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Politica Brasil
Terça - 25 de Abril de 2006 às 06:51
Por: Natacha Wogel

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O deputado federal e presidente do PL de Mato Grosso, Welinton Fagundes, afirmou ontem que a possibilidade de ele participar de uma chapa majoritária é muito remota. O parlamentar confirmou que o PP procurou o PL para propor uma aliança afim de que ele fosse o candidato ao Senado dos dois partidos na chapa do governador Blairo Maggi (PPS).

Com a candidatura de Welinton Fagundes ao Senado, o PP abriria mais espaço na disputa proporcional, uma vez que o liberal é considerado praticamente reeleito, caso dispute novamente a eleição proporcional.

Porém, Welinton Fagundes afirmou que o principal projeto do partido é cumprir a Cláusula de Barreira, ou seja, conquistar no mínimo 5% dos votos para deputado federal em Mato Grosso. “O PL não faz questão da majoritária. Nós só participaremos da majoritária se o projeto tiver consistência, se tivermos garantido o cumprimento da Cláusula de Barreira e se o PL puder participar da elaboração do projeto de governo”, frisou.

O dirigente afirmou que a proposta do PP é um ponto a mais de reflexão para o partido, que continua conversando com todos os segmentos políticos. “Eu diria que a possibilidade de Welinton participar da majoritária ainda é muito remota”, ponderou o parlamentar reafirmar a necessidade de cumprir a Cláusula de Barreira.

A proposta do PP surgiu depois que o deputado federal Pedro Henry desistiu da senatória em função da denúncia que o Ministério Público Federal protocolou denúncia contra 40 pessoas, incluindo Henry, envolvidas no chamado “mensalão”.

DIFICULDADES - Porém, deputado pelo quarto mandato, Welinton Fagundes é o principal nome do PL para deputado federal, o que faz a sua reeleição ser fundamental para o cumprimento da Cláusula de Barreira. Além disso, o PL e o PPS foram adversários nas eleições municipais em Rondonópolis, principal base do governador Blairo Maggi. Em nível de estado o PL sempre teve maiores ligações com o PSDB. O fato, ao mesmo tempo que pode agregar adversários, pode não ser bem entendido pelo eleitor.





Fonte: Diário de Cuiabá

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