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Polícia Brasil
Quinta - 23 de Março de 2006 às 10:12
Por: Raquel Ferreira

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A Polícia Federal já cumpriu um mandado de busca e apreensão em Cuiabá em uma empresa , na empresa Transpantaneira, onde foram encontradas notas fiscais e livros de caixa, além de outros documentos que comprovam que a empresa comprava solventes químicos que somente poderiam ser utilizados na preparação de tintas e afins.

Os solventes eram levados para empresa de um dos envolvidos que os utilizava para adulterar gasolina e posteriormente distribuía para diversos postos de gasolina pertencentes à mesma empresa ou a terceiros nos três estados.

O delegado Rodrigo Bitencourt, da Polícia Federal, informou ao Gazeta Digital, que um dos suspeito de integrar a quadrilha estaria em Cuiabá, porém no endereço indiciado ele não foi encontrado. O suspeito é de São Paulo.

Segundo informações da Polícia Federal, milhões de litros de combustível eram adulterados mensalmente e abasteciam postos nos estado de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso. Muitos deles já foram identificados e são alvos desta operação policial.

Os envolvidos responderão pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade documental, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, dentre outros.

Investigação

O esquema de adulteração de combustível está sendo investigado pela Polícia Federal há quase dois anos. Trinte e seis equipes de policiais federais saíram nesta manhã para o cumprimento de mandados judiciais de prisões temporárias, além de 36 mandados de busca e apreensão e três mandados de seqüestro de bens móveis, nos municípios paulistas de Piracicaba, Limeira, Santa Bárbara D´Oeste, Cordeirópolis, Porto Feliz, Novo Horizonte, Guarujá, São Sebastião, além de Uberlândia/MG e Cuiabá/MT.

A PF cumpre os mandados em residências de envolvidos, empresas e outros locais utilizados pela organização para a preparação de documentos, como contratos sociais e notas fiscais, que disfarçariam as operações ilegais.

Além disso, serão apreendidos solventes e gasolina já adulterada. Os seqüestros serão de bens adquiridos ou utilizados nas operações criminosas, como carros, caminhões e outros veículos. Os mandados de prisão temporária (prazo de 5 dias) serão cumpridos contra os articuladores do esquema e os principais envolvidos.





Fonte: A Gazeta

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