seus produtos do Estado e, consequentemente, conquistando novos mercados, prejudicando diretamente os empresário de nossa região.





Fonte: 24Horas News

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