O ano de 2005 foi o mais fatal da última década para os jornalistas

O ano de 2005 foi o mais mortífero da última década para os jornalistas no exercício de sua profissão, segundo o relatório anual da organização Repórteres sem Fronteiras (RSF).

No entanto, a RSF destaca algumas boas notícias em 2005, principalmente uma maior liberdade para os meios de comunicação em alguns países da América Latina.

Segundo o informe, publicado por ocasião da 16ª Jornada Internacional da Liberdade de Imprensa que será celebrada em 3 de maio, 63 jornalistas morreram em 2005, assim como cinco colaboradores da imprensa.

Pelo menos 807 jornalistas foram detidos e, no mínimo, 1.308 foram agredidos ou ameaçados e 1.006 meios de comunicação censurados.

A RSF publicou a atualização da lista de 37 "inimigos" da liberdade de imprensa, chamados de "depredadores", à qual foram acrescentados cinco novos nomes ou formações. São eles: o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, o primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, o chefe dos paramilitares colombianos, Diego Fernando Murillo Bejarano, o líder da guerrilha colombiana, Raúl Reyes, e os grupos armados tâmeis do Sri Lanka.